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Ações europeias fecham em alta com alívio sobre Ucrânia

Ministério russo afirmou nesta segunda-feira que houve "certo progresso" nas conversas entre Rússia, Alemanha, França e Ucrânia em Berlim

Bolsa de Milão: índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, fechou com alta de 1,23% (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 14h22.

Paris - As ações europeias avançaram nesta segunda-feira, encorajadas pelos esforços diplomáticos no fim de semana para aliviar as tensões na Ucrânia .

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, fechou com alta de 1,23 por cento, aos 1.339 pontos.

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou nesta segunda-feira que houve "certo progresso" nas conversas entre Rússia, Alemanha, França e Ucrânia em Berlim no domingo, embora não tenha havido avanço na direção de um cessar-fogo entre o governo e forças rebeldes no leste da Ucrânia.

As ações também foram impulsionadas pelas crescentes expectativas dos investidores de que o Banco Central Europeu (BCE) recorra a compras de ativos para estimular a inflação nos próximos 12 meses. Pesquisa da Reuters com operadores do mercado monetário coloca as expectativas de que isso ocorra em 50 por cento.

As blue-chips alemãs --consideradas as mais vulneráveis às tensões entre o Ocidente e a Rússia-- figuraram entre as maiores altas desta segunda-feira. Continental, BASF e Siemens tiveram alta de entre 1,6 e 3,3 por cento.

Os papéis do setor automotivo também relevaram a ameaça de possíveis sanções retaliatórias da Rússia contra países ocidentais, que, de acordo com o jornal russo Vedomosti, podem incluir a suspensão de importações de carros. O índice de automóveis STOXX Europe 600 avançou 2 por cento.

O índice FTSEurofirst 300 perdeu 0,5 por cento na sexta-feira, diante de notícias de que forças ucranianas haviam destruído uma coluna militar russa na Ucrânia, o que motivou temores de uma escalada do conflito.

"As notícias de sexta-feira assustaram os investidores, mas acabou que não houve escalada envolvendo as forças russas no fim de semana e as forças rebeldes têm na verdade recuado, o que ajuda o mercado a reverter perdas", disse o operador do Saxo Bank Pierre Martin.

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