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Aquisições ajudam S&P 500 a fechar com variação positiva

A compra da Heinz pela Berkshire Hathaway e pela 3G Capital fez a ação da empresa disparar 20 por cento, impulsionando os índices

Traders na bolsa de Nova York: o S&P 500 acumula alta de mais de 6 por cento em 2013 (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 19h39.

Nova York - O S&P 500 fechou em território positivo nesta quinta-feira pela terceira sessão consecutiva, auxiliado por uma série notícias de fusões e aquisições, embora investidores não vejam elementos catalisadores que venham a elevar ainda mais os principais índices, que encontram-se próximos de máximas em anos.

O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova York, recuou 0,07 por cento, para 13.973 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,07 por cento, para 1.521 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,06 por cento, para 3.198 pontos.

O S&P 500 havia atingido seu maior nível intradia desde novembro de 2007 na quarta-feira.

A ação da H.J. Heinz disparou 20 por cento, para 72,50 dólares, após a companhia informar que a Berkshire Hathaway, grupo do bilionário Warren Buffett, e a 3G Capital, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, vão comprar a companhia de alimentos.

A aquisição será feita por 72,50 dólares por ação. Incluindo dívida, o negócio, que combina as ambições dos fundadores da 3G na indústria de alimentos com a busca de Buffett por crescimento, foi avaliado pela Heinz como sendo o maior na história no setor, valendo 28 bilhões de dólares.

As ações classe B da Berkshire subiram 1,3 por cento nesta quinta-feira, para 99,21 dólares.


Ainda nesta quinta-feira, a American Airlines e a US Airways anunciaram fusão, em uma operação que criará a maior companhia aérea do mundo, com valor de mercado de 11 bilhões de dólares. O papel da US Airways caiu 4,6 por cento, para 13,99 dólares.

A diretoria da US Airways, liderada pelo presidente-executivo Doug Parker, assumirá o controle operacional da nova empresa, enquanto os credores da AMR, controladora da American Airlines, que está em processo de concordata, terão 72 por cento da nova empresa e cinco assentos no Conselho de 12 membros.

Dados mostrando que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos recuou mais do que o esperado na última semana também forneceram apoio ao mercado. O índice de volatilidade CBOE recuou 2,4 por cento, para 12,67 dólares.

"Embora eu não seja pessimista, não vejo muita motivação positiva nesses níveis", disse o estrategista-chefe de mercados do National Securities em Nova York, Donald Selkin, que citou o baixo nível do índice VIX como um sinal de que o mercado está sobrecomprado.

As ações têm enfrentado dificuldades para superar os níveis atuais, em torno dos quais têm oscilado há quase duas semanas. O S&P 500 acumula alta de mais de 6 por cento até agora no ano.

"Precisamos digerir alguns dos ganhos para subir ainda mais, mas as pessoas estão tão ansiosas para comprar nas baixas que não estamos mais nem vendo baixas", completou Selkin, que ajuda a administrar cerca de 3 bilhões de dólares em ativos.

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Nova York - O S&P 500 fechou em território positivo nesta quinta-feira pela terceira sessão consecutiva, auxiliado por uma série notícias de fusões e aquisições, embora investidores não vejam elementos catalisadores que venham a elevar ainda mais os principais índices, que encontram-se próximos de máximas em anos.

O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova York, recuou 0,07 por cento, para 13.973 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,07 por cento, para 1.521 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,06 por cento, para 3.198 pontos.

O S&P 500 havia atingido seu maior nível intradia desde novembro de 2007 na quarta-feira.

A ação da H.J. Heinz disparou 20 por cento, para 72,50 dólares, após a companhia informar que a Berkshire Hathaway, grupo do bilionário Warren Buffett, e a 3G Capital, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, vão comprar a companhia de alimentos.

A aquisição será feita por 72,50 dólares por ação. Incluindo dívida, o negócio, que combina as ambições dos fundadores da 3G na indústria de alimentos com a busca de Buffett por crescimento, foi avaliado pela Heinz como sendo o maior na história no setor, valendo 28 bilhões de dólares.

As ações classe B da Berkshire subiram 1,3 por cento nesta quinta-feira, para 99,21 dólares.


Ainda nesta quinta-feira, a American Airlines e a US Airways anunciaram fusão, em uma operação que criará a maior companhia aérea do mundo, com valor de mercado de 11 bilhões de dólares. O papel da US Airways caiu 4,6 por cento, para 13,99 dólares.

A diretoria da US Airways, liderada pelo presidente-executivo Doug Parker, assumirá o controle operacional da nova empresa, enquanto os credores da AMR, controladora da American Airlines, que está em processo de concordata, terão 72 por cento da nova empresa e cinco assentos no Conselho de 12 membros.

Dados mostrando que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos recuou mais do que o esperado na última semana também forneceram apoio ao mercado. O índice de volatilidade CBOE recuou 2,4 por cento, para 12,67 dólares.

"Embora eu não seja pessimista, não vejo muita motivação positiva nesses níveis", disse o estrategista-chefe de mercados do National Securities em Nova York, Donald Selkin, que citou o baixo nível do índice VIX como um sinal de que o mercado está sobrecomprado.

As ações têm enfrentado dificuldades para superar os níveis atuais, em torno dos quais têm oscilado há quase duas semanas. O S&P 500 acumula alta de mais de 6 por cento até agora no ano.

"Precisamos digerir alguns dos ganhos para subir ainda mais, mas as pessoas estão tão ansiosas para comprar nas baixas que não estamos mais nem vendo baixas", completou Selkin, que ajuda a administrar cerca de 3 bilhões de dólares em ativos.

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