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Ações asiáticas têm alta, mas setor de tecnologia pesa

Declarações da chair do Federal Reserve levantaram Wall Street e pressionaram o dólar

Bolsa de Tóquio: setores de tecnologia e telecomunicações no índice japonês Nikkei perderam terreno, fazendo com que o índice fechasse estável após um salto de 3 por cento na sessão anterior (REUTERS/Yuya Shino)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 09h00.

Sydney - As ações asiáticas subiram nesta quinta-feira após declarações da chair do Federal Reserve , o banco central norte-americano, levantarem Wall Street e pressionarem o dólar, com o volume de negociação leve antes do feriado da Páscoa.

A divulgação de resultados decepcionantes do Google e da IBM também derrubaram os papéis dessas companhias depois do fechamento do pregão e impactaram os papéis de tecnologia da região. Os setores de tecnologia e telecomunicações no índice japonês Nikkei perderam terreno, fazendo com que o índice fechasse estável após um salto de 3 por cento na sessão anterior. Às 7h53 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,34 por cento. Outros mercados tiveram altas modestas, com o australiano subindo 0,63 por cento.

A chair do Fed, Janet Yellen, disse na quarta-feira que pode levar dois anos para que se volte ao pleno emprego e que há mais risco de a inflação ficar baixa demais do que subir demais. Alcançar as metas do Fed "vai provavelmente exigir taxas de juros reais baixas por algum tempo", uma visão de política que segundo Yellen é amplamente compartilhada em muitas economias avançadas.

"Nós lemos isso como um sinal não tão sutil de que, embora o comitê tenha começado gradualmente a remover seu compromisso direto com os juros baixos e com a expansão do balanço patrimonial, o Fed não está com pressa para acelerar a tendência ou iniciar um ciclo de alta de juros", disse Michael Gapen, economista do Barclays.

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A chair do Fed, Janet Yellen, disse na quarta-feira que pode levar dois anos para que se volte ao pleno emprego e que há mais risco de a inflação ficar baixa demais do que subir demais. Alcançar as metas do Fed "vai provavelmente exigir taxas de juros reais baixas por algum tempo", uma visão de política que segundo Yellen é amplamente compartilhada em muitas economias avançadas.

"Nós lemos isso como um sinal não tão sutil de que, embora o comitê tenha começado gradualmente a remover seu compromisso direto com os juros baixos e com a expansão do balanço patrimonial, o Fed não está com pressa para acelerar a tendência ou iniciar um ciclo de alta de juros", disse Michael Gapen, economista do Barclays.

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