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Ações Hoje: Cteep, Light, Brookfield e Petrobras

Confira as análises e recomendações dos analistas nesta sexta-feira

Barclays rebaixa recomendação para ações da CTEEP (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 18h50.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h39.

São Paulo - O Barclays Capital rebaixou nesta sexta-feira (8) a recomendação para as ações da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (TRPL4) de overweight (desempenho acima da média de mercado) para equal weight (desempenho em linha com média de mercado). O preço-alvo das ações também foi ajustado para baixo, de 57O analista Felipe Mattar aponta para uma "sobrevalorização" dos múltiplos (dívida líquida/Ebitda de 7,4 vezes) da companhia. Ele destaca também que, desde junho de 2006, as ações preferenciais oferecem uma valorização de 144%, enquanto os papéis da AES Tiete (GETI4), segunda do ranking, apresentam ganhos menores (76%)."Além disso, esperamos um aumento da concorrência em leilões de transmissão de energia; um fator que deve limitar as surpresas positivas ao acionista no que diz respeito ao crescimento da companhia", avalia o relatório. No ano, as ações preferencias da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista registram valorização de aproximadamente 13%.
  • 2. Light: peso regulatório sobre as ações aumentou

    2 /4(Bia Parreiro)

  • O peso do risco regulatório sobre as ações da Light (LIGT3) aumentou, avalia o Santander em relatório publicado hoje (8). A recomendação de compra foi reduzida para manutenção e o preço-alvo passou de 27,60 reais para 25,70 reais para o final de 2011, mostra o documento assinado pela analista Maria Carolina Carneiro.

    A redução do preço-alvo, contudo, não foi tomada com base nas projeções, mas sim para afinar a análise com o recente anuncio de pagamento extraordinário de dividendos no valor de 1,78 real em setembro. "Enquanto o anúncio certamente foi positivo, não estávamos considerando isso no nosso preço-alvo", destaca.O banco alerta para o aumento do peso do risco regulatório para as ações da empresa. O motivo para a visão mais pessimista é a terceira rodada de revisão tarifária que trouxe uma taxa de retorno de 7,15%, abaixo do que era esperado e da projeção de 7,55% feita pelo Santander. A analista ressalta que, caso a taxa se mantenha no nível divulgado, as estimativas precisarão ser revistas.

    O relatório traz ainda a posição do banco sobre uma possível oferta de compra pela empresa e a consequente extensão da proposta para os acionistas minoritários. Nesta semana, o fundo Luce exerceu a sua opção de venda de parcela no controle da empresa para a Cemig. A empresa mineira tem ampliado a participação de controle que detém na Light. "Estamos céticos com a possibilidade de desencadear os direitos de tag-along baseado na recente aquisição das ações da Light para a Cemig", completa a analista.
  • 3. Itaú vê oportunidade de curto prazo em Brookfield

    3 /4(Raul Junior)

  • A Brookfield (BISA3) registrou vendas contratadas de 823,6 milhões de reais no terceiro trimestre do ano, volume 32% maior em relação a um ano antes, informou a companhia nesta sexta-feira (8). Até setembro, a incorporadora contabilizou vendas de 2,6 bilhões de reais, alta de 76,2% sobre o mesmo período em 2009.Com isso, a empresa alcançou 88% da nova meta de vendas prevista para o fechado do ano, entre 3 bilhões e 3,5 bilhões de reais. Antes de revisar a previsão, em agosto, a empresa estimava vendas de entre 2,5 bilhões e 2,8 bilhões de reais, montante praticamente atingido até o terceiro trimestre."O sólido desempenho do setor imobiliário no período propiciou uma alta de 24% nas vendas, contra o fraco desempenho do trimestre anterior, sendo um elemento importante nos números da Brookfield", avaliam David Lawantne e Ricardo Lima, da Itaú Corretora. O relatório reitera a classificação de outperform (desempenho acima da média de mercado) para as ações da companhia, com preço-alvo de 12,80 reais para o final de 2011, um potencial de valorização de 41,7%, considerando a cotação de fechamento da última quinta-feira (7).Além disso, a corretora destaca também que os papéis da companhia operam com prêmio próximo a 2% em relação aos seus pares e uma variação 11% inferior ao IMOB (Índice Imobiliário). “Acreditamos que os recentes resultados são catalisadores importantes para a valorização dos papéis da Brookfield frente a seus pares no curto prazo", finalizam os analistas.
  • 4. Fator rebaixa preço-alvo para os papéis da Petrobras

    4 /4(Divulgação)

    São Paulo - A Petrobras (PETR3); (PETR4) recebeu mais uma análise desfavorável do mercado. Desta vez, os analistas Rodrigo Fernandes e Hering Shen, da Fator Corretora, rebaixaram as projeções para as ações da estatal. O preço-alvo para os papéis preferenciais passou de 49 reais para 36 reais. A recomendação de "manutenção" das ações foi mantida."Acreditamos que a Petrobras segue com bons fundamentos, porém não possui eventos significativos de curto prazo para alterar o viés negativo do mercado sobre a companhia", afirmam os analistas, em relatório. As ações da empresa já acumulam uma desvalorização de aproximadamente de 30% no ano.Apesar das perspectivas desfavoráveis, a Fator Corretora destaca que, "exceto por surpresas relativas à evolução do preço do petróleo, a geração operacional de caixa da companhia continuará sólida no curto e médio prazo", dizem.Segundo os analistas, a Petrobras deveria revisar os investimentos nos projetos de refinarias, dando maior ênfase para a região Sudeste e alargando os prazos de conclusão, "o que poderia aliviar o fluxo de investimento da empresa".
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