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Ações Hoje: OGX, Petrobras, Ultrapar, Rossi, AmBev e Cielo

Confira as análises e recomendações dos analistas nesta quarta-feira

Raymond James eleva preço-alvo para OGX (Fernando Cavalcanti)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 18h52.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h39.

A equipe de análise da Raymond James elevou o preço-alvo das ações da OGX Petróleo (OGXP3) de 22 reais para 27 reais, revela relatório assinado pelos analistas Ricardo Cavanagh e David Fajkarz. A recomendação de performance acima da média foi reiterada. O principal fator que levou à revisão das estimativas foi a recente aquisição de 40% da Repsol Brasil pela chinesa Sinopec em uma transação de 7,1 bilhões de dólares.De acordo com os cálculo da RJ, a transação mostrou um valor de 6 dólares por barril para as reservas da Repsol, enquanto as ações da OGX estão sendo negociadas a um preço equivalente a 5,9 reais por barril. Entretanto, como os campos da Repsol estão agrupados na camada do pré-sal com um retorno do investimento a partir de 45 dólares o barril.A OGX, por sua vez, tem reservas localizadas em áreas rasas e com um retorno do investimento estimado a partir dos 15 dólares por barril. "A OGX continua trabalhando com a iniciativa de vender entre 20% e 30% de sua participação no bloco de Campos - atualmente detida em 100% - o que poderia acontecer tanto no final deste ano quanto em 2011", mostra o documento.
  • 2. Oi: Um pacotão de boas notícias

    2 /8(Marcelo Correa)

  • A semana está agitada quando o assunto é a Oi Participações. A empresa assinará contrato com a Portugal Telecom (PT) em até 30 dias, afirmou o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, um dos controladores da operadora brasileira. Segundo o executivo, nenhum fundo de pensão perderá assento no conselho de administração da empresa após a entrada dos portugueses.

    Além deste anúncio, a Telemar Norte Leste (TMAR5), controlada da Oi, convocou assembleia geral para votar a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, somando um bilhão de reais. E por fim, a empresa lançou na terça-feira (5) no Distrito Federal e em seis Estados, um serviço de TV por assinatura via satélite por 34,90 reais, valor para o pacote básico. Esse preço é destinado aos clientes que já possuem um telefone fixo da operadora.

    Colocando tudo isso na mesa, a analista da Spinelli Corretora, Kelly Trentin, avalia de forma positiva as recentes notícias. O relatório destaca que a assinatura do contrato com a Portugal Telecom vai permitir que a Oi dê seguimento ao processo de capitalização da Telemar e projetos de expansão das atividades em termos geográficos, além de que o aumento de capital vai reduzir a dívida.

    "A emissão de debêntures da Telemar Norte Leste também vai ao encontro da redução da dívida da Oi enquanto a capitalização não acontece", finaliza Kelly.
  • 3. Ultrapar: Otimismo e cautela

    3 /8(Joel Rocha)

  • Com uma avaliação bastante cautelosa, a Link Investimentos iniciou a cobertura dos papéis da Ultrapar (UGPA4), empresa com foco na indústria química e distribuição de combustíveis por meio da Ultragaz e Ipiranga. "Apesar da elevada capacidade de geração de caixa, a Ultrapar apresenta margem operacional próxima a 3%, a qual pode apresentar reduções significativas em função de incrementos dos custos e despesas operacionais", avalia Andrés Kikuchi.

    Este é um dos motivos para o analista-chefe da Link classificar as ações como market perform (desempenho em linha com a médio de mercado), com preço-alvo de 120,70 reais para dezembro de 2011; um potencial de valorização de 17,2%, considerando o fechamento em 05 de setembro. A manutenção da evasão fiscal de etanol também é citada no relatório como um fator potencialmente limitador ao desempenho dos papéis.

    Por outro lado, a análise destaca também que novos investimentos no setor de distribuição de combustíveis devem elevar a participação de mercado da Ultrapar no Brasil, por meio de crescimento orgânico (impulsionado pelo aumento da frota de veículos e crescimento econômico) ou através de potenciais aquisições no setor.
  • 4. Fator mais confiante com Rossi

    4 /8(Raul Junior)

    A Fator Corretora revisou suas projeções para a Rossi Residencial (RSID3). O preço-alvo passou de 19 reais (dez/10) para 21 reais (jun/11). "Nossa recomendação continua de atraente, com base num Ebitda superior (24% no 2T10), impulsionado por controle de custos de construção e diversificação geográfica. Além disso, a empresa conta com um forte desempenho operacional, financiamento adequado para o crescimento das operações e boa capacidade de execução", avalia Eduardo Silveira.

    O analista lembra que em maio deste ano foi aprovada emissão de debêntures no montante total de 500 milhões de reais para financiamento à produção. “A debênture reduz consideravelmente a exposição de caixa nos empreendimentos. Dado o custo baixo e prazo extenso, consideramos que é a alternativa mais adequada para financiar empreendimentos imobiliários”, projeta Silveira.

