Ação do Sarasin tem forte queda após Safra comprar participação
Papéis do banco suíço caíram 16,5% depois que o grupo brasileiro assumiu o controle da empresa
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2011 às 11h52.
As ações do banco suíço Sarasin operavam em queda acentuada nesta segunda-feira, após o anúncio na sexta-feira de que o controle da instituição foi comprado pelo brasileiro Safra.
Às 11h44 (horário de Brasília), os papéis do Sarasin recuavam 16,5 por cento, para 28,65 francos suíços.
Na sexta-feira, o grupo financeiro holandês Rabobank anunciou ter concordado em vender a participação majoritária no Sarasin para o Safra por 1,04 bilhão de francos suíços (1,13 bilhão de dólares), anulando a chance de uma aliança pretendida pelo banco suíço Julius Baer.
Embora o Safra seja legalmente obrigado a lançar uma oferta pública de aquisição pelas ações remanescentes do Sarasin no mercado, o banco disse que não pretende ampliar ainda mais sua fatia, indicando que não oferecerá mais do que o necessário aos acionistas minoritários.
Para analistas, porém, o grande perdedor é o Julius Baer. O analista Peter Thorne, da corretora independente Helvea, citou que o Julius Baer buscava uma fusão para reduzir custos.
Por outro lado, o analista Dirk Becker, da Kepler Capital Markets, disse que o Julius Baer poderá agora retomar seu plano de recompra de ações e provavelmente pagará um dividendo "decente" aos acionistas, algo mais positivo do que seria a compra do Sarasin.
As ações do Julius Baer operavam com ligeira oscilação positiva de 0,03 por cento, a 31,55 francos suíços.
As ações do banco suíço Sarasin operavam em queda acentuada nesta segunda-feira, após o anúncio na sexta-feira de que o controle da instituição foi comprado pelo brasileiro Safra.
Às 11h44 (horário de Brasília), os papéis do Sarasin recuavam 16,5 por cento, para 28,65 francos suíços.
Na sexta-feira, o grupo financeiro holandês Rabobank anunciou ter concordado em vender a participação majoritária no Sarasin para o Safra por 1,04 bilhão de francos suíços (1,13 bilhão de dólares), anulando a chance de uma aliança pretendida pelo banco suíço Julius Baer.
Embora o Safra seja legalmente obrigado a lançar uma oferta pública de aquisição pelas ações remanescentes do Sarasin no mercado, o banco disse que não pretende ampliar ainda mais sua fatia, indicando que não oferecerá mais do que o necessário aos acionistas minoritários.
Para analistas, porém, o grande perdedor é o Julius Baer. O analista Peter Thorne, da corretora independente Helvea, citou que o Julius Baer buscava uma fusão para reduzir custos.
Por outro lado, o analista Dirk Becker, da Kepler Capital Markets, disse que o Julius Baer poderá agora retomar seu plano de recompra de ações e provavelmente pagará um dividendo "decente" aos acionistas, algo mais positivo do que seria a compra do Sarasin.
As ações do Julius Baer operavam com ligeira oscilação positiva de 0,03 por cento, a 31,55 francos suíços.