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Após queda, Ibovespa busca correção; petróleo e Europa geram pressão

O indicador brasileiro pode sucumbir à pressão negativa externa, vinda do mercado de petróleo e das bolsas europeias.

B3 (Germano Lüders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2018 às 11h17.

São Paulo - A correção em alta do Ibovespa é moderada e, assim, não mostra a convicção do índice futuro no início da sessão desta terça-feira, 30, que subiu mais de 1,5% perto das 9 horas. O indicador brasileiro pode sucumbir à pressão negativa externa, vinda do mercado de petróleo e das bolsas europeias.

Os índices acionários futuros em Nova York, que subiam mais cedo, exibiam variação negativa perto das 10h30, quando o mercado à vista de ações americano abriu sem direção clara. A depreciação dos contratos futuros do petróleo ficou mais intensa e chegava perto de 2% nesse horário.

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Segundo um profissional, o mau humor no exterior atrapalha uma reação positiva às notícias de possibilidade de votação este ano da reforma da Previdência e hoje da cessão onerosa do pré-sal no Senado.

Sobre a reforma da Previdência, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nas primeiras entrevistas que concedeu na segunda-feira, que irá trabalhar, ainda este ano, pela aprovação da reforma da Previdência enviada por Michel Temer (MDB) ao Congresso Nacional.

Como lembrou a colunista Elizabeth Lopes no "Política Hoje" do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) desta terça-feira, a proposta de Temer, classificada como um "remendo" pelo futuro ministro da Casa Civil, deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS), é oportuna a fim de evitar o desgaste de negociar com o novo Congresso Nacional, pulverizado em 30 partidos, na avaliação de Bolsonaro.

Às 10h30, o Ibovespa subia 0,56% aos 84.269,10 pontos. A PN do Itaú Unibanco está entre as maiores baixas (-1,35%) da carteira depois de a instituição divulgar resultado trimestral.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi ao Twitter nesta terça defender o desempenho do mercado de ações americano durante o seu governo, dizendo que os índices estão "maciçamente em alta" desde a sua chegada à Casa Branca, "mas agora estão tirando uma pequena pausa". "As pessoas querem ver o que acontece com as eleições de meio de mandato", ele argumenta.

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