Ações Hoje: Banco do Brasil está muito barato para ser ignorado, diz JPMorgan
Análises também para Vale, Natura, Petrobras, TAM e Cyrela
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2011 às 18h35.
São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado hoje:
1 - Ações do BB estão muito baratas para serem ignoradas, diz JPMorgan
O JPMorgan revisou hoje a visão pessimista que tinha há tempos para as ações do Banco do Brasil ( BBAS3 ), revela relatório assinado pelo analista Saul Martinez. “Bem simples, acreditamos que exista uma inconsistência entre a relativa fraca posição de capital e a sua agressiva estratégia de crescimento”, afirma.
“Contudo, acreditamos que a ação, após ficar abaixo da média do mercado no ano, está muito barata para ser ignorada e já assume a abundância de notícias negativas. Também gostamos da impressionante cadeia de agências e grandes ganhos potenciais”, destaca Martinez. A recomendação foi elevada de neutra para alocação acima da média do mercado (overweight).
O preço-alvo foi mantido em 36 reais, o que representa um potencial de valorização de 22,4%. O analista ressalta que as ações estão sendo negociadas com um desconto de 34% em relação aos papéis do Itaú e de 35% na comparação com o Bradesco, quando considerado o múltiplo de preço sobre o lucro projetado por ação para 2011 (P/L).
2 - Ações da Vale estão com preços muito atrativos, avalia HSBC
As ações da Vale ( VALE3 ) estão com preços muito atrativos após o término do processo de escolha do novo CEO, Murilo Ferreira. “Acreditamos que os investidores vão agora voltar a focar em fundamentos, os quais afirmamos que continuam muito fortes”, afirma o HSBC, em relatório.
O banco aumentou as projeções para o preço do minério de ferro em 2011 de 136 dólares por tonelada para 149/ton e para os preços de longo prazo, passando de 65 dólares/ton para 75 dólares/ton. “Não é surpresa que a Vale é a mais sensível às mudanças nos preços de minério de ferro”, destaca o analista Jonathan Brandt.
3 - Itaú aguarda resultados da Natura e eleva em 5% preço-alvo das ações
O Itaú BBA apresentou um novo preço-alvo às ações ordinárias da Natura ( NATU3 ) após incorporar as projeções para os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano, que serão divulgados nesta quarta-feira (27), após o fechamento do pregão.
Agora, a estimativa para dezembro de 2011 é de 47,50 reais, 5% a mais em relação à projeção anterior. O atual valor representa um pequeno potencial de ganhos de 2% até o final do ano e, por isso, a recomendação é de desempenho em linha com a média de mercado.
4 - Plano de investimento iminente é risco para ações da Petrobras, diz Itaú BBA
A divulgação iminente do plano de investimentos da Petrobras ( PETR3; PETR4 ) pode atrapalhar as ações da estatal, avalia o Itaú BBA em relatório publicado hoje. “Vemos um risco chegando com o anúncio do plano de investimentos”, afirmam Paula Kovarsky e Diego Mendes.
Além disso, os analistas ressaltam que não estão confiantes em qualquer aumento nos preços do diesel e da gasolina no curto prazo “devido às pressões inflacionárias”. O banco tem recomendação de performance em linha com média do mercado (market perform) e um preço-alvo de 40,40 reais para as ações preferenciais (PETR4).
5 - Fusão com a LAN guia as ações da TAM no curto prazo
Os entendimentos finais sobre o processo de fusão entre a chilena LAN e a TAM devem guiar o desempenho das ações da brasileira no curto prazo, avalia a equipe de análise do Santander, em relatório.
O banco projeta fracos resultados para a TAM ( TAMM4 ) no primeiro trimestre do ano, principalmente devido ao aumento significante dos preços dos combustíveis, porém avalia que as ações serão guiadas “pelo que esperamos ser um fluxo favorável de notícias relacionadas à fusão com a LAN”.
6 - Seja cauteloso, mas compre ação da Cyrela, sugere Ativa
As ações da Cyrela ( CYRE3 ) estão entre as piores do índice Bovespa no ano, mas podem oferecer um bom retorno para os investidores que adotarem uma postura cautelosa e conservadora, afirma o analista Armando Halfeld, da Ativa Corretora.
Os papéis da incorporadora acumulam uma desvalorização de 22% no ano, muito pior do que a desvalorização de 3,7% do Ibovespa e de 7,5 do Imob, índice das empresas que compõem o setor imobiliário e de construção civil.
