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Ações do Facebook se aproximam de seu preço de lançamento

Durante o dia, as ações da rede social chegaram a 34 dólares (+28%)

Facebook: os analistas também destacam o potencial ainda não explorado dos 130 milhões de usuários da aplicativo para compartilhar fotos e vídeo Instagram. (REUTERS/Dado Ruvic)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 16h59.

Nova York - As ações do Facebook dispararam nesta quinta-feira depois dos resultados que parecem mostrar que a empresa ganha espaço no mercado de plataformas móveis, e se aproximavam de seus níveis de entrada na bolsa, com alta de cerca de 25%.

Durante o dia, as ações da rede social chegaram a 34 dólares (+28%).

Se este ritmo se mantiver, será a maior alta diária desde que entrou na bolsa no dia 18 de maio de 2012, e seu maior valor de fechamento desde junho do ano passado.

Ao entrar na bolsa, o Facebook caiu desde o segundo dia, muito abaixo dos 38 dólares de sua estreia. Desde 21 de maio de 2012 nunca conseguiu fechar acima de 34 dólares.

Em setembro, atingiu um mínimo de 17,73 dólares. O principal motivo desta queda era a preocupação do mercado sobre a capacidade da empresa de lucrar com sua gigantesca rede de usuários e, em particular, ganhar dinheiro com base em dispositivos móveis como os smartphones.

As telas desses aparelhos, cada vez mais utilizados para acessar à internet, não permitem ver os formatos de publicidade concebidos para os computadores tradicionais.

Com seus resultados do segundo trimestre de 2013, o Facebook tranquilizou o mercado.


O grupo anunciou na quarta-feira à tarde um crescimento de 53% de seu faturamento trimestral, a 1,8 bilhões de dólares.

Suas receitas publicitárias subiram 61%. Mais de 40% do total vêm do uso de plataformas móveis, contra 30% no trimestre anterior e zero há pouco mais de um ano.

O Facebook "provavelmente venceu o maior problema que teve ao entrar na bolsa: a monetarização móvel", ou seja, obter dinheiro com o uso de seu site em celulares, disse em nota o banco RBC, que fala inclusive de um "ponto de inflexão".

O banco destaca que as receitas para este conceito passaram em cinco trimestres de zero a 2,6 bilhões de dólares em projeção anual e isso, sem que os usuários desanimem: 61% se conectam ao site todos os dias.

"O segundo trimestre prova que a transição (ao dispositivo) móvel do Facebook foi um grande sucesso", disse a corretora Sterne Agee, que considera que o grupo está bem posicionado para melhorar sua participação no mercado mundial da publicidade online.

Este mercado é dominado pelo Google, mas a empresa especializada eMarketer considera que o Facebook poderia ver sua participação passar de 4,11% em 2012 a 5,04% este ano para todo o mercado, e de 5,35% a 12,9% no caso do mercado de publicidade em aparelhos móveis.

O êxito das cifras se deve, em boa parte, a um novo formato de publicidade lançado no ano passado, que coloca diretamente o anúncio na "linha do tempo" do site, onde os membros da rede veem as publicaçõess de seus contatos.


Publicidades em vídeo neste mesmo lugar, algo sobre o que há especulações há meses, "poderiam ser as próximas a gerar milhões de dólares", prediz o banco Jefferies, que destaca que, para as grandes marcas em particular, "a audiência massiva do Facebook deve ser irresistível".

Os analistas também destacam o potencial ainda não explorado dos 130 milhões de usuários da aplicativo para compartilhar fotos e vídeo Instagram.

Temores de que se abuse do espaço publicitário "podem subsistir", reconheceu o banco Crédit Suisse, que destaca, contudo, que os 5%, o volume de publicidade na "linha do tempo" é inferior ao que é registrado em outros suportes e meios.

