As 10 ações que mais subiram e caíram na semana

São Paulo – O Ibovespa chegou a recuperar os 55 mil pontos no pregão de quinta-feira, mas o índice voltou a cair nessa sexta-feira, acumulando queda na semana.

O Ibovespa terminou o período com 54.194 pontos, leve baixa de 0,25% na semana. No ano, principal índice da bolsa acumula desvalorização de 4,51%.

Confira as 10 ações que mais subiram e caíram no Ibovespa nesta semana:

Suspensão derruba TIM, mas Oi escapa

Na semana passada, a simples ameaça de que o governo poderia suspender as vendas de novos planos da TIM em alguns Estados derrubou a ação da operadora de telefonia móvel, que caíram quase 8% num único pregão.

Nesta semana, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) agiu de verdade, suspendendo as vendas de novos chips não só da operadora como da Claro e Oi em diversos Estados do país. A Vivo escapou da medida.

A ação da agência derrubou os papéis da TIM, que terminaram como a maior queda do Ibovespa nesta semana. Os papéis da companhia foram muito mais punidos que os da Oi, que terminaram o período com leve alta.

Segundo analistas do BTG Pactual afirmaram em relatório, a empresa recebeu o maior impacto pois deixará de vender em regiões que respondem juntas por mais de 60% do mercado de telefonia móvel. Além disso, o banco avaliou que a punição reflete forte na imagem da companhia.

A analista Karina Freitas, da corretora Concórdia, fez a mesma avaliação de que a notícia tem peso negativo maior para a TIM. Ela lembra em relatório para clientes que as operadoras não concordam com alguns métodos usados como base para a decisão e buscarão reverter a medida.

“Contudo, acreditamos que a TIM e a Oi seguirão pressionadas pelo mercado e que as medidas adotadas pela agência abrem um precedente para que os órgãos de defesa do consumidor tomem medidas neste mesmo sentido (proibição das vendas), caso as empresas consigam reverter à situação na Anatel com base nos contratos e metas até então utilizados pelo regulador”, afirmou a analista em relatório.

BB passa B2W como maior alta nos últimos minutos

A B2W passou o pregão desta sexta-feira como a maior alta da semana disparada, mas sem novas notícias influenciando o papel. Dois analistas que conversaram com EXAME.com disseram que a ação vem sofrendo apostas especulativas nos últimos dias.

O histórico recente do papel mostra uma tendência nada definida, na qual o papel vem registrando dias de forte alta e queda. Só neste mês, por exemplo, o papel chegou a subir 10,37% no pregão do dia 3 e outros 10,12% no dia 10.

Prova dessa volatilidade é que nos últimos minutos do pregão a empresa desacelerou os ganhos semanais e as ações do Banco do Brasil passaram na frente, com uma alta de mais de 8% no período.

No radar dos investidores em B2W, está a divulgação do balanço do segundo trimestre, programada para meados de agosto. O cenário não é dos mais animadores. Em relatório enviado para clientes, os analistas do J.Safra afirmam esperar baixo crescimento e baixas margens mais uma vez.

No documento, eles disseram esperar um crescimento de um digito para a receita líquida em relação ao mesmo período do ano passado, mesmo com uma base de comparação baixa. Mesmo com juros menores, os resultados sobre o primeiro trimestre também não devem apresentar alta. Eles esperam também que a empresa reporte prejuízo pelo sétimo semestre consecutivo.

A empresa tem recomendação de underperform (desempenho abaixo do mercado), com preço-alvo estimado em 7,20 reais.

São Paulo – O Ibovespa chegou a recuperar os 55 mil pontos no pregão de quinta-feira, mas o índice voltou a cair nessa sexta-feira, acumulando queda na semana.

O Ibovespa terminou o período com 54.194 pontos, leve baixa de 0,25% na semana. No ano, principal índice da bolsa acumula desvalorização de 4,51%.

Confira as 10 ações que mais subiram e caíram no Ibovespa nesta semana:

Suspensão derruba TIM, mas Oi escapa

Na semana passada, a simples ameaça de que o governo poderia suspender as vendas de novos planos da TIM em alguns Estados derrubou a ação da operadora de telefonia móvel, que caíram quase 8% num único pregão.

Nesta semana, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) agiu de verdade, suspendendo as vendas de novos chips não só da operadora como da Claro e Oi em diversos Estados do país. A Vivo escapou da medida.

A ação da agência derrubou os papéis da TIM, que terminaram como a maior queda do Ibovespa nesta semana. Os papéis da companhia foram muito mais punidos que os da Oi, que terminaram o período com leve alta.

Segundo analistas do BTG Pactual afirmaram em relatório, a empresa recebeu o maior impacto pois deixará de vender em regiões que respondem juntas por mais de 60% do mercado de telefonia móvel. Além disso, o banco avaliou que a punição reflete forte na imagem da companhia.

A analista Karina Freitas, da corretora Concórdia, fez a mesma avaliação de que a notícia tem peso negativo maior para a TIM. Ela lembra em relatório para clientes que as operadoras não concordam com alguns métodos usados como base para a decisão e buscarão reverter a medida.

“Contudo, acreditamos que a TIM e a Oi seguirão pressionadas pelo mercado e que as medidas adotadas pela agência abrem um precedente para que os órgãos de defesa do consumidor tomem medidas neste mesmo sentido (proibição das vendas), caso as empresas consigam reverter à situação na Anatel com base nos contratos e metas até então utilizados pelo regulador”, afirmou a analista em relatório.

BB passa B2W como maior alta nos últimos minutos

A B2W passou o pregão desta sexta-feira como a maior alta da semana disparada, mas sem novas notícias influenciando o papel. Dois analistas que conversaram com EXAME.com disseram que a ação vem sofrendo apostas especulativas nos últimos dias.

O histórico recente do papel mostra uma tendência nada definida, na qual o papel vem registrando dias de forte alta e queda. Só neste mês, por exemplo, o papel chegou a subir 10,37% no pregão do dia 3 e outros 10,12% no dia 10.

Prova dessa volatilidade é que nos últimos minutos do pregão a empresa desacelerou os ganhos semanais e as ações do Banco do Brasil passaram na frente, com uma alta de mais de 8% no período.

No radar dos investidores em B2W, está a divulgação do balanço do segundo trimestre, programada para meados de agosto. O cenário não é dos mais animadores. Em relatório enviado para clientes, os analistas do J.Safra afirmam esperar baixo crescimento e baixas margens mais uma vez.

No documento, eles disseram esperar um crescimento de um digito para a receita líquida em relação ao mesmo período do ano passado, mesmo com uma base de comparação baixa. Mesmo com juros menores, os resultados sobre o primeiro trimestre também não devem apresentar alta. Eles esperam também que a empresa reporte prejuízo pelo sétimo semestre consecutivo.

A empresa tem recomendação de underperform (desempenho abaixo do mercado), com preço-alvo estimado em 7,20 reais.