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Ações europeias caem ante impasse grego e temor

A Comissão Europeia previu hoje contração na zona do euro em 2012

Índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2012 às 09h26.

Londres - As ações europeias caíam na manhã desta sexta-feira diante do fracasso dos partidos gregos em formar um governo e dos dados da China que vieram inesperadamente fracos, alimentando temores de uma desaceleração econômica global e mantendo os yields dos bônus alemães, vistos como um porto-seguro, perto das mínima recorde.

O índice FTSEUROFIRST 300, que reúne as principais bolsas europeias, operava em queda de 0,56, às 8h52 (horário de Brasília), com 1.013 pontos, puxado por ações de bancos, que foram atingidas por uma perda surpreendente de 2 bilhões de dólares de um dos principais bancos norte-americanos, o JPMorgan , numa estratégia de hedge equivocada.

No cenário político, investidores temem que os votos da população contra medidas de austeridade na Grécia e França arrastem a zona do euro de volta ao perigo, depois que empréstimos baratos do Banco Central Europeu e planos de fundos de resgate maiores aparentemente ajudaram a evitar o pior.

O rendimento dos bônus alemães rodeou a mínima recorde de 1,50 por cento, enquanto os políticos gregos enfrentam dificuldades para formar um governo de coalizão favorável ao pacote de ajuda externa ao país que garanta a liberação dos recursos necessárias para manter o país solvente.

Além disso, a Comissão Europeia previu contração na zona do euro em 2012. O euro atingiu o valor mais baixo em três meses e meio a 1,2905 dólar, e depois subiu após o líder conservador grego Antonis Samaras dar esperanças de que um acordo de coalizão seria alcançado em breve, para depois voltar a cair com novas notícias que dificultaram a formação de uma coalizão no país.

"Grande dia para a Grécia, Espanha, o euro e o setor bancário norte-americano. As notícias da noite de que nem o JPMorgan consegue controlar seus operadores significará mais regulações e menos lucros", disse Lex van Dam, gerente de hedge fund da Hampstead Capital, que gerencia 500 milhões de dólares em ativos.

Os mercados também aguardam para ouvir como a Espanha planeja apoiar os bancos do país, o que pode enviar as ações para baixo caso o plano desaponte. Espera-se que o governo espanhol apresente mais reformas para ajustar o seu problemático setor bancário, após assumir efetivamente um dos maiores bancos do país, o Bankia, no início da semana.

Londres - As ações europeias caíam na manhã desta sexta-feira diante do fracasso dos partidos gregos em formar um governo e dos dados da China que vieram inesperadamente fracos, alimentando temores de uma desaceleração econômica global e mantendo os yields dos bônus alemães, vistos como um porto-seguro, perto das mínima recorde.

O índice FTSEUROFIRST 300, que reúne as principais bolsas europeias, operava em queda de 0,56, às 8h52 (horário de Brasília), com 1.013 pontos, puxado por ações de bancos, que foram atingidas por uma perda surpreendente de 2 bilhões de dólares de um dos principais bancos norte-americanos, o JPMorgan , numa estratégia de hedge equivocada.

No cenário político, investidores temem que os votos da população contra medidas de austeridade na Grécia e França arrastem a zona do euro de volta ao perigo, depois que empréstimos baratos do Banco Central Europeu e planos de fundos de resgate maiores aparentemente ajudaram a evitar o pior.

O rendimento dos bônus alemães rodeou a mínima recorde de 1,50 por cento, enquanto os políticos gregos enfrentam dificuldades para formar um governo de coalizão favorável ao pacote de ajuda externa ao país que garanta a liberação dos recursos necessárias para manter o país solvente.

Além disso, a Comissão Europeia previu contração na zona do euro em 2012. O euro atingiu o valor mais baixo em três meses e meio a 1,2905 dólar, e depois subiu após o líder conservador grego Antonis Samaras dar esperanças de que um acordo de coalizão seria alcançado em breve, para depois voltar a cair com novas notícias que dificultaram a formação de uma coalizão no país.

"Grande dia para a Grécia, Espanha, o euro e o setor bancário norte-americano. As notícias da noite de que nem o JPMorgan consegue controlar seus operadores significará mais regulações e menos lucros", disse Lex van Dam, gerente de hedge fund da Hampstead Capital, que gerencia 500 milhões de dólares em ativos.

Os mercados também aguardam para ouvir como a Espanha planeja apoiar os bancos do país, o que pode enviar as ações para baixo caso o plano desaponte. Espera-se que o governo espanhol apresente mais reformas para ajustar o seu problemático setor bancário, após assumir efetivamente um dos maiores bancos do país, o Bankia, no início da semana.

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