Ações da Oi sobem 150% desde pedido de recuperação judicial
Desafio da companhia de telefonia não é pequeno, mas há quem aposte em ganhos caso a empresa seja comprada
Rita Azevedo
Publicado em 14 de julho de 2016 às 11h28.
São Paulo — Desde o dia 20 de junho, quando pediu a maior recuperação judicial da história, a Oi viu suas ações dispararem mais de 150% na Bolsa . Nesta quinta-feira (14), os papéis ordinários da companhia registravam alta de 8% e eram negociados por até 3,57 reais. Já os preferenciais acumulavam alta de até 15%, sendo cotados a 2,58 reais.
O avanço no preço das ações acompanha um alto movimento especulativo em torno do futuro da empresa. “Na situação atual, o que o mercado espera de uma companhia tão endividada é uma possível quebra ou que ela seja comprada por alguma empresa de fora”, diz Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos . "Também há quem acredite que o governo deverá interferir de alguma forma".
A conta que precisa fechar
O desafio da companhia de telefonia não é pequeno: em seu pedido de recuperação judicial, a Oi apresentou 65,4 bilhões de reais em dívidas, sendo que quase um sexto das obrigações são com bancos de fomento, como o BNDES. De janeiro a março, a empresa gerou 6,75 bilhões de reais em receita líquida.
Além do endividamento e das negociações com os credores, a empresa ainda pode sofrer com a migração de parte dos seus 70 milhões de clientes. Na época do pedido, a Oi detinha quase 19% de participação de mercado.
São Paulo — Desde o dia 20 de junho, quando pediu a maior recuperação judicial da história, a Oi viu suas ações dispararem mais de 150% na Bolsa . Nesta quinta-feira (14), os papéis ordinários da companhia registravam alta de 8% e eram negociados por até 3,57 reais. Já os preferenciais acumulavam alta de até 15%, sendo cotados a 2,58 reais.
O avanço no preço das ações acompanha um alto movimento especulativo em torno do futuro da empresa. “Na situação atual, o que o mercado espera de uma companhia tão endividada é uma possível quebra ou que ela seja comprada por alguma empresa de fora”, diz Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos . "Também há quem acredite que o governo deverá interferir de alguma forma".
A conta que precisa fechar
O desafio da companhia de telefonia não é pequeno: em seu pedido de recuperação judicial, a Oi apresentou 65,4 bilhões de reais em dívidas, sendo que quase um sexto das obrigações são com bancos de fomento, como o BNDES. De janeiro a março, a empresa gerou 6,75 bilhões de reais em receita líquida.
Além do endividamento e das negociações com os credores, a empresa ainda pode sofrer com a migração de parte dos seus 70 milhões de clientes. Na época do pedido, a Oi detinha quase 19% de participação de mercado.