São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta quarta-feira (16):

1 - Souza Cruz: quedas adicionais podem formar oportunidade de compra

O mercado repercutiu nesta quarta-feira (16) os recentes números divulgados pela Souza Cruz (CRUZ3). O lucro líquido da companhia foi de1,45 bilhão de reais em 2010, queda de 2,4% na comparação com 2009. “O resultado foi regular, pouco abaixo de nossa projeção em função de manutenção no volume de cigarros comercializados ano a ano e da estabilização no preço de venda do segmento cigarro em relação ao terceiro trimestre de 2010”, avaliam Renato Prado e Ronaldo Kasinsky, da Fator Corretora.

Os analistas reiteraram a recomendação de manutenção para as ações ordinárias da Souza Cruz, com preço-alvo (dez/11) em 88,15 reais. “Acreditamos que quedas adicionais representarão oportunidade de compra, em função do perfil defensivo das ações da companhia, conferido basicamente pela inelasticidade do consumo e razoável previsibilidadade dos resultados”.

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2 - BicBanco com resultados pressionados, porém satisfatórios, avalia Coinvalores

O resultado referente ao ano de 2010 divulgado pelo BicBanco (BICB4) foi considerado levemente abaixo das expectativas pela Coinvalores. O lucro liquido anual foi de 348,7 milhões de reais. No quarto trimestre, o lucro foi de 69,8 milhões de reais, o que representa uma redução de 30,6% quando comparado ao trimestre imediatamente anterior.

“Mesmo apresentando um quarto trimestre um pouco pressionado, julgamos satisfatório o resultado apresentado pelo banco”, avalia Marco Saravalle. O analista mantém a recomendação de compra para os papéis do banco. Já o preço-alvo está em revisão.

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3 – Fibria: apesar de resultado fraco, recomendação é de compra, avalia BB Investimentos

A evolução nas vendas de celulose e a melhora do custo/caixa são alguns dos fatores positivos que o BB Investimentos aponta nos resultados referentes ao quarto trimestre de 2010 da Fibria (FIBR3). Por outro lado, a queda na produção, nas vendas de papel e na margem bruta desapontaram. “Apesar da melhora nas vendas, os resultados foram impactados negativamente pelos menores preços médios praticados, fruto principalmente da desvalorização cambial no período”, avalia Antonio Bittencourt.

Por outro lado, ele acredita que o mercado de celulose permanecerá, sustentando os preços em patamares elevados, num contexto de oferta limitada. “Além disso, a demanda chinesa deve continuar sendo crescente com possibilidade de quedas pontuais”, projeta. O BB Investimentos tem recomendação de compra para as ações ordinárias da Fibria, com preço-alvo (dez/11) em 37,30 reais.

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4 - Descoberta da Petrobras não deve influenciar ações da companhia

A afirmação é dos analistas Paula Kovarsk e Diego Mendes do Itaú BBA. Em relatório enviado nesta manhã aos clientes, eles reiteraram a recomendação market-perform (performance igual a média do mercado). O preço-alvo para os papéis preferenciais da petrolífera (PETR4) foi mantido em 40,40 reais. Os ADRs da companhia (PBR/A) também ficaram em 45,6 dólares.

Os analistas destacam que a nova descoberta confirma o potencial da Bacia de Santos. Contudo, eles afirmam que, considerando os volumes já anunciados pela estatal, o valor adicional nas ações da companhia é pequeno e, portanto, não serão feitos ajustes no atual momento.

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5 - São grandes as barreiras de entrada para enfrentar a BM&F Bovespa, diz Fator

Em seu recente relatório, a Fator Corretora minimiza os impactos deste assunto, pelo menos no curto prazo. A analista Jacqueline Lison lembra que a BATS foi criada em 2005 e atua apenas no ambiente de negociação dos mercados europeu e americano. “Dessa forma, para atuar no mercado brasileiro, essa nova empresa teria de adquirir know-how em serviços de pós-negociação e central depositária, além de se adaptar a um novo ambiente financeiro, onde os volumes de negociação são muito menores do que o verificado nas regiões onde atua”, avalia. a Fator mantém sua recomendação de compra para as ações ordinárias da BM&F Bovespa, com preço-alvo de 18 reais para dezembro de 2011.

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6 - Velhos hábitos são difíceis de perder, mas dê um tempo para as ações de varejo, diz HSBC

“Alguns investidores continuam relutantes em se afastar das histórias ligadas à economia doméstica, questionando se o movimento recente de preços não refletiu inteiramente a piora nos fundamentos. Não acreditamos que esta seja a hora de procurar ‘barganhas’ no mercado”, afirmam os analistas Alexandre Gartner e Francisco Vanzolini, em relatório. “Ao checar os números do consenso dos analistas para as principais ações dentro desse setor, descobrimos que foram incorporadas poucas revisões para baixo (ou nenhuma) nas estimativas para 2011”, ressaltam.

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7 - Cielo e Redecard sobem após melhora de nota pelo Morgan Stanley

A Cielo SA e a Redecard SA, maiores processadoras de cartões de crédito e débito do País, subiram após o Morgan Stanley melhorar sua recomendação para essas ações. Segundo o banco, as quedas recentes já refletem o receio de que o aumento da concorrência limitará os lucros. A recomendação para as duas empresas passou de “underweight” para “equal-weight”.

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