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Ações do Facebook caem 19% após resultados trimestrais

Horas após a abertura de Wall Street, os títulos cotavam a US$ 176,71, uma forte baixa em comparação com os US$ 217,50 que valiam na quarta-feira

A jornada desta quinta-feira ameaça se tornar a pior para o Facebook desde que entrou na bolsa, há mais de seis anos, com a perda de mais de US$ 100 bilhões de capitalização (Dado Ruvic/Reuters)
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EFE

Publicado em 26 de julho de 2018 às 14h33.

Última atualização em 26 de julho de 2018 às 14h34.

Nova York - As ações do Facebook caíam 19% no índice Nasdaq nesta quinta-feira como reação aos resultados trimestrais mais recentes, nos quais o faturamento e o número de usuários decepcionaram o mercado.

Cerca de duas horas depois da abertura de Wall Street, os títulos da empresa californiana cotavam a US$ 176,71, uma forte baixa em comparação com os US$ 217,50 que valiam na quarta-feira ao fim da sessão.

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A jornada desta quinta-feira ameaça se tornar a pior para o Facebook desde que entrou na bolsa, há mais de seis anos, com a perda de mais de US$ 100 bilhões de capitalização, que atualmente se situa em US$ 630 bilhões.

Os mercados punem resultados financeiros agridoces. Embora no semestre o Facebook tenha aparentado força, no segundo trimestre do ano mostrou certa fraqueza nos números de faturamento e usuários diários ativos.

A plataforma, afetada desde março pela polêmica a respeito da gestão da privacidade, por causa do escândalo da Cambridge Analytica, teve faturamento trimestral de US$ 13,231 bilhões, enquanto os analistas esperavam US$ 13,360 bilhões.

Wall Street se decepcionou com a média de usuários diários ativos em junho, que chegou a 1,470 bilhão de pessoas, já que a expectativa era de 1,490 bilhão.

Em teleconferência aberta, o diretor financeiro do Facebook, David Wehner, afirmou que a empresa prevê que na segunda metade do ano os números de faturamento "continuarão em desaceleração".

O cofundador e diretor executivo da plataforma, Mark Zuckerberg, lembrou que o forte investimento em segurança, em consequência do vazamento de informação pessoal e da divulgação de fakenews, "impactará significativamente a rentabilidade", o que está "começando a ser visto neste trimestre".

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