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Ações Hoje: 6 recomendações que mexem com os mercados nesta segunda-feira

Acompanhe análises para Bradesco, Itaú Unibanco, Santander Brasil, Banco do Brasil, Usiminas, OSX, OGX, Rossi Residencial e Paranapanema

Bancos devem absorver impacto de medidas governamentais sobre o crédito, estima HSBC (Roberto Setton/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 17h54.

São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta segunda-feira (21):

1 – Medidas macroprudenciais não afetam ações de grandes bancos, avalia HSBC

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As políticas monetária e quantitativa do governo afetam a originação de crédito. No entanto, a equipe de pesquisa do HSBC, em relatório assinado pelos analistas Victor Galliano e Mariel Santiago, não vê mudança até o momento na qualidade do crédito, além de maiores spreads. Por conta disso, eles estimam que os preços das ações dos bancos devem se recuperar e, embora possa haver mais volatilidade adiante devido a um aperto adicional, eles projetam que a reclassificação dos grandes bancos será auxiliada pelos fundamentos de cada instituição.

“Qualquer sinal, por parte do Banco Central, de favorecimento da política monetária tradicional em detrimento das medidas macroprudenciais é positivo para o setor”, acrescentam. Em ordem de preferência, o HSBC atribuiu classificações de overweight (alocação acima da média do mercado) para o Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander Brasil. O preço-alvo para o final de 2011 em cada banco é de 50 reais, 40 reais e 25,50 reais, respectivamente. Já o Bradesco recebe recomendação neutra, com preço-alvo de 35,50 reais.

Leia mais sobre Bancos | Acompanhe as cotações: ITUB3 , BBDC3 , SANB3 e BBAS3

2 – Usiminas: chegou a vez das ações preferenciais, analisa Ágora Corretora

A Ágora Corretora revisou nesta segunda-feira (21) as suas projeções para as ações ordinárias e preferenciais da Usiminas, segunda maior siderúrgica no Brasil, após incorporar um valor mais consistente para o preço do aço. Em relatório enviado aos clientes, a equipe de pesquisa comandada pelo analista Marco Melo atribui o preço-alvo para as ações ordinárias (USIM3) e preferenciais de classe A (USIM5) da companhia de 34 reais e de 29 reais, respectivamente, ambos para o final de 2011.

Leia mais sobre a Usiminas | Acompanhe as cotações: USIM3 e USIM5

3 – OSX: ação não depende de OGX no longo prazo, avisa HSBC

O HSBC atualizou suas estimativas para o desempenho da OSX (OSXB3), unidade de construção naval do Grupo EBX, do bilionário Eike Batista. O novo preço-alvo para o final de 2011 sofreu uma queda de 10 reais por ação, sendo fixado em 805 reais; um potencial de valorização de 78,9%. A recomendação continua classificada em Overweight (alocação acima da média de mercado).

Na avaliação da equipe formada por David Phillips, Anisa Redman e Abhishek Kumar, a previsão é de que a OSX passará a ser positiva em termos de fluxo de caixa ao final de 2018, um pouco mais tarde do que a própria empresa do grupo EBX projeta (2015/16).

Leia mais sobre a OSX | Acompanhe as cotações: OSXB3

4 – OGX faz nova descoberta de óleo na Bacia de Campos

A OGX, braço do grupo EBX que opera no setor petrolífero, anunciou a presença de óleo na seção albiana (rochas formadas entre 99 e 112 milhões de anos) do poço exploratório de águas rasas 1-MRK-5-RJS. O reservatório está localizado na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. O relatório assinado pelos analistas Paula Kovarsky e Diego Mendes do Itaú BBA mostra que, apesar de positiva, a notícia não impactará as ações. Eles reiteraram a recomendação de outperform (performance acima da média do mercado) para as ações ordinárias da companhia, além de manterem o preço-alvo em 33,3 reais para o final de 2011.

Leia mais sobre a OGX | Acompanhe as cotações: OGXP3

5 – Parceria firmada pela Rossi Residencial não altera projeções, diz Ativa

A Rossi anunciou o fechamento de uma parceria com a Norcon, reconhecida construtora atuante no Nordeste, para o lançamento de 3 projetos que somam 300 milhões de reais de Valor Geral de Venda (VGV), sendo 194 milhões de reais referente à participação da Rossi.

Na visão da Ativa Corretora, o negócio é neutro, “porém qualitativamente positivo”, segundo opina o analista Armando Halfeld, em relatório enviado aos clientes. Para ele, o valor a ser lançado este ano através desta parceria não altera as perspectivas de crescimento para a Rossi para 2011. O preço-alvo para as ações ordinárias da companhia (RSID3) é de 20,06 para o final de 2011, com potencial de valorização de 47,6%. A recomendação é de compra.

Leia mais sobre a Rossi Residencial | Acompanhe as cotações: RSID3

6 – Paranapanema: plano de investimentos deverá levantar as ações

O anúncio de que a Paranapanema (PMAM3) irá investir 630 milhões de reais no período entre 2011 a 2013 poderá ajudar a “levantar as ações da empresa”, analisa Ricardo Tadeu Martins, chefe de análise da Planner Corretora. “Julgamos importante a noticia já que a empresa fazia mais de cinco anos que não fazia investimentos importantes visando o crescimento”, explica.

A maior parte desses recursos, 290 milhões de reais, será desembolsada até 2012 na modernização da unidade de Dias D’Avila, na Bahia. A capacidade instalada de cobre refinado será elevada, nesta planta, de 230.000 para 280.000 toneladas por ano.

Leia mais sobre a Paranapanema | Acompanhe as cotações: PMAM3

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