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Ultrapar lidera ganhos do Ibovespa na semana; Embraer foi a que mais perdeu

Bolsa brasileira mostra pouco fôlego e termina o período perto da estabilidade; tensões vindas de fora limitaram o desempenho

Ibovespa registra desvalorização de 12% em 2011 (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2012 às 19h53.

São Paulo – Em uma semana que contou com apenas quatro pregões devido ao feriado de Corpus Christi, o Ibovespa não mostrou fôlego. O principal índice da bolsa encerrou o período próximo da estabilidade, com leve queda de 0,07%. Em 2011, Ibovespa opera no campo negativo, com uma desvalorização de 12%.

Nem mesmo a notícia de que a agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating dos títulos de dívida pública do Brasil de Baa3 para Baa2 na última segunda-feira foi suficiente para animar os investidores.

A agência justificou a elevação citando o perfil de crédito soberano consistente, os recentes ajustes políticos que devem colaborar para um cenário macroeconômico sustentável e a melhoria nos indicadores fiscais e de crescimento no médio prazo. A perspectiva continua positiva.

Lá fora, os líderes da União Europeia prometeram mais dinheiro para ajudar a Grécia a evitar a falência, desde que o Parlamento do país aprove um plano de austeridade finalizado durante negociações de último minuto com os credores internacionais.

O primeiro-ministro grego, George Papandreou, prometeu aprovar a reforma econômica radical depois que seu novo ministro das Finanças fechou um acordo com inspetores da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre aumentos adicionais de impostos e cortes de gastos públicos.

Ultrapar

As ações preferenciais da Ultrapar (UGPA4 ) despontam como destaque de ganhos do Ibovespa na semana, com uma valorização de 6,5% no período. Nos últimos 12 meses, os papéis acumulam ganhos de 31%.

Recentemente, o conselho de administração da companhia convocou os acionistas a aprovarem, durante assembleia geral prevista para ocorrer no dia 28 de junho deste ano, a conversão das ações preferenciais da empresa em ordinárias, com o intuito de que a companhia possa aderir ao Novo Mercado da BM&FBovespa.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Ultrapar informa que os acionistas irão deliberar sobre a conversão de ações preferenciais em ordinárias, na proporção de 1 para 1, além da reforma do estatuto social da empresa.

Embraer

Na ponta negativa do principal índice da bolsa nesta semana estão as ações ordinárias da Embraer ( EMBR3 ), com uma desvalorização de 4,5%. Nesta semana, investidores repercutiram a Paris Air Show, a maior feira de aviação do mundo, na qual a Embraer foi uma das participantes.

A ameaça de novos concorrentes da Embraer de Rússia, Japão e China na produção de jatos regionais não se fez presente no evento. Mesmo não sendo um competidor direto dos aviões da fabricante brasileira, parece ter sido o A320neo, da Airbus, aquele que mais provocou.

Até o início da tarde de quarta-feira na França (manhã no Brasil), a fabricante europeia aparecia como vitoriosa no salão de aeronáutica que acontece esta semana no aeroporto de Le Bourget, como amplamente previsto, com pedidos de dezenas de bilhões de dólares anunciados, a maioria deles para o A320neo, versão do seu campeão de vendas A320.

A Embraer caminha para registrar em 2011 um crescimento em sua carteira de pedidos de aviões comerciais após queda nos últimos três anos, apesar de ter anunciado menos encomendas do que alguns analistas esperavam no salão de aeronáutica Paris Air Show.

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São Paulo – Em uma semana que contou com apenas quatro pregões devido ao feriado de Corpus Christi, o Ibovespa não mostrou fôlego. O principal índice da bolsa encerrou o período próximo da estabilidade, com leve queda de 0,07%. Em 2011, Ibovespa opera no campo negativo, com uma desvalorização de 12%.

Nem mesmo a notícia de que a agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating dos títulos de dívida pública do Brasil de Baa3 para Baa2 na última segunda-feira foi suficiente para animar os investidores.

A agência justificou a elevação citando o perfil de crédito soberano consistente, os recentes ajustes políticos que devem colaborar para um cenário macroeconômico sustentável e a melhoria nos indicadores fiscais e de crescimento no médio prazo. A perspectiva continua positiva.

Lá fora, os líderes da União Europeia prometeram mais dinheiro para ajudar a Grécia a evitar a falência, desde que o Parlamento do país aprove um plano de austeridade finalizado durante negociações de último minuto com os credores internacionais.

O primeiro-ministro grego, George Papandreou, prometeu aprovar a reforma econômica radical depois que seu novo ministro das Finanças fechou um acordo com inspetores da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre aumentos adicionais de impostos e cortes de gastos públicos.

Ultrapar

As ações preferenciais da Ultrapar (UGPA4 ) despontam como destaque de ganhos do Ibovespa na semana, com uma valorização de 6,5% no período. Nos últimos 12 meses, os papéis acumulam ganhos de 31%.

Recentemente, o conselho de administração da companhia convocou os acionistas a aprovarem, durante assembleia geral prevista para ocorrer no dia 28 de junho deste ano, a conversão das ações preferenciais da empresa em ordinárias, com o intuito de que a companhia possa aderir ao Novo Mercado da BM&FBovespa.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Ultrapar informa que os acionistas irão deliberar sobre a conversão de ações preferenciais em ordinárias, na proporção de 1 para 1, além da reforma do estatuto social da empresa.

Embraer

Na ponta negativa do principal