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Ações Hoje: Compre a Hypermarcas, mesmo que ela pare de comprar

Confira as análises e recomendações dos analistas nesta segunda-feira

Compre a Hypermarcas, mesmo que ela pare de comprar
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 18h56.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h39.

São Paulo - A Hypermarcas (HYPE3) é uma empresa faminta. Desde a sua criação, há dez anos, já realizou 32 aquisições, sendo metade delas nos últimos três anos. Para os analistas do JP Morgan, mesmo que ela fique saciada por algum tempo, investir nessa concentradora de marcas é um bom negócio. Em relatório de início de cobertura publicado hoje, o banco cravou a recomendação overweight (alocação acima da média), com preço-alvo de 30 reais para o final de 2011."Vemos a companhia como uma das principais para os investidores que buscam exposição ao rápido crescimento dos consumidores no Brasil, com forte execução tanto na expansão orgânica como de fusões e aquisições", explicam Andrea Teixeira, João Mamede e Felipe Oliveira. Assumindo que a empresa não compre mais nenhum ativo, o que eliminaria o risco de execução, as ações estariam negociando com um desconto de 23% em relação à Natura, indicam.O JPMorgan enxerga também um grande potencial de crescimento da companhia em produtos farmacêuticos, higiene pessoal e perfumaria. Para os analistas, mesmo que as aquisições cessem, o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve crescer a uma taxa (taxa composta de crescimento anual) de 22% com base no portfólio existente de marcas.
  • 2. CCR com bom momento de entrada

    2 /6(Valéria Gonçalves)

  • A saída do grupo português Brisa do controle acionário da CCR Rodovias (CCRO3) abre uma oportunidade de investimento nas ações da companhia, dizem as analistas da Raymond James, Daniela Bretthauer e Marina Braga, em relatório publicado hoje. Os papéis da empresa acumulam uma valorização de aproximadamente 10% no ano, desempenho inferior às concorrentes OHL (OHBL3) e Ecorodovias (ECOR3)."Acreditamos que esta performance inferior está relacionada à pressão do desinvestimento da Brisa, e que os preços atuais oferecem um interessante ponto de entrada", explicam. A recomendação para as ações foi elevada de "sob revisão" para outperperform (recomendação acima da média do mercado), com preço-alvo alterado de 46 reais para 50,80 reais para o final de 2011.De acordo com as analistas, a Brisa já alienou cerca de 6% de na CCR. Como a empresa tinha anunciado, em junho do ano passado, a intenção de vender a usa parte de 16,3% na empresa, o restante poderá ser vendido por meio de uma venda privada até o final de 2010, indicam. Uma outra expectativa para a Raymond James é a participação da empresa no leilão de concessão dos trechos sul e leste do Rodoanel em São Paulo. Os cálculos da equipe de análise sugerem que a CCR poderia entrar na disputa com uma oferta de desconto de 30% devido às possíveis sinergias que ganharia com a concessão do trecho oeste.
  • 3. Deutsche Bank renova aposta na Vale

    3 /6(Divulgacao)

  • Depois de visitar indústrias relacionadas ao uso do minério de ferro no Japão e em Hong Kong, os analistas do Deutsche Bank Rodrigo Barros e Jorge Beristain renovaram o otimismo com as ações da Vale (VALE3); (VALE5). Segundo eles, a maioria dos participantes do mercado não vê muito espaço para uma queda expressiva ou de uma alta acentuada nos preços do minério no curto prazo."Reiteramos a nossa recomendação Top Pick para a Vale – acreditamos que a parada dos preços do minério de ferro no mercado à vista combinada com uma recuperação dos volumes em Carajás no segundo trimestre devem suportar fortes resultados financeiros", pontuam os analistas. A recomendação do banco para as ADRs (American Depositary Receipts) é de compra, com preço-alvo de 43 dólares."Além disso, os recentes anúncios da Vale de maiores dividendos e o programa de recompra de ações foram um grande sinal positivo em direção à uma disciplina de capital e devem reduzir as preocupações dos investidores com sobreinvestimentos da Vale em projetos de baixo retorno nos próximos anos", afirmam.
  • 4. Gerdau: dias melhores virão, avalia Socopa

    4 /6(Divulgacao)

