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Amazon (AMZO34) processa administradores de 10 mil grupos do Facebook por avaliações falsas

Um dos grupos do Facebook, chamado “Amazon Product Review”, tinha mais de 43 membros

App da Amazon (AMZO34) (Reprodução/Shutterstock)

App da Amazon (AMZO34) (Reprodução/Shutterstock)

A Amazon (AMZO34) informou que entrou com uma ação judicial contra os administradores de mais de 10 mil grupos do Facebook (M1TA34) usados ​​para postar avaliações falsas de produtos da Amazon.

Segundo os advogados da Amazon, os administradores desses grupos do Facebook teriam levado adiante uma série sistemática de chantagens realizando avaliações falsas no site de varejo eletrônico em troca de produtos gratuitos ou dinheiro.

Essas avaliações falsas geralmente são usadas para melhorar as notas de produtos e, com isso, aumentar a probabilidade de clientes comprá-los.

A atividade, que é contra as regras da Amazon, ocorreu nos sites de uma série de países, como:

  • EUA
  • Reino Unido
  • Alemanha
  • França
  • Itália
  • Espanha
  • Japão

A Amazon enfrenta há anos o problema das avaliações falsas.

Durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), os consumidores do mundo inteiro começaram ad adquirir com maior frequência produtos em plataformas de comércio eletrônico.

Com isso, a manipulação de avaliações começou a aumentar, assim como a frustração dos cliente quando recebiam produtos sem as características que compraram.

As famosas "estrelas" das avaliações da Amazon são muitas vezes a determinante para que um produto seja escolhido por um cliente ou não.

A Amazon salientou que sua política proíbe avaliações falsas e que mobilizou mais de 12 mil funcionários em todo o mundo para proteger clientes, marcas, parceiros de vendas e a loja contra falsificações, fraudes e outras formas de abuso, incluindo avaliações falsas.

Grupos de avaliações falsas na Amazon (AMZO34) tinha 43 mil membros

Um dos grupos do Facebook, chamado “Amazon Product Review”, tinha mais de 43 membros.

O Facebook removeu o grupo este ano, e seus membros evitavam serem interceptados pelas regras do da rede social alterando letras em frases que podem acionar seus algoritmos.

A Amazon não divulgou os nomes dos administradores do grupo do Facebook ou as cidades onde moram.

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