As 10 ações que mais caíram e subiram na semana

São Paulo – Com uma ajuda da economia americana, o índice Bovespa conseguiu terminar a semana em alta. O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos revelou que 146 mil empregos foram criados no mês de novembro. O número veio muito acima dos 90 mil que eram aguardados pelo mercado. A notícia impulsionou a bolsa na sexta-feira e, com isso, terminou a semana em alta de 1,76%.

“A primeira semana de dezembro foi de certa volatilidade para as principais bolsas internacionais, assim como para o Ibovespa. Mais uma vez, as notícias vindas da Europa, China, e principalmente, os desdobramentos da situação fiscal norte-americana movimentaram os mercados. Além disso, a semana contou com a forte agenda econômica, que trouxe indicadores de peso ao longo dos últimos dias”, avalia a Ágora Corretora, em relatório.

Alta

As ações da incorporadora Gafisa dispararam nesta semana. Além de ter realizado o “Gafisa day” com investidores, que parece ter sido bem recebido pelo mercado, a empresa subiu amparada com os estímulos do governo por meio da desoneração da folha de pagamentos e uma recomendação de compra do Bank of America Merrill Lynch.

“Reiteramos a nossa recomendação de compra para Gafisa baseado em nossa visão de que a reviravolta da empresa deve continuar em 2013”, ressaltaram os analistas Carlos Peyrelongue e Fanny Oreng, em relatório. O preço-alvo é de 5,75 reais. Além disso, o mercado continua a esperar uma solução para a rentável divisão de negócios Alphaville, que pode culminar em um IPO ou venda.

Queda

O frigorífico Marfrig encerrou a semana com o pior desempenho. A companhia finalizou nesta semana uma oferta de ações que resultou na entrada de 1,05 bilhão de reais no caixa. O valor irá ajudar a aliviar a situação financeira da empresa, mas não a retira de um nível desconfortável de endividamento.

“Em resumo, acreditamos que o Marfrig ainda pode enfrentar um risco de refinanciamento, especialmente se continuar a queimar caixa”, ressaltaram os analistas Thiago Duarte, Fabio Monteiro e Enrico Grimaldi, do BTG Pactual, em relatório. A empresa queimou 430 milhões de reais apenas no terceiro trimestre.

Os recursos captados terão dois destinos: 70% irá para a amortização parcial do saldo de dívidas de curto prazo e os 30% restantes para o equilíbrio da estrutura de capital. Ainda assim, de acordo com os cálculos do banco, a empresa continua com um alto índice de alavancagem e uma apertada disponibilidade de caixa para pagamentos de curto prazo.

São Paulo – Com uma ajuda da economia americana, o índice Bovespa conseguiu terminar a semana em alta. O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos revelou que 146 mil empregos foram criados no mês de novembro. O número veio muito acima dos 90 mil que eram aguardados pelo mercado. A notícia impulsionou a bolsa na sexta-feira e, com isso, terminou a semana em alta de 1,76%.

“A primeira semana de dezembro foi de certa volatilidade para as principais bolsas internacionais, assim como para o Ibovespa. Mais uma vez, as notícias vindas da Europa, China, e principalmente, os desdobramentos da situação fiscal norte-americana movimentaram os mercados. Além disso, a semana contou com a forte agenda econômica, que trouxe indicadores de peso ao longo dos últimos dias”, avalia a Ágora Corretora, em relatório.

Alta

As ações da incorporadora Gafisa dispararam nesta semana. Além de ter realizado o “Gafisa day” com investidores, que parece ter sido bem recebido pelo mercado, a empresa subiu amparada com os estímulos do governo por meio da desoneração da folha de pagamentos e uma recomendação de compra do Bank of America Merrill Lynch.

“Reiteramos a nossa recomendação de compra para Gafisa baseado em nossa visão de que a reviravolta da empresa deve continuar em 2013”, ressaltaram os analistas Carlos Peyrelongue e Fanny Oreng, em relatório. O preço-alvo é de 5,75 reais. Além disso, o mercado continua a esperar uma solução para a rentável divisão de negócios Alphaville, que pode culminar em um IPO ou venda.

Queda

O frigorífico Marfrig encerrou a semana com o pior desempenho. A companhia finalizou nesta semana uma oferta de ações que resultou na entrada de 1,05 bilhão de reais no caixa. O valor irá ajudar a aliviar a situação financeira da empresa, mas não a retira de um nível desconfortável de endividamento.

“Em resumo, acreditamos que o Marfrig ainda pode enfrentar um risco de refinanciamento, especialmente se continuar a queimar caixa”, ressaltaram os analistas Thiago Duarte, Fabio Monteiro e Enrico Grimaldi, do BTG Pactual, em relatório. A empresa queimou 430 milhões de reais apenas no terceiro trimestre.

Os recursos captados terão dois destinos: 70% irá para a amortização parcial do saldo de dívidas de curto prazo e os 30% restantes para o equilíbrio da estrutura de capital. Ainda assim, de acordo com os cálculos do banco, a empresa continua com um alto índice de alavancagem e uma apertada disponibilidade de caixa para pagamentos de curto prazo.