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Americanas adia para 26 de fevereiro balanço dos nove primeiros meses de 2023

A divulgação já havia sido adiada anteriormente: aconteceria em dezembro do ano passado, foi para janeiro deste ano e depois, para fevereiro

O plano ainda precisa ser homologado pela Justiça do Rio de Janeiro, em que corre a recuperação judicial da empresa (Leandro Fonseca/Exame)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 08h59.

A Americanas voltou a adiar a publicação dos balanços referentes aos nove primeiros meses do ano de 2023, desta vez para a próxima segunda-feira, 26, antes da abertura do mercado. A companhia havia marcado a publicação dos números para esta segunda, dia 19, e faria uma teleconferência com o mercado na manhã desta terça-feira, 20.

Segundo a Americanas, apesar de o trabalho de elaboração das informações estar finalizado e de os procedimentos de auditoria estarem "substancialmente concluídos", não foi possível cumprir todo o rito de aprovação das informações na governança interna da varejista.

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A divulgação já havia sido adiada anteriormente: aconteceria em dezembro do ano passado, foi para janeiro deste ano e depois, para fevereiro. A teleconferência da rede foi remarcada para o próprio dia 26, mas a Americanas não informou o horário exato em que acontecerá.

Fraude contábil

Em recuperação judicial desde o começo do ano passado, com dívidas que superam os R$ 40 bilhões , a Americanas descobriu uma fraude contábil em balanços passados que a obrigou a reapresentar os números de 2021, e que adiou por quase um ano a publicação das informações de 2022. Em novembro, a companhia informou ter tido um prejuízo de R$ 12,9 bilhões no ano retrasado, o dobro da perda reconhecida em 2021.

O plano de recuperação judicial da Americanas foi aprovado pelos credores em dezembro, e prevê que a companhia receberá uma capitalização de R$ 24 bilhões. Metade será em dinheiro, com aporte do trio de acionistas de referência, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Outra metade virá da conversão de dívidas dos credores, entre eles os maiores bancos do País.

O plano ainda precisa ser homologado pela Justiça do Rio de Janeiro, em que corre a recuperação judicial da empresa.

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