São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado hoje:
1 - Ações do BB estão muito baratas para serem ignoradas, diz JPMorgan
O JPMorgan revisou hoje a visão pessimista que tinha há tempos para as ações do Banco do Brasil ( BBAS3 ), revela relatório assinado pelo analista Saul Martinez. “Bem simples, acreditamos que exista uma inconsistência entre a relativa fraca posição de capital e a sua agressiva estratégia de crescimento”, afirma.
“Contudo, acreditamos que a ação, após ficar abaixo da média do mercado no ano, está muito barata para ser ignorada e já assume a abundância de notícias negativas. Também gostamos da impressionante cadeia de agências e grandes ganhos potenciais”, destaca Martinez. A recomendação foi elevada de neutra para alocação acima da média do mercado (overweight).
O preço-alvo foi mantido em 36 reais, o que representa um potencial de valorização de 22,4%. O analista ressalta que as ações estão sendo negociadas com um desconto de 34% em relação aos papéis do Itaú e de 35% na comparação com o Bradesco, quando considerado o múltiplo de preço sobre o lucro projetado por ação para 2011 (P/L).
2 - Ações da Vale estão com preços muito atrativos, avalia HSBC
As ações da Vale ( VALE3 ) estão com preços muito atrativos após o término do processo de escolha do novo CEO, Murilo Ferreira. “Acreditamos que os investidores vão agora voltar a focar em fundamentos, os quais afirmamos que continuam muito fortes”, afirma o HSBC, em relatório.
O banco aumentou as projeções para o preço do minério de ferro em 2011 de 136 dólares por tonelada para 149/ton e para os preços de longo prazo, passando de 65 dólares/ton para 75 dólares/ton. “Não é surpresa que a Vale é a mais sensível às mudanças nos preços de minério de ferro”, destaca o analista Jonathan Brandt.
3 - Itaú aguarda resultados da Natura e eleva em 5% preço-alvo das ações
O Itaú BBA apresentou um novo preço-alvo às ações ordinárias da Natura ( NATU3 ) após incorporar as projeções para os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano, que serão divulgados nesta quarta-feira (27), após o fechamento do pregão.
Agora, a estimativa para dezembro de 2011 é de 47,50 reais, 5% a mais em relação à projeção anterior. O atual valor representa um pequeno potencial de ganhos de 2% até o final do ano e, por isso, a recomendação é de desempenho em linha com a média de mercado.
4 - Plano de investimento iminente é risco para ações da Petrobras, diz Itaú BBA
A divulgação iminente do plano de investimentos da Petrobras ( PETR3; PETR4 ) pode atrapalhar as ações da estatal, avalia o Itaú BBA em relatório publicado hoje. “Vemos um risco chegando com o anúncio do plano de investimentos”, afirmam Paula Kovarsky e Diego Mendes.
Além disso, os analistas ressaltam que não estão confiantes em qualquer aumento nos preços do diesel e da gasolina no curto prazo “devido às pressões inflacionárias”. O banco tem recomendação de performance em linha com média do mercado (market perform) e um preço-alvo de 40,40 reais para as ações preferenciais (PETR4).
5 - Fusão com a LAN guia as ações da TAM no curto prazo
Os entendimentos finais sobre o processo de fusão entre a chilena LAN e a TAM devem guiar o desempenho das ações da brasileira no curto prazo, avalia a equipe de análise do Santander, em relatório.
O banco projeta fracos resultados para a TAM ( TAMM4 ) no primeiro trimestre do ano, principalmente devido ao aumento significante dos preços dos combustíveis, porém avalia que as ações serão guiadas “pelo que esperamos ser um fluxo favorável de notícias relacionadas à fusão com a LAN”.
6 - Seja cauteloso, mas compre ação da Cyrela, sugere Ativa
As ações da Cyrela ( CYRE3 ) estão entre as piores do índice Bovespa no ano, mas podem oferecer um bom retorno para os investidores que adotarem uma postura cautelosa e conservadora, afirma o analista Armando Halfeld, da Ativa Corretora.
Os papéis da incorporadora acumulam uma desvalorização de 22% no ano, muito pior do que a desvalorização de 3,7% do Ibovespa e de 7,5 do Imob, índice das empresas que compõem o setor imobiliário e de construção civil.