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Ações da América Móvil sofrem queda, sem definição na Europa

Papéis caíram quase 3% depois da companhia relatar uma leve baixa no seu lucro e por preocupações sobre investimentos

Loja da Telcel, da América Móvil, na Cidade do México: companhia tem feito agressivas recompras de ações para apoiar o preço de suas ações neste ano (Susana Gonzalez/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 15h54.

Cidade do México - As ações da América Móvil caíram quase 3 por cento nesta sexta-feira, depois da maior companhia de telefone da América Latina relatar uma leve baixa no seu lucro e por preocupações sobre a estratégia de investimentos da empresa do bilionário Carlos Slim.

Em uma teleconferência nesta sexta-feira, um dia após a divulgação do lucro trimestral da empresa, analistas perguntaram repetidamente sobre os planos da América Móvil na Europa. Na última semana, a empresa anunciou que não iria adiante com a oferta pela empresa de telefonia alemã KPN.

"Nós não temos que tomar nenhuma decisão... Não temos nenhuma pressa nisso", disse o presidente-executivo Daniel Hajj, respondendo sobre o que vai ser da participação da América Móvil na KPN.

Os investimentos feitos no ano passado na KPN e na Telekom Austria elevaram a dívida da empresa e contribuíram para as despesas financeiras que quase cortaram seu lucro do terceiro trimestre pela metade.

Alguns investidores estão preocupados que os investimentos feitos na Telekom Austria podiam seguir um rumo similar às medidas tomadas na KPN, quando uma questão de direitos quase forçou a América Móvil a comprar mais ações por um preço menor para manter sua participação na empresa.

A companhia tem feito agressivas recompras de ações para apoiar o preço de suas ações neste ano. Essa estratégia vai continuar, disseram executivos na conferência.

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"Nós não temos que tomar nenhuma decisão... Não temos nenhuma pressa nisso", disse o presidente-executivo Daniel Hajj, respondendo sobre o que vai ser da participação da América Móvil na KPN.

Os investimentos feitos no ano passado na KPN e na Telekom Austria elevaram a dívida da empresa e contribuíram para as despesas financeiras que quase cortaram seu lucro do terceiro trimestre pela metade.

Alguns investidores estão preocupados que os investimentos feitos na Telekom Austria podiam seguir um rumo similar às medidas tomadas na KPN, quando uma questão de direitos quase forçou a América Móvil a comprar mais ações por um preço menor para manter sua participação na empresa.

A companhia tem feito agressivas recompras de ações para apoiar o preço de suas ações neste ano. Essa estratégia vai continuar, disseram executivos na conferência.

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