    Pressões no curto prazo e boas perspectivas no médio e longo prazos. Assim o relatório da Socopa Corretora define o horizonte para os desempenho das ações da Gerdau (GGBR4). "O resultado do 3T10 não deve vir muito bom, principalmente com queda de margens. O desempenho dos EUA continua fraco e, no Brasil, que vinha sustentando o resultado consolidado da empresa, deve sofrer um pouco também. A demanda interna continua boa, mas haverá pressão de custos com sucata comprada a preços elevados no 2T10", avaliam os analistas Osmar Cesar Camilo e Marcelo Alves Varejão.O relatório destaca a que o aumento de custos deve puxar para baixo a margem consolidada. Além disso, ressalta que o consumo per capita de aço nos EUA está em níveis bem abaixo do histórico e que, à medida que esse cenário mostrar sinais de melhora, certamente vai beneficiar a Gerdau em relação às demais siderúrgicas. Os papéis preferenciais da Gerdau são classificados em "acima da média de mercado", com preço-alvo de 36 reais, um potencial de valorização de 59%, considerando o fechamento de 24 de setembro de 2010. A Socopa tem como top picks a Gafisa (GFSA3), Vale PNA (VALE5), ALL (ALLL11), CSN (CSNA3) e Banco do Brasil (BBAS3).
  • 5. Eletrobrás e a capitalização

    5 /6(Divulgacao)

    O governo autorizou recentemente a capitalização da Eletrobrás. Conforme já havia sido anunciado pela própria empresa, a captação de R$ 4,8 bilhões será feita por meio da conversão em ações do saldo de uma conta conhecida como Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) que é um crédito do Tesouro Nacional e do BNDES, junto à Eletrobrás. De acordo com a analista da SLW Corretora, Rosângela Ribeiro, a notícia é positiva para a Eletrobrás, pois confirma a continuidade do plano estratégico de fortalecimento do grupo.Rosângela lembra que a operação resultará num aumento da rentabilidade no curto prazo, pela redução de cerca de 500 milhões de reais ao ano nas despesas financeiras, dada a incidência de taxa Selic sobre AFAC. "Acreditamos que a fraca performance das ações da Eletrobrás nos últimos pregões vem refletindo o aumento no receio do investidor em relação ao risco dessa capitalização, que além de gerar um número maior de ações no mercado, resulta numa diluição da participação do minoritário. Ao nosso ver, o processo deverá estar concluído até final de outubro de 2010, e a partir daí as ações passarão a precificar a melhora dos resultados", projeta a analista.O relatório revela ainda que as perspectivas para o terceiro trimestre são "muito boas" e contemplarão os efeitos positivos com a redução de custos nas controladas da Eletrobrás. "Com isso reforçamos nossa recomendação de compra para as ações da empresa, principalmente as preferenciais classe B", finaliza Rosângela. Os preços-alvo para ELET3 e ELET6 são 30,72 reais e 39,08 reais, respectivamente.
  • 6. OGX traz mais detalhes sobre poços

    6 /6(Fernando Cavalcanti)

    A OGX (OGXP3) anunciou a conclusão do teste de formação no poço localizado no prospecto Ingá, no bloco BM-C-40 na Bacia de Campos. "Entendemos que se trata de notícia positiva, não apenas por conta da produtividade estimada, mas também em razão da boa qualidade do óleo, acima das verificadas nos reservatórios vizinhos de Peregrino (14º API - operado pela Statoil) e Polvo (22 º API - operado pela Devon)", afirma Nelson Rodrigues de Matos, analista do BB Investimentos. O teste possibilitou constatar a qualidade do óleo de 27 º API.No último dia 17, a companhia concluiu  o mesmo teste realizado no poço 1-OGX-14-RJS, também na Bacia de Campos. "Acreditamos que foi realizado mais um passo para o aumento do conhecimento dos reservatórios, visto que apenas a comunicação de indícios de hidrocarboneto não é garantia de que o reservatório será declarado comercial", diz o analista.A corretora reitera sua recomendação de compra  para as ações ordinárias da OGX, com preço-alvo de 29,00 reais para junho de 2011; um potencial de valorização de 42,6%, considerando o fechamento de 24 de setembro de 2010.
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