Alguns analistas inclusive aumentaram, neste contexto, suas projeções para a cotação da ação do Facebook acima de sua cotação de entrada na bolsa. Entre eles, os analistas da RBC e Bank of América (BofA) aponta a 40 dólares e os do Deutsche Bank chegaram a falar em 43 dólares.

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Nova York - As ações do Facebook dispararam nesta quinta-feira depois dos resultados que parecem mostrar que a empresa ganha espaço no mercado de plataformas móveis, e se aproximavam de seus níveis de entrada na bolsa, com alta de cerca de 25%.

Durante o dia, as ações da rede social chegaram a 34 dólares (+28%).

Se este ritmo se mantiver, será a maior alta diária desde que entrou na bolsa no dia 18 de maio de 2012, e seu maior valor de fechamento desde junho do ano passado.

Ao entrar na bolsa, o Facebook caiu desde o segundo dia, muito abaixo dos 38 dólares de sua estreia. Desde 21 de maio de 2012 nunca conseguiu fechar acima de 34 dólares.

Em setembro, atingiu um mínimo de 17,73 dólares. O principal motivo desta queda era a preocupação do mercado sobre a capacidade da empresa de lucrar com sua gigantesca rede de usuários e, em particular, ganhar dinheiro com base em dispositivos móveis como os smartphones.

As telas desses aparelhos, cada vez mais utilizados para acessar à internet, não permitem ver os formatos de publicidade concebidos para os computadores tradicionais.

Com seus resultados do segundo trimestre de 2013, o Facebook tranquilizou o mercado.


O grupo anunciou na quarta-feira à tarde um crescimento de 53% de seu faturamento trimestral, a 1,8 bilhões de dólares.

Suas receitas publicitárias subiram 61%. Mais de 40% do total vêm do uso de plataformas móveis, contra 30% no trimestre anterior e zero há pouco mais de um ano.

O Facebook "provavelmente venceu o maior problema que teve ao entrar na bolsa: a monetarização móvel", ou seja, obter dinheiro com o uso de seu site em celulares, disse em nota o banco RBC, que fala inclusive de um "ponto de inflexão".

O banco destaca que as receitas para este conceito passaram em cinco trimestres de zero a 2,6 bilhões de dólares em projeção anual e isso, sem que os usuários desanimem: 61% se conectam ao site todos os dias.

"O segundo trimestre prova que a transição (ao dispositivo) móvel do Facebook foi um grande sucesso", disse a corretora Sterne Agee, que considera que o grupo está bem posicionado para melhorar sua participação no mercado mundial da publicidade online.

Este mercado é dominado pelo Google, mas a empresa especializada eMarketer considera que o Facebook poderia ver sua participação passar de 4,11% em 2012 a 5,04% este ano para todo o mercado, e de 5,35% a 12,9% no caso do mercado de publicidade em aparelhos móveis.

O êxito das cifras se deve, em boa parte, a um novo formato de publicidade lançado no ano passado, que coloca diretamente o anúncio na "linha do tempo" do site, onde os membros da rede veem as publicaçõess de seus contatos.


Publicidades em vídeo neste mesmo lugar, algo sobre o que há especulações há meses, "poderiam ser as próximas a gerar milhões de dólares", prediz o banco Jefferies, que destaca que, para as grandes marcas em particular, "a audiência massiva do Facebook deve ser irresistível".

Os analistas também destacam o potencial ainda não explorado dos 130 milhões de usuários da aplicativo para compartilhar fotos e vídeo Instagram.

Temores de que se abuse do espaço publicitário "podem subsistir", reconheceu o banco Crédit Suisse, que destaca, contudo, que os 5%, o volume de publicidade na "linha do tempo" é inferior ao que é registrado em outros suportes e meios.

Alguns analistas inclusive aumentaram, neste contexto, suas projeções para a cotação da ação do Facebook acima de sua cotação de entrada na bolsa. Entre eles, os analistas da RBC e Bank of América (BofA) aponta a 40 dólares e os do Deutsche Bank chegaram a falar em 43 dólares.

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