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1. Mercado ainda não precifica a Casas Bahia
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1/6 (Germano Luders)
São Paulo - Apesar de positivos, os resultados do Pão de Açúcar (PCAR5) não devem ser vistos como um catalisador para as ações da varejista. Segundo Renata Coutinho e Reinaldo Santana, analistas do Deustche Bank, o mercado ainda tem dúvidas sobre a situação financeira da Casas Bahia e não está com vontade de dar o "benefício da dúvida" para a companhia.Para eles, um bom catalisador para os papéis poderá ser a publicação dos resultados financeiros do quarto trimestre, além de mais detalhes sobre as operações de e-commerce. O relatório indica que, apesar das incertezas não deixarem o mercado colocar um preço para a Casas Bahia, o valuation atual da empresa não precifica ainda o ponto de virada do investimento na Globex, o que já estaria demonstrado no relatório financeiro.
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2. O que esperar das elétricas?
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2/6 (Divulgação/ CESP)
Até que profundidade vai o Iceberg? É com esta pergunta que a Itaú Corretora começa seu relatório na tentativa de mensurar o impacto da decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em fixar em 7,15% ao ano a taxa de retorno das distribuidoras, enquanto o consenso oscilava entre 8% e 8,5% ao ano. Qual será então o tamanho da redução nos resultados para as empresas de distribuição de energia listadas? Com o objetivo de eliminar qualquer viés da estimativa, a equipe formada por Marcos Severine, Mariana Coelho e Marcel Shiomi, se baseou nos números relativos aos balanços divulgados pelas companhias em 2009. Resultado?
"A Coelce (COCE5), Eletropaulo (ELPL6) e Equatorial (EQTL3) representam, de longe, as companhias mais afetadas, com reduções em seus resultados líquidos de 59%, 40% e 32%, respectivamente", avalia a equipe. Ainda de acordo com o relatório, para a Coelce e para a Eletropaulo há ainda o fator agravante de uma terceira revisão tarifária já programada para o próximo ano (Coelce em abril e Eletropaulo em julho). "Reiteramos nossa classificação de underperform (desempenho abaixo da média do mercado) para essas três companhias", dispara o documento.
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3. HSBC mais otimista com ações dos bancos
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3/6 (Divulgação)
A equipe de análise do HSBC revisou a recomendação para os grandes bancos brasileiros. Os analistas Victor Galliano e Mariel Santiago agora não categorizam mais as ações como voláteis, de acordo com o modelo de avaliação do banco. Segundo eles, o crescimento do crédito e a qualidade dos ativos sustentarão a expansão de múltiplos. "Esperamos que a pressão nas margens no médio prazo seja compensada por encargos de crédito estruturalmente menores", escreveram em relatório publicado hoje.O preço-alvo para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) passou de 37 reais para 40 reais, com recomendação overweight (alocação acima da média). "A nosso ver, o Banco do Brasil continua sendo a aposta em valor no grupo", explicam. Para o Itaú Unibanco (ITUB4), o preço-alvo saltou de 44 reais para 49 reais, também com indicação overweight. "Vemos o Itaú UBB como o nome de qualidade no Brasil, com retornos superiores", mostra a análise.Para o Santander (SANB11), a equipe elevou o preço-alvo de 28 reais para 29 reais, com a recomendação overweight. "Em nossa opinião, o Santander Brasil deve registrar crescimento acelerado do crédito e contenção de custos", mostra a análise. Por fim, as ações do Bradesco (BBDC4) tiveram o preço-alvo aumentado de 37 reais para 40,50 reais, com a classificação neutra. "O Bradesco é um dos principais beneficiários bancários da mobilidade social ascendente das famílias brasileiras e do crescimento da classe média".
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4. Eztec e Cyrela na onda dos gráficos
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4/6 (Raul Junior)
A Empiricus Research, empresa de análise independente, publicou nesta quinta-feira (14) um relatório de análise gráfica atentando para as ações ordinárias da Eztec (EZTC3) e da Cyrela (CYRE3). Quanto à primeira, o analista Felipe Miranda destaca que o papel abriu o pregão de hoje rompendo uma resistência na faixa de 12 reais, a qual já dura aproximadamente dois meses."O volume projetado para o pregão está muito acima da média, com candle de força. Abre-se uma boa oportunidade de compra, com objetivo em 13,05 reais", destaca o relatório.Quando o assunto é Cyrela, Miranda destaca que o papel está montando um triângulo ascendente. "Passada a primeira hora de pregão, hora mais volátil, abriu-se uma boa oportunidade de compra nos 26,15 reais (com objetivo em 27,80 reais e stop em 25,30 reais). O volume projetado ainda está abaixo da média. Para os mais conservadores, recomenda-se esperar o final do pregão para montar posição", aconselha Miranda.
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5. Ativa rebaixa recomendação para ações da Tegma
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5/6 (Divulgação)
A Ativa Corretora reduziu a recomendação para as ações ordinárias da Tegma (TGMA3) de compra para neutra. Para Artur Delorme, analista que assina o relatório, a cautela com o horizonte das ações é proveniente da excelente performance dos ativos nos últimos meses."As ações valorizaram 61% desde junho deste ano. Acreditamos que esta performance possa estar atrelada ao ótimo resultado das vendas de automóveis e comerciais leves no período acumulado janeiro e setembro de 2010, com expansão de 12,7% ante o mesmo período no ano anterior", avalia.O preço-alvo das ações ordinárias para junho de 2011 foi mantido em 21,50 reais, um potencial de valorização de 0,94%. Já a perspectiva de retorno de dividendos, segundo o relatório, é de 6,2% para 2010 e 7,0% em 2011.
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6. Ibovespa pode superar 100 mil pontos em 2011
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6/6 (Germano Luders/Exame)
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, pode superar a marca de 100.000 pontos em 2011, puxado pelos papéis ligados à economia doméstica, devido ao crescimento do consumo, segundo a unidade de gestão de fundos do Banco Santander Brasil SA."O Brasil entrou numa relação populacional de duas pessoas em idade ativa para uma inativa, com a mortalidade infantil caindo", disse Aquiles Mosca, superintendente executivo e estrategista de investimentos do Santander Asset Management. "Quando acontece isso, o consumo deslancha. Foi o que ocorreu com a Alemanha e o Japão, após a Segunda Guerra Mundial, com os Estados Unidos nos anos 50 e 60 e com os Tigres Asiáticos nos anos 80 e 90."O Ibovespa deve fechar 2010 em 80.000 pontos e ter uma valorização anual de 20 por cento além da taxa básica de juros em 2011, disse Mosca em entrevista ontem em São Paulo. As informações são da Bloomberg.