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Alívio no exterior faz dólar iniciar o dia em queda

São os dados da economia dos Estados Unidos que devem guiar o sentimento nos mercados internacionais

No Brasil, o dólar abriu em queda de 0,21% cotado a R$ 1,8770 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 11h03.

São Paulo - Os mercados europeus operam no azul nesta terça-feira, com os resultados razoáveis dos leilões de bônus da Holanda, Espanha e Itália. São os dados da economia dos Estados Unidos que devem guiar o sentimento nos mercados internacionais. O ambiente está melhor, mas estrategistas citam que o rali é de alívio, após as perdas de ontem, e as pressões ainda perduram. Neste cenário, o dólar apresenta leve declínio ante parte das divisas globais. No Brasil, o dólar abriu em queda de 0,21% cotado a R$ 1,8770.

No exterior, estrategistas avaliam o movimento de hoje nos mercados europeus como um rali de alívio na esteira do recuo amargado ontem. O estresse nos mercados, porém, ainda não está dissipado, advertem. Hoje, a Holanda vendeu títulos com yields mais baixos, com demanda sólida pelos papéis, apesar do colapso das negociações para o corte no orçamento; a Espanha vendeu perto do total do que pretendia, ainda que os yields tenham subido; a Itália vendeu o valor máximo pretendido, também com yields mais elevados. No geral, o resultado dos leilões reduziu o temor de que a crise na região da zona do euro esteja tendo aprofundamento.

No mercado doméstico, ontem, em dia de avanço do dólar no exterior e aqui, o Banco Central não fez leilão de compra de dólar à vista. A avaliação de operadores, porém, é de que o BC continua disposto a impedir apreciação do real e, para isso, deve manter a compra de dólar à vista se o fluxo e a cotação do dólar demandarem.

Entre os destaques da agenda doméstica estão as contas externas em março. No exterior, a agenda de divulgação é intensa nos Estados Unidos, com destaque para dados de moradias e confiança do consumidor.

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No exterior, estrategistas avaliam o movimento de hoje nos mercados europeus como um rali de alívio na esteira do recuo amargado ontem. O estresse nos mercados, porém, ainda não está dissipado, advertem. Hoje, a Holanda vendeu títulos com yields mais baixos, com demanda sólida pelos papéis, apesar do colapso das negociações para o corte no orçamento; a Espanha vendeu perto do total do que pretendia, ainda que os yields tenham subido; a Itália vendeu o valor máximo pretendido, também com yields mais elevados. No geral, o resultado dos leilões reduziu o temor de que a crise na região da zona do euro esteja tendo aprofundamento.

No mercado doméstico, ontem, em dia de avanço do dólar no exterior e aqui, o Banco Central não fez leilão de compra de dólar à vista. A avaliação de operadores, porém, é de que o BC continua disposto a impedir apreciação do real e, para isso, deve manter a compra de dólar à vista se o fluxo e a cotação do dólar demandarem.

Entre os destaques da agenda doméstica estão as contas externas em março. No exterior, a agenda de divulgação é intensa nos Estados Unidos, com destaque para dados de moradias e confiança do consumidor.

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