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Alemanha leiloa 3,8 bi em bônus com menor juro da história do euro

Bônus de seis meses tem taxa de 0,08%; 'O resultado do leilão de hoje demonstra a forte demanda dos bônus alemães em um cenário de mercado nervoso' disse o governo

A procura pelos bônus fez a Alemanha quase dobrar a oferta inicial (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 14h59.

Berlim - A Alemanha colocou em leilão nesta segunda-feira cerca de 3,8 bilhões de euros em bônus a seis meses a taxas de juros de 0,08%, o mínimo desde a entrada em vigor do euro, informou o Governo do país.

Em comunicado, a Agência Financeira, organismo responsável por tramitar a dívida estatal, afirmou que esta é a taxa mais baixa paga neste segmento e a comparou com a de 0,3% dos títulos de dívida a seis meses leiloados mês passado.

Além disso, a demanda do mercado quase dobrou a oferta do Estado alemão, acrescentou a nota. 'O resultado do leilão de hoje demonstra a forte demanda dos bônus alemães em um cenário de mercado nervoso', disse a Agência.

De acordo com especialistas, esta taxa de juros está diretamente ligada à crise da dívida soberana em países como a Espanha e a Itália, que encorajou a fuga dos investidores a valores percebidos como mais seguros.

Assim, os compradores aceitam uma menor rentabilidade dos bônus alemães em troca de uma maior segurança.

As três principais agências de qualificação de riscos atribuem à Alemanha a classificação triplo A, ou seja, a nota máxima, ao considerar que seus títulos de dívida soberana têm uma 'qualidade extrema' e uma mínima sensibilidade perante cenários adversos.

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Berlim - A Alemanha colocou em leilão nesta segunda-feira cerca de 3,8 bilhões de euros em bônus a seis meses a taxas de juros de 0,08%, o mínimo desde a entrada em vigor do euro, informou o Governo do país.

Em comunicado, a Agência Financeira, organismo responsável por tramitar a dívida estatal, afirmou que esta é a taxa mais baixa paga neste segmento e a comparou com a de 0,3% dos títulos de dívida a seis meses leiloados mês passado.

Além disso, a demanda do mercado quase dobrou a oferta do Estado alemão, acrescentou a nota. 'O resultado do leilão de hoje demonstra a forte demanda dos bônus alemães em um cenário de mercado nervoso', disse a Agência.

De acordo com especialistas, esta taxa de juros está diretamente ligada à crise da dívida soberana em países como a Espanha e a Itália, que encorajou a fuga dos investidores a valores percebidos como mais seguros.

Assim, os compradores aceitam uma menor rentabilidade dos bônus alemães em troca de uma maior segurança.

As três principais agências de qualificação de riscos atribuem à Alemanha a classificação triplo A, ou seja, a nota máxima, ao considerar que seus títulos de dívida soberana têm uma 'qualidade extrema' e uma mínima sensibilidade perante cenários adversos.

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