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Alliar dispara até 18% após confirmação de oferta de Nelson Tanure

Proposta de 20,50 reais por ação considera um prêmio de 35% em relação ao preço do fechamento na quinta

Alliar | Foto: Divulgação (Alliar/Divulgação)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 19 de novembro de 2021 às 11h47.

Última atualização em 19 de novembro de 2021 às 18h41.

As ações da empresa de diagnósticos Alliar (AALR3) operaram em forte alta nesta sexta-feira, 19, como reflexo do fato relevante divulgado na última noite em que informa ter recebido uma proposta para a aquisição de até a totalidade de suas ações.

O valor oferecido pela gestora MAM, do empresário Nelson Tanure, foi de 20,50 reais por papel. O preço proposto é cerca de 35% superior ao do último fechamento. As ações fecharam nesta sexta a 17,02 reais, com alta de 12,20%. Na máxima do pregão, as ações chegaram a bater 18% de valorização ao serem negociadas por 17,89 reais.

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A proposta havia sido antecipada ainda na manhã de quinta-feira, 18, pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, que também afirmou que a oferta de Tanure foi aceita pelos acionistas controladores. Ontem os papéis subiram 22,45%. Formalmente, a empresa tem até a próxima sexta, 26, para dar apresentar sua resposta oficial.

Antes mesmo de sua cartada final pela Alliar, a gestora MAM,por meio do fundo Fonte de Saúde, já era dona de 27,6% das ações da Alliar -- a maior participação individual.

No meio do ano, a Alliar chegou a ser alvo de disputa com a Rede D'Or (RDOR3), que na época havia oferecido 11,50 reais por ação da companhia. O movimento levou a uma resposta rápida de Tanure, que, logo depois, informou ter comprando a fatia que estava em poder da Pátria Investimentos, dificultando a movimentação da rede de hospitais.

Em meio à disputa pelo controle, as ações da Alliar tem apresentado um dos melhores desempenhos da bolsa neste ano, com valorização acumulada de 56%.

Poucos dias depois desse movimento de Tanure, os fundadores da Alliar (originalmente do CDB Inteligência Diagnóstica) se uniram a outros acionistas relevantes, entre eles o bilionário Luiz Barsi, para formar um bloco de controle com o equivalente a 52% das ações ordinárias da companhia. É esse bloco que vai avaliar a proposta de Tanure. Como se trata de uma oferta pelo controle, a gestora do empresário terá que estender a oferta aos minoritários.

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