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Ações alemãs caem após conflito na Ucrânia afetar índice ZEW

Pesquisa refletiu distúrbios na Ucrânia e preocupação de que sanções e sanções retaliatórias entre Rússia e Ocidente podem afetar potência industrial da Europa


	Bolsa de Frankfurt: confiança de analistas e investidores da Alemanha caiu ao menor nível em mais de um ano em agosto
 (REUTERS/Ralph Orlowski)

Bolsa de Frankfurt: confiança de analistas e investidores da Alemanha caiu ao menor nível em mais de um ano em agosto (REUTERS/Ralph Orlowski)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 08h46.

Londres - A bolsa alemã recuava nesta terça-feira enquanto o principal índice europeu de ações rondava a estabilidade depois que uma importante pesquisa forneceu mais evidências de que a maior economia da região está sendo prejudicada pelo conflito na Ucrânia.

Às 8h20 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha alta de 0,06 por cento, a 1.323 pontos, após subir 1,3 por cento na segunda-feira.

O índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 caía 0,12 por cento para 3.043 pontos. O índice DAX de Frankfurt caía 0,4 por cento após a pesquisa ZEW mostrar que a confiança de analistas e investidores da Alemanha caiu ao menor nível em mais de um ano em agosto.

A pesquisa refletiu os distúrbios na Ucrânia e a preocupação de que as sanções e sanções retaliatórias entre a Rússia e o Ocidente podem afetar a potência industrial da Europa. As companhias alemãs expostas à Rússia vão desde a Adidas , a segunda maior empresa de artigos esportivos do mundo, até a operadora de aeroportos Fraport e a empresa de defesa Rheinmetall.

"A queda no ZEW confirma o risco no curto prazo para as economias da zona do euro e da Alemanha com origem na crise da Ucrânia", disse o economista do Berenberg, Christian Schulz.

"Isso não muda a perspectiva fundamentalmente positiva, no entanto. A Alemanha permanece em uma forte posição para capitalizar sobre quaisquer melhoras na confiança uma vez que a crise ucraniana saia das manchetes, e muitos países da zona do euro estão aproveitando os benefícios de suas reformas". 

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