Ações nos EUA podem cair 30% com calote, analisa Credit Suisse
“As consequências seriam piores do que a quebra do banco americano Lehman Brothers”, diz o banco
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2011 às 18h05.
São Paulo – Os principais índices de Wall Street podem despencar até 30% entre os próximos seis a doze meses caso o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a oposição não encontrem uma solução para elevar o teto de endividamento da maior economia do mundo, fazendo com que o país cometa um calote e não honre seus compromissos pela primeira vez na história, prevê o Credit Suisse.
Em relatório citado pela CNN Money, o banco estima que há apenas 1% de chance dos EUA cometerem um calote. Contudo, caso o pior aconteça, a economia americana deverá registrar uma contração de 5% no mesmo período.
“Se os Estados Unidos cometerem um calote, haverá uma massiva ramificação”, afirma Luca Paolini, um dos autores do texto.
“As consequências seriam piores do que a quebra do banco americano Lehman Brothers”, que culminou na crise financeira vista no final de 2008, explica.
Segundo o Credit Suisse, “naquele período, o governo dos EUA podia pelo menos gastar e ‘fazer a coisa certa’, enquanto agora a única solução seria recorrer ao Fed (Federal Reserve, o banco central americano)”.
Para Luca Paolini, a falta de um acordo entre os três e seis primeiros meses contados a partir do dia 2 de agosto poderia gerar um risco “bastante significativo” de surgimento de uma nova recessão nos Estados Unidos.
São Paulo – Os principais índices de Wall Street podem despencar até 30% entre os próximos seis a doze meses caso o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a oposição não encontrem uma solução para elevar o teto de endividamento da maior economia do mundo, fazendo com que o país cometa um calote e não honre seus compromissos pela primeira vez na história, prevê o Credit Suisse.
Em relatório citado pela CNN Money, o banco estima que há apenas 1% de chance dos EUA cometerem um calote. Contudo, caso o pior aconteça, a economia americana deverá registrar uma contração de 5% no mesmo período.
“Se os Estados Unidos cometerem um calote, haverá uma massiva ramificação”, afirma Luca Paolini, um dos autores do texto.
“As consequências seriam piores do que a quebra do banco americano Lehman Brothers”, que culminou na crise financeira vista no final de 2008, explica.
Segundo o Credit Suisse, “naquele período, o governo dos EUA podia pelo menos gastar e ‘fazer a coisa certa’, enquanto agora a única solução seria recorrer ao Fed (Federal Reserve, o banco central americano)”.
Para Luca Paolini, a falta de um acordo entre os três e seis primeiros meses contados a partir do dia 2 de agosto poderia gerar um risco “bastante significativo” de surgimento de uma nova recessão nos Estados Unidos.