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Ações de aéreas podem ganhar com maior capital estrangeiro, prevê Spinelli

Emenda pode apressar o aumento do capital estrangeiro de 20% para 49%; Gol seria a mais beneficiada

Chegada de sócios estratégicos devem beneficiar companhias brasileiras de aviação (Sara Haj-Hassan)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 12h39.

São Paulo – A possibilidade de aumento de 20% para 49% a participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras pode beneficiar fortemente as ações do setor aéreo no Brasil, em especial os papéis da Gol ( GOLL4 ), avalia a equipe de análise da Spinelli Corretora, liderada pela analista-chefe Kelly Trentin.

“Acreditamos que a probabilidade de mudança da lei do setor no curto prazo é um dos principais potenciais de alta para as ações da companhia”, afirma Kelly. Segundo ela, a frota seria ampliada e a iniciativa privada se tornaria parceira nos investimentos da infraestrutura aeroportuária.

O aumento do percentual de participação ficou mais próximo com uma emenda, de autoria do deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE), na MP 527/2001 que já está no plenário para votação e que cria a Secretaria de Aviação Civil.

“Apesar da elevação do teto da participação permitida de capital estrangeiros nas empresas brasileiras do setor não trazer nada de efetivo de imediato, acreditamos que há grande chance de haver entrada de sócios estratégicos em companhias nacionais”, explica a analista.

A MP altera o artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica, estabelecendo que pelo menos 51% de capital com direito a voto das aéreas estejam em mãos de brasileiros. Hoje o porcentual é de 80%.

A ampliação do capital estrangeiro é vista pelo governo como forma de capitalizar as companhias nacionais. Elas enfrentam uma demanda crescente e precisam ampliar a frota. Para Kelly Trentin, essa mudança deve beneficiar principalmente os papéis da companhia aérea Gol.

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“Acreditamos que a probabilidade de mudança da lei do setor no curto prazo é um dos principais potenciais de alta para as ações da companhia”, afirma Kelly. Segundo ela, a frota seria ampliada e a iniciativa privada se tornaria parceira nos investimentos da infraestrutura aeroportuária.

O aumento do percentual de participação ficou mais próximo com uma emenda, de autoria do deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE), na MP 527/2001 que já está no plenário para votação e que cria a Secretaria de Aviação Civil.

“Apesar da elevação do teto da participação permitida de capital estrangeiros nas empresas brasileiras do setor não trazer nada de efetivo de imediato, acreditamos que há grande chance de haver entrada de sócios estratégicos em companhias nacionais”, explica a analista.

A MP altera o artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica, estabelecendo que pelo menos 51% de capital com direito a voto das aéreas estejam em mãos de brasileiros. Hoje o porcentual é de 80%.

A ampliação do capital estrangeiro é vista pelo governo como forma de capitalizar as companhias nacionais. Elas enfrentam uma demanda crescente e precisam ampliar a frota. Para Kelly Trentin, essa mudança deve beneficiar principalmente os papéis da companhia aérea Gol.

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