    O relatório do analista também deixa claro que os riscos associados ao investimento em Rossi Residencial estão na queda nas margens em razão da maior participação do segmento de baixa renda no mix de produtos, maior concorrência no segmento econômico e no forte crescimento no volume de lançamentos e vendas contratadas (2011 e 2012), com aumento no consumo do capital de giro.
  • 5. Barclays nada feliz com Petrobras

    5 /8(Divulgação)

    O banco de investimentos Barclays rebaixou nesta quarta-feira (6) a classificação dos papéis representativos das ações preferenciais (PETR4) da Petrobras de alocação acima da média do mercado (overweight) para alocação dentro da média do mercado (equalweight). A mudança é acompanhada pela redução do preço-alvo dos papéis da estatal negociados em Nova York para os próximos doze meses de 39 dólares para 34 dólares.Os papéis representativos das ações ordinárias da petrolífera (PETR3) também receberam novo preço alvo, rebaixado de 40 dólares para 35 dólares. Sua classificação de desempenho dentro da média do mercado foi mantida.

    De acordo com os analistas Paul Cheng, Cristina Cheng e Danielle Diamond, o recuo na avaliação da estatal reflete os efeitos da diluição dos acionistas após a capitalização. O banco argumenta que a requisição cada vez maior da petrolífera como braço do Estado, e seu protagonismo nos planos governamentais nas próximas administrações, devem impactar negativamente o retorno sobre o capital investido.

    Outro fator que, segundo o banco, deve derrubar os retornos de capital na empresa é a perspectiva de fortes investimentos em refinarias, diante da decisão de mudança de estratégia no refino de longo prazo, com a inclusão de 1,2 bilhão de barris por dia nos próximos dez anos.
  • 6. Morgan Stanley derruba preço-alvo para papéis da Petrobras

    6 /8(Divulgação)

    O banco Morgan Stanley derrubou o preço-alvo para os papéis da Petrobras, mas manteve a recomendação de alocação acima da média para a estatal, revela relatório assinado pelo analista Subhojit Daripa. O preço-alvo para os papéis representativos das ações ordinárias passou de 61 dólares para 45 dólares e, para os preferenciais, o valor foi estabelecido em 39 dólares.As estimativas, segundo o relatório, foram revisadas para incorporar a menor projeção para os preços do petróleo, a redução na estimativa para a produção no curto prazo, menor expectativa de margens no refino e os efeitos da capitalização. Para Daripa, o banco se diferencia do consenso do mercado porque não foca no pré-sal, mas também no valor existentes nas atuais reservas. "Achamos que o mercado subestima o potencial da base de reservas existente em relação à do pré-sal. Acreditamos que a reserva existente é muito mais importante do que a do pré-sal em termos de valor para a companhia", explica o documento."Acreditamos que a capitalização é o primeiro passo na direção da realização completa do nosso cenário base para o valor líquido dos ativos (NAV, na sigla em inglês) já que muitos dos projetos existentes exigem o financiamento da oferta", mostra o relatório. Além disso, o Morgan Stanley nota que o preço pago pela Sinopec por 40% da Repsol Brasil cria uma importante leitura de preço para a Petrobras.
  • 7. AmBev: motivos para "bebemorar"

    7 /8(Alaor Filho)

    A posição de "rei" no mercado brasileiro reforça a visão de que a AmBev (AMBV4) está entre as mais preparadas para desfrutar da retomada do setor de cervejarias, mostra relatório publicado hoje pelo HSBC Global Research. Segundo os analistas Lauren Torres e James Watson, as empresas mais diversificadas e com ampla cobertura geográfica foram as mais beneficiadas no passado."Os líderes do mercado, como A-B InBev e AmBev enfrentaram as tempestades e, devido a suas participações de mercado dominantes e sua capacidade de controle rígido de custos, fortaleceram sua posição relativa na indústria de cerveja", mostra o relatório. O banco reiterou a indicação de alocação acima da média para as ações e elevou o preço-alvo de 226 reais para 256 reais."A AmBev continuará a se beneficiar por sua participação de mercado dominante, economias geradas por sinergias e pela natureza frugal dos gastos em vista das condições desafiadoras do mercado", explicam os analistas.
  • 8. Calibrando perspectivas para Cielo

    8 /8(Claudio Rossi)

    A Itaú Corretora realizou uma série de análises de sensibilidade para avaliar o impacto no preço justo das ações da Cielo (CIEL3) para o final de 2011, caso algumas das principais premissas para receita sejam diferentes das projeções atuais. O analista Alexandre Spada reiterou a recomendação underperform (desempenho abaixo da média do mercado) para Cielo, com preço justo de 19 reais.

    De acordo com Spada, ainda existe muita incerteza gerada pela competição que afeta as variáveis mais significativas para o preço justo da Cielo. Ele esclarece que os fatores responsáveis pela maior variabilidade no preço justo são as mudanças nas premissas do negócio de cartão de crédito, preço médio de aluguel das maquininhas e a porcentagem do volume de cartão de crédito que é antecipada aos lojistas.

    Spada também deixa claro que, mesmo com taxas de desconto mais baixas, a Cielo deve continuar apresentando margens EBITDA e líquida altas, o que, segundo ele, abre a possibilidade de mais pressão de preço por parte dos estabelecimentos e bancos credenciadores de lojistas.
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