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Após queda histórica do índice Dow Jones, pânico diminui

No começo da tarde o declínio do índice era de cerca de 450 pontos e refletia a redução do pânico também em outros mercados financeiros internacionais

Investidor em Xangai, na China, em frente a painel: temores de que a economia da China esteja se desacelerando dramaticamente provocaram uma forte onda de vendas de ações ao redor do mundo nos últimos dias (REUTERS/Aly Song)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 14h05.

Nova York - As perdas das bolsas de Nova York foram reduzidas no fim da manhã, depois de o índice Dow Jones registrar a maior queda diária em pontos de sua história no início do pregão desta segunda-feira, de 1.089 pontos.

No começo da tarde o declínio do índice era de cerca de 450 pontos e refletia a redução do pânico também em outros mercados financeiros internacionais.

Temores de que a economia da China esteja se desacelerando dramaticamente provocaram uma forte onda de vendas de ações ao redor do mundo nos últimos dias, o que se intensificou hoje. Na China, o índice Xangai recuou 8,5% e apagou os ganhos do ano até agora.

Antes da abertura do mercado em Nova York, os futuros do Dow Jones, do Nasdaq e do S&P 500 dispararam circuit breakers depois de caírem cerca de 5%.

O NYSE Group, operador da Bolsa de Nova York, invocou a raramente usada "regra 48", que relaxa algumas regras de operação na tentativa de garantir uma abertura suave dos negócios. A regra é usada quando as operações antes da abertura da sessão regular estão especialmente voláteis.

Na abertura desta segunda-feira, algumas ações individuais e produtos negociáveis em bolsa também dispararam circuit breakers, o que ocorre quando o preço cai 10% ou mais em um intervalo de cinco minutos.

"Quando uma grande liquidação acontece, gera mentalidade de manada", comentou Ryan Larson, diretor de operações com ações nos EUA do RBC Global Asset Management.

"Mas assim que esse comportamento de manada se dissipa, pode haver boas oportunidades de compra", acrescentou.

Como a queda do Dow Jones diminuiu pela metade desde a abertura, Larson observa que os investidores parecem ter começado a perceber que a queda inicial pode ter sido uma reação exagerada.

No começo do dia operadores disseram que, conforme as ações atingiam as mínimas, muitos investidores estavam entrando para comprar papéis a preços baixos.

Os participantes dos mercados aguardam para ver se um circuit breaker amplo pode ser disparado como resultado da forte queda de hoje.

A última vez que isso aconteceu foi em 27 de outubro de 1997, quando o Dow Jones caiu 554 pontos, a maior queda diária na história do índice até então.

A nova regra para um circuit breaker amplo usa o S&P 500 como referência. Ele pode ser disparado se o S&P 500 cair 7% antes das 15h25 (em Nova York), o que forçaria a interrupção dos negócios na Bolsa de Nova York por 15 minutos. Se o S&P 500 cair 13% até o mesmo horário, a bolsa é fechada por mais 15 minutos.

Às 12h27 (de Brasília), Dow Jones caía 2,89%, Nasdaq recuava 2,86% e S&P 500 perdia 3,06%. Na abertura de Nova York as quedas superaram 4% e chegaram a 8% no caso do Nasdaq.

Também é possível observar a diminuição do pânico em outros mercados. Na Europa as bolsas chegam ao fim da sessão com declínios em torno de 5%, depois de caírem até 7% mais cedo.

O juro da T-note de 10 anos voltou a operar acima de 2% e os contratos futuros de petróleo, que chegaram a cair mais de 6%, agora têm quedas de menos de 5%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - As perdas das bolsas de Nova York foram reduzidas no fim da manhã, depois de o índice Dow Jones registrar a maior queda diária em pontos de sua história no início do pregão desta segunda-feira, de 1.089 pontos.

No começo da tarde o declínio do índice era de cerca de 450 pontos e refletia a redução do pânico também em outros mercados financeiros internacionais.

Temores de que a economia da China esteja se desacelerando dramaticamente provocaram uma forte onda de vendas de ações ao redor do mundo nos últimos dias, o que se intensificou hoje. Na China, o índice Xangai recuou 8,5% e apagou os ganhos do ano até agora.

Antes da abertura do mercado em Nova York, os futuros do Dow Jones, do Nasdaq e do S&P 500 dispararam circuit breakers depois de caírem cerca de 5%.

O NYSE Group, operador da Bolsa de Nova York, invocou a raramente usada "regra 48", que relaxa algumas regras de operação na tentativa de garantir uma abertura suave dos negócios. A regra é usada quando as operações antes da abertura da sessão regular estão especialmente voláteis.

Na abertura desta segunda-feira, algumas ações individuais e produtos negociáveis em bolsa também dispararam circuit breakers, o que ocorre quando o preço cai 10% ou mais em um intervalo de cinco minutos.

"Quando uma grande liquidação acontece, gera mentalidade de manada", comentou Ryan Larson, diretor de operações com ações nos EUA do RBC Global Asset Management.

"Mas assim que esse comportamento de manada se dissipa, pode haver boas oportunidades de compra", acrescentou.

Como a queda do Dow Jones diminuiu pela metade desde a abertura, Larson observa que os investidores parecem ter começado a perceber que a queda inicial pode ter sido uma reação exagerada.

No começo do dia operadores disseram que, conforme as ações atingiam as mínimas, muitos investidores estavam entrando para comprar papéis a preços baixos.

Os participantes dos mercados aguardam para ver se um circuit breaker amplo pode ser disparado como resultado da forte queda de hoje.

A última vez que isso aconteceu foi em 27 de outubro de 1997, quando o Dow Jones caiu 554 pontos, a maior queda diária na história do índice até então.

A nova regra para um circuit breaker amplo usa o S&P 500 como referência. Ele pode ser disparado se o S&P 500 cair 7% antes das 15h25 (em Nova York), o que forçaria a interrupção dos negócios na Bolsa de Nova York por 15 minutos. Se o S&P 500 cair 13% até o mesmo horário, a bolsa é fechada por mais 15 minutos.

Às 12h27 (de Brasília), Dow Jones caía 2,89%, Nasdaq recuava 2,86% e S&P 500 perdia 3,06%. Na abertura de Nova York as quedas superaram 4% e chegaram a 8% no caso do Nasdaq.

Também é possível observar a diminuição do pânico em outros mercados. Na Europa as bolsas chegam ao fim da sessão com declínios em torno de 5%, depois de caírem até 7% mais cedo.

O juro da T-note de 10 anos voltou a operar acima de 2% e os contratos futuros de petróleo, que chegaram a cair mais de 6%, agora têm quedas de menos de 5%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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