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Ações europeias fecham em alta após declarações de Putin

Economia alemã sofreu uma surpreendente contração nos três meses até junho e a França reduziu suas estimativas de crescimento, limitando ganhos

Bolsa de Londres: índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, subiu 0,28%, a 1.329 pontos (Lionel Healing/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 14h52.

Paris - As ações europeias fecharam em alta nesta quinta-feira após o presidente da Rússia , Vladimir Putin, fazer declarações consideradas conciliatórias, mas os ganhos foram limitados por indicadores econômicos fracos na Alemanha e na França.

A economia alemã sofreu uma surpreendente contração --a primeira em mais de um ano-- nos três meses até junho e a França reduziu suas estimativas de crescimento para este ano e o próximo após sua economia não crescer no segundo trimestre.

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O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, subiu 0,28 por cento, a 1.329 pontos, ampliando a recuperação desta semana.

Falando a ministros russos e parlamentares na Crimeia, Putin disse que a Rússia vai se defender mas não ao custo de confrontos com o exterior, adotando tom conciliador após meses de retórica dura sobre a crise na Ucrânia.

Vários operadores disseram que o mercado reagiu positivamente às declarações.

As ações europeias caíram nas últimas semanas, com o FTSEurofirst 300 perdendo 7,4 por cento e índice alemão DAX recuando 11 por cento entre o fim de junho e a semana passada, por temores de escalada da crise ucraniana e pelas tensões entre o Ocidente e Moscou.

"O recente declínio do DAX parece um pouco exagerado, levando em conta que a natureza das atuais sanções contra a Rússia não estão tendo um grande impacto sobre companhias alemãs", disse o chefe de estratégia em ações do Saxo Bank em Copenhague, Peter Garnry.

"Para mim, o recente tombo das ações europeias é uma boa oportunidade de aumentar a exposição à região e especialmente a ações alemãs. O dado do PIB da Alemanha de hoje foi fraco, mas não é alarmante, e o crescimento global ainda deve ficar em torno de 3 por cento neste ano, então as coisas não estão ruins para as ações".

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