Ações europeias têm a pior semana desde fevereiro
O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,79%, a 1.296 pontos, e o índice STOXX 600 recuou 0,83%, marcando a maior queda semanal desde fevereiro
Reuters
Publicado em 4 de novembro de 2016 às 16h37.
Londres - As ações europeias fecharam em queda nesta sexta-feira, pressionadas pelos fracos resultados do setor farmacêutico depois que dois legisladores norte-americanos pediram aos reguladores antitruste federais que abrissem investigação sobre a possível fixação de preços.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,79 por cento, a 1.296 pontos. O índice STOXX 600 recuou 0,83 por cento, marcando a maior queda semanal desde fevereiro.
O índice foi influenciado pelo nervosismo crescente por causa da eleição presidencial nos Estados Unidos na terça-feira e está sendo negociado no seu nível mais baixo desde julho.
Os legisladores norte-americanos pediram um inquérito para investigar se a Sanofi, a Eli Lilly, a Merck e a Novo Nordisk fixaram preços para insulina e outros medicamentos para diabetes.
Sanofi e Novo Nordisk recuaram 1 e 3,2 por cento, respectivamente.
A queda mais acentuada foi da Hikma, de 6,8 por cento, depois de o HSBC cortar o preço-alvo do papel citando preocupações mais amplas do mercado sobre a separação pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos da investigação de conluio de preços no mercado farmacêutico.
O setor tem sido atingido recentemente por preocupações que Hillary Clinton poderia buscar uma regulação de preços mais dura se ela vencer a corrida pela Casa Branca na próxima semana.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,43 por cento, a 6.693 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,65 por cento, a 10.259 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,78 por cento, a 4.377 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,62 por cento, a 16.318 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,99 por cento, a 8.791 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,36 por cento, a 4.477 pontos.