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Ações asiáticas caem com aumento de tensões na Ucrânia

Ações afastavam-se da máxima de mais de seis anos atingida nesta semana, após as tensões na Ucrânia estragarem o apetite de investidores por risco

Bolsa de Xangai: ás 7h47, o índice que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,17% (Qilai Shen/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2014 às 08h22.

 Tóquio - As <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/acoes">ações</a></strong> asiáticas recuaram nesta sexta-feira, afastando-se da máxima de mais de seis anos atingida nesta semana, após as tensões na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ucrania">Ucrânia</a></strong> estragarem o apetite de investidores por risco. </p> 

Wall Street fechou em baixa na quinta-feira depois que o presidente ucraniano disse que tropas da Rússia entraram em seu país em apoio a rebeldes pró-Moscou que capturaram uma importante cidade costeira, em uma escalada do conflito separatista que já dura cinco meses.

Os Estados Unidos acusaram abertamente a Rússia de enviar forças de combate para a Ucrânia e ameaçaram endurecer as sanções econômicas, mas Washington não chegou a chamar a última ação de Moscou de invasão.

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"Enquanto o motor primário das perdas em ações globais eram os acontecimentos no fronte Ucrânia/Rússia, existiam sinais crescentes de que o recente rali em ações estava começando a perder força", disse o estrategista do IG Stan Shamu em nota. "Talvez as notícias de ontem deram aos investidores uma desculpa para realizar algum lucro após um bom período em ações", acrescentou ele.

Às 7h47 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,17 por cento, recuando da máxima de 515,13 pontos de quinta-feira, o maior nível desde o começo de 2008.

O índice caminhava para uma queda na semana, porém ainda posicionado para registrar ganho de cerca de 0,3 por cento em agosto.

O índice japonês Nikkei recuou 0,2 por cento após uma série de dados fracos no Japão. O índice também viu queda na semana, levando seu recuo no mês para cerca de 1,3 por cento.

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