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Aplicativo de paquera gay da China pode valer US$ 1 bi em IPO

Blued se tornou ícone da comunidade LGBT chinesa e havia levantado mais de US$ 130 milhões em capital de risco até março

Blued: empresa tem feito reuniões com potenciais assessores para coordenar o IPO. (Youtube/Reprodução)
TL

Tais Laporta

Publicado em 1 de setembro de 2019 às 08h34.

Última atualização em 1 de setembro de 2019 às 08h34.

O Blued, maior aplicativo de paquera gay da China, planeja uma oferta pública inicial nos Estados Unidos que poderia levantar cerca de US$ 200 milhões, segundo pessoas com conhecimento do assunto.

A empresa tem realizado reuniões com potenciais assessores para coordenar o IPO , disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas. A oferta de ações deve ocorrer em 2020 e poderia avaliar o Blued em cerca de US$ 1 bilhão, disseram as pessoas.

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Fundado em 2012 pelo ex-policial Geng Le, o Blued se tornou ícone da comunidade LGBT chinesa e havia levantado mais de US$ 130 milhões em capital de risco até março. Além de fornecer serviços de paquera para seus 40 milhões de usuários, o aplicativo também oferece transmissão de vídeo ao vivo e conecta homens que desejam se tornar pais com barrigas de aluguel no exterior. Os serviços fazem parte de uma estratégia mais ampla do Blued de diversificar seus negócios e gerar receita.

O Blued havia dito que prefere uma oferta pública inicial idealmente nos EUA, que oferece um processo mais simples e mercados de capitais mais sólidos. O desafio de Geng é convencer investidores de que pode expandir suas operações em um país onde os gays têm poucas proteções legais e o sucesso de cada novo serviço depende da tolerância do governo e da aceitação social.

As conversas estão em estágio inicial, e os detalhes da oferta podem mudar, disseram as pessoas. O Blued não respondeu imediatamente a pedidos de comentário.

O Grindr, maior aplicativo de rede social LGBT do mundo, também planeja abrir capital nos EUA. A Beijing Kunlun Tech, controladora do Grindr, no mês passado retomou os procedimentos para um IPO, após uma espera de quase um ano devido a consultas de segurança nacional do Comitê de Investimentos Estrangeiros dos EUA.

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