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Ação do Santander deve andar na média do mercado, afirma Safra

Analistas iniciaram a cobertura das ações com uma recomendação neutra

No ano, as ações do Santander têm uma queda acumulada de 40% (Pedro Armestre/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 16h07.

São Paulo - Os analistas do banco J.Safra iniciaram a cobertura das ações do banco Santander ( SANB11 ) com a recomendação neutra e um preço-alvo de 17 reais para o final de 2012. O valor estimado confere um potencial de 32%, praticamente em linha com o esperado para o Ibovespa no mesmo período (31%). No ano, os ativos do Santander têm uma queda acumulada de 40%.

“As dificuldades para crescer em um ambiente mais desafiador aos bancos reduzem a maioria das possibilidades do Santander de diminuir a diferença de ROE (Retorno sobre o patrimônio) em relação aos concorrentes, ainda mais considerando a necessidade de aumentar a alavancagem”, afirmam os analistas Rafael Ferraz e Francisco Kops, que assinam o relatório.

Para eles, essa projeção combinada com uma ação bem precificada no múltiplo de preço sobre lucro (P/L) na comparação com as outras do setor, culminou na decisão de recomendar uma posição neutra nos papéis. “Em nossa visão, um nível de retorno sobre o patrimônio (ROE) mais convincente ou múltiplos mais descontados são necessários para indicar a compra das ações”, explicam.

As units do Santander negociam hoje a 7 vezes o preços sobre o lucro projetado para 2012, o que está praticamente em linha com a média das ações do Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, calculam os analistas. “Acreditamos que ao nível atual de preço existem melhores alternativas no setor”, dizem.

Já no múltiplo de preço da ação sobre o valor contábil (P/BV, em inglês), o banco negocia a uma vez o estimado para 2012, o que corresponde a um desconto médio de 35%. A diferença é considerada justa pelos analistas.

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“As dificuldades para crescer em um ambiente mais desafiador aos bancos reduzem a maioria das possibilidades do Santander de diminuir a diferença de ROE (Retorno sobre o patrimônio) em relação aos concorrentes, ainda mais considerando a necessidade de aumentar a alavancagem”, afirmam os analistas Rafael Ferraz e Francisco Kops, que assinam o relatório.

Para eles, essa projeção combinada com uma ação bem precificada no múltiplo de preço sobre lucro (P/L) na comparação com as outras do setor, culminou na decisão de recomendar uma posição neutra nos papéis. “Em nossa visão, um nível de retorno sobre o patrimônio (ROE) mais convincente ou múltiplos mais descontados são necessários para indicar a compra das ações”, explicam.

As units do Santander negociam hoje a 7 vezes o preços sobre o lucro projetado para 2012, o que está praticamente em linha com a média das ações do Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, calculam os analistas. “Acreditamos que ao nível atual de preço existem melhores alternativas no setor”, dizem.

Já no múltiplo de preço da ação sobre o valor contábil (P/BV, em inglês), o banco negocia a uma vez o estimado para 2012, o que corresponde a um desconto médio de 35%. A diferença é considerada justa pelos analistas.

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