Ações Hoje: Endividamento da Rodobens preocupa Fator Corretora
Acompanhe também as recomendações para OGX, HRT, Petrobras e Siderúrgicas
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2011 às 19h22.
São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado hoje (1):
1 - Nova descoberta da OGX é bem recebida pelo mercado
Em relatório enviado aos clientes, o analista Nelson Rodrigues de Matos do BB Investimentos avalia como positiva a notícia de que OGX Petróleo e Gás comunicou a descoberta de novos indícios de hidrocarbonetos nas seções albiana e aptiana do poço pioneiro 1-OGX-31-RJS (prospecto Osorno), no Bloco BM-C-41, na Bacia de Campos.
“Embora não tenha havido estimativas do volume, bem como da qualidade do óleo, o prospecto está próximo a diversas outras descobertas do próprio BM-C-41 e também de áreas vizinhas”, afirma o analista. O BB Investimento tem recomendação de compra para as ações ordinárias da petrolífera (OGXP3), com preço-alvo de 30,60 reais para dezembro de 2011.
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2 - Rodobens: venda de unidade ainda não resolve o problema, diz Fator
A venda da Companhia Hipotecária Unibanco pela Rodobens para a GV Holdings por 90 milhões de reais não resolve o principal problema da empresa: o alto grau de alavancagem. “A companhia continua com dificuldades para realizar a securitização de recebíveis performados (saldo de R$ 461 milhões em set/10) e o nível de endividamento líquido continua em tendência de alta, em set/10 a relação Dívida Líq/PL já era a maior do setor (92%)”, afirma o analista da Fator Corretora, Eduardo Silveira, em relatório. A recomendação foi colocada em revisão, enquanto o mercado espera a divulgação dos resultados de 2010.
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3 - HRT: ação lidera ganhos no setor e divide opiniões
A aquisição da canadense UNX Energy pela HRT Participações (HRTP3) anunciada na última semana melhora as perspectivas para o desempenho da petroleira. Esta é a avaliação da Ágora Corretora, que reiterou a compra das ações ordinárias da companhia e elevou o preço-alvo (dez/11), de 1.950 para 2.380 reais, um potencial de valorização de 26,9%.
Para o BB Investimentos, entretanto, a aquisição pode preocupar. “A presente aquisição acarreta um importante aumento no risco de investimento na HRT, tendo em vista que todos os recursos prospectivos riscados da UNX estão localizados na Namíbia, aumentando portanto a exposição da HRT àquele país”, analisa Nelson Rodrigues de Matos, do BB Investimentos. O BB alterou a recomendação de compra para manutenção, com um preço potencial para o final do ano em 2.000 reais.
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4 - Credit Suisse recomenda telefônicas e siderúrgicas do Brasil
O Credit Suisse recomenda em relatório que os investidores aumentem as aplicações nas empresas brasileiras de telefonia e siderurgia, que devem ter desempenho melhor que construtoras e empresas ligadas ao consumo. O governo tomou “medidas decisivas” para conter o crescimento dos preços, mas as taxas de inflação vão continuar crescendo pelos próximos meses, escreveram analistas do banco, incluindo Andrew T. Campbell em relatório enviado para clientes e obtido pela Bloomberg News.
O pico da inflação é esperado para o terceiro trimestre, antes que o ritmo de alta comece a se desacelerar até o final do ano, segundo os analistas. “Nós acreditamos que os receios do investidor com o compromisso do novo governo com o sistema de metas de inflação deve ser amenizado pelas medidas decisivas já tomadas este ano para prevenir um superaquecimento”, disse Campbell. “No curto prazo, porém, é prematuro carregar em setores domésticos sensíveis aos juros, como consumo e imóveis.”
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5 - Petrobras tem flexibilidade para administrar alavancagem, avalia Moody’s
A Petrobras está “bem posicionada” para avançar em seu programa de investimento de 224 bilhões de dólares previsto para o período entre 2010 e 2014, afirmou nesta terça-feira (1) a Moody’s Investor Service em comunicado enviado aos clientes. Ao mesmo tempo em que o programa eleva a dívida da Petrobras de maneira significativa, a produção e as reservas também devem apresentar um forte crescimento, prevê a agência de classificação de risco.
“O contínuo sucesso do programa de atividades de exploração e produção, somado a uma progressão razoável dos investimentos, crescimento e alavancagem financeira, poderão impulsionar um aumento nos ratings da estatal brasileira”, que atualmente está fixado em A3 em moeda local, afirma Thomas Coleman, vice-presidente sênior da Moody’s.
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