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Alta do petróleo faz índices asiáticos fecharem em queda

Sydney - As bolsas de valores da Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira, com a intensificação dos conflitos na Líbia elevando os preços do petróleo e alimentando preocupações sobre os efeitos que a pressão inflacionária pode ter no crescimento mundial.</p> A crise de dívida soberana na zona do euro também é um risco ao crescimento […]

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 09h48.

Sydney - As bolsas de valores da Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira, com a intensificação dos conflitos na Líbia elevando os preços do petróleo e alimentando preocupações sobre os efeitos que a pressão inflacionária pode ter no crescimento mundial.</p>

A crise de dívida soberana na zona do euro também é um risco ao crescimento econômico. Na quarta-feira, Portugal viu os rendimentos pagos nos bônus de dois anos atingirem o maior nível desde que o país entrou para a zona do euro, em 1999, fazendo ressurgir a possibilidade de um resgate internacional ao país.

Para tentar controlar a alta dos preços, a Coreia do Sul elevou a taxa básica de juros pela quarta vez em menos de um ano. A Nova Zelândia, por outro lado, reduziu as taxas para impulsionar a confiança após o terremoto do mês passado.

O petróleo Brent subia 0,5 por cento, para 116,50 dólares.

"Os investidores ainda estão preocupados sobre os acontecimentos no Oriente Médio, portanto os preços do petróleo podem decidir a direção do mercado durante o dia", disse Masumi Yamamoto, analista de mercado da Daiwa Securities Capital Markets.

Essa preocupação fez o índice acionário de TÓQUIO cair 1,1 por cento. As ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuavam 1,37 por cento.

Em SEUL, o mercado perdeu 1,1 por cento. Em HONG KONG, a bolsa caiu 0,5 por cento, enquanto o índice referencial de XANGAI fechou em baixa de 0,8 por cento.

O setor de tecnologia foi pressionado após a gigante tecnológica Texas Instruments anunciar uma perspectiva fraca. A Samsung Electronics se depreciou 2,4 por cento.

Dados revisados mostraram que a economia do Japão, terceira maior do mundo, encolheu um pouco mais que o estimado inicialmente no quarto trimestre.

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