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Ainda está muito arriscado investir na China, diz analista

Ações do Alibaba reagem após desvalorizações, mas Bernando Carneiro, do BTG Pactual Digital, recomenda cautela; BDRs da companhia acumulam perdas de mais de 40% em um ano

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Alibaba | Foto: Aly Song/ Reuters (Aly Song/File Photo/Reuters)

Alibaba | Foto: Aly Song/ Reuters (Aly Song/File Photo/Reuters)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 24 de agosto de 2021, 09h41.

As ações de empresas de tecnologia da China apresentaram fortes altas na madrugada desta terça-feira, 24, com a Tencent e Alibaba subindo 8,81% e 9,47%, respectivamente. A valorização ocorre após os papéis terem apresentado quedas significativas em meio ao aperto regulatório do governo chinês sobre companhias do setor.

Apesar da recuperação, Bernardo Carneiro, analista de BDRs do BTG Pactual Digital, alerta para quem pensa em investir no país. "Hoje, é muito arriscado investir em qualquer ação da China, especialmente nas de gigantes de tecnologia", disse Carneiro na Abertura de Mercado desta terça.

Desde o mesmo período do ano passado, as ações do Alibaba acumulam queda de 38,15% na bolsa de Hong Kong. "Pode até parecer uma oportunidade de compra, porque caiu muito, mas eu iria com muito cuidado", afirma o analista. Na B3, onde o ativo é negociado em forma de BDR (BABA34), sua queda é de 44%, já que também sofre os efeitos cambiais.

Caso o investidor, ainda assim, queira investir, Carneiro recomenda colocar um pedaço pequeno do patrimônio nos BDRs da companhia, "quase nada". "É o jargão da 'faca caindo'. O investidor pode tentar pegar, mas corre o risco de se cortar. Nunca se sabe qual é o fundo do poço. O Alibaba é uma empresa gigantesca, mas estamos receosos sobre até quando vai as investigações do governo chinês sobre as empresas de tecnologia"

Também disponível para investidores brasileiros, o ETF XINA11, que reúne ações das principais companhias da China, acumula queda de 15,32% desde o início do ano.

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