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Ações hoje: Hering cada vez mais a queridinha do mercado

Confira as análises e recomendações dos analistas nesta terça-feira

Hering: a queridinha do mercado em breve perto de você (Bia Parreiro)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 18h56.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h39.

São Paulo - A Hering (HGTX3) está entre as vedetes da bolsa brasileira em 2010 e, ao que depender de um estudo publicado hoje, não vai largar a posição de queridinha do mercado. Queridinha pois chovem elogios do para o impressionante retorno de 160% no ano. A empresa anunciou que o potencial de expansão da rede Hering Store é de 604 lojas. Atualmente, a meta é de alcançar 325 lojas ao final de 2010 e 405 até o final de 2012.Em relatório publicado hoje, os analistas do Santander revelam que tinham projetado um ponto de saturação em 650 lojas para 2021, o que agora parece um número conservador quando comparado às estimativas anunciadas pela Hering, isso com base nas atuais condições macroeconômicas."O modelo de franchising da Hering permitiria uma expansão mais rápida de sua base de lojas sem um significativo aumento nos gastos de capital, o que poderia ter um impacto positivo direto no fluxo de caixa e receitas da empresa", mostra o relatório. Para os analistas Joaquim Ley e Tobias Stingelin, a eventual aceleração da expansão das Lojas Hering seria uma boa notícia e adicionaria combustível à performance das ações. A recomendação é de compra para os papéis, com um preço-alvo de 78 reais.
  • 2. Localize-se e espere uma valorização ainda maior

    2 /6(Divulgacao)

  • Depois de uma breve pausa em ganho de mercado em 2009, a Localiza (RENT3) voltou a crescer e pode acelerar o ritmo ao que depender dos esforços de reestruturação de sua concorrente Unidas. Com base nessa projeção e depois de incorporar os resultados do segundo trimestre, o plano de expansão de frota de 2,5 bilhões de reais e um volume de crescimento mais otimista, os analistas do BTG Pactual elevaram o preço-alvo para as ações da empresa de 27 reais para 34 reais.De acordo com os analistas, os resultados de curto-prazo irão mostrar uma aceleração do crescimento da taxa diária de aluguéis, refletindo uma robusta demanda por substituição (companhias de seguros), campanhas eleitorais e a expansão econômica."Enquanto os incrementos dos volumes relacionados às eleições são naturalmente não-recorrentes, esperamos que o crescimento de volume se mantenha vigoroso em 2011 (apesar de abaixo dos níveis de 2010), impulsionado pelos gastos com infraestrutura e o apoio das tendências macroeconômicas", explica o analista Rodrigo Goes. A recomendação de compra para os papéis foi reiterada.
  • 3. Multiplicação dos cartões

    3 /6(Cláudio Rossi)

  • O fim da exclusividade entre as bandeiras e credenciadoras de cartões (começo do segundo semestre) definitivamente afetou as projeções de desempenho das principais empresas do setor, a Cielo (CIEL3) e Redecard (RDCD3). Em relatório divulgado hoje, a Link Investimentos traz uma visão “um pouco mais pessimista em relação ao desempenho das empresas nesse novo cenário”."Além disso, a entrada de novos players no setor, como o caso do Santander/GetNet e Banrisul, deve levar a uma maior pressão em termos de taxas de administração e aluguel, que devem ser sentidos nos resultados principalmente a partir de 2011", explica a analista Mariana Taddeo. Apesar disso, a Link ressalta que parte do impacto será absorvido pela troca do cheque e moeda por cartão, redução da economia informal e penetração dos serviços bancários.Para a Cielo, a analista rebaixou a recomendação para marketperform (performance na média do mercado), com um preço-alvo de 18,80 reais para o final de 2011. "Maior empresa do setor em termos de quantidade e volume de transações de cartões de crédito e débito", diz. A Redecard também ficou com a recomendação marketperform, com um preço-alvo de 31,20 reais para 2011. A analista ressaltou que a antecipação de recebíveis deve ajudar a empresa a manter clientes e garantir margens elevadas.
  • 4. Uma primeira boa impressão

    4 /6(Antônio Milena)

    Fortemente capitalizado e com representativo valor de mercado. Assim o BB Investimentos define o Santander (SANB11) em seu início de cobertura do banco. De acordo com o analista Nataniel Cezimbra, com resultados alavancados por ganhos de sinergia e com o aumento da eficiência, o Santander deve aproveitar o momento para avançar em participação de mercado."A finalização do processo de integração do Banco Real abre espaço para acelerar sua estratégia de expansão mais efetiva no competitivo mercado bancário", avalia Cezimbra. Dentre as outras vantagens competitivas observadas no relatório está a integração operacional com a matriz. "O Santander Brasil representou 22% do resultado global do Grupo no primeiro semestre", lembra o analista.Além da sinergia, o BB salienta a capitalização após a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2009 (R$ 13,2 bilhões), que, segundo a análise, oferece condições para uma evolução da competitividade, em crédito, base de clientes, cartões, seguros e previdência. "Acreditamos que ao longo dos próximos anos o Santander aproxime seus indicadores de rentabilidade e múltiplos de mercado aos grandes bancos do país".O BB Investimentos tem recomendação de manutenção para as units do Santander, e preço-alvo para junho de 2011 de 26,20 reais, o que representa um potencial de valorização de 20% sobre o preço de 21,90 reais em 27 de setembro de 2010.
  • 5. Itaú vê potencial adicional para as ações da Marisa

    5 /6(Mário Rodrigues)

    A Itaú Corretora comunicou nesta terça-feira (28) o início da cobertura dos papéis de Marisa (AMAR3). Na opinião da analista Juliana Rozenbaum, a empresa está bem posicionada para capturar o crescimento da classe C.

    O relatório destaca que mesmo após a forte valorização de 120% das ações em 2010, o potencial de apreciação ainda é interessante e os papéis da empresa estão sendo negociados com desconto tanto em relação aos pares internacionais quanto aos locais.A analista aponta um cenário positivo para a demanda e para o novo formato de lojas da empresa, focado em lingerie. A Itaú Corretora tem recomendação de outperform (desempenho acima da média de mercado) para Marisa e preço-alvo de 30 reais para o final de 2011; um potencial de valorização de 26,8% considerando o fechamento de 27 de setembro de 2010.
  • 6. Fator vê com otimismo parceria Cielo e Policard

    6 /6(Getty Images)

    A Cielo (CIEL3) anunciou nesta semana uma nova parceria no segmento de cartões que vai beneficiar seus 1,8 milhão de afiliados. A líder no setor de meios de pagamento eletrônicos no país passará a capturar as transações realizadas com os cartões da mineira Policard. A empresa atua há 15 anos nos segmentos de alimentação, refeição e administração de convênio para funcionários de empresas e órgãos públicos e conta com mais de 3 milhões de cartões emitidos. "Adicionalmente, a Cielo reforça sua posição no segmento de alimentação e refeição, onde já
    contava com as bandeiras Visa Vale e Ticket em seu portfólio. Após o fim da exclusividade, a Cielo tem procurado buscar parcerias com o objetivo de fortalecer e consolidar sua posição no mercado, o que consideramos positivo, em função da expectativa de maior competição no segmento pela entrada de novos players", avalia Jacqueline Lison, a Fator CorretoraA Fator Corretora tem recomendação de “Atraente” para as ações da Cielo, com preço-alvo de
    R$ 20,52 para junho de 2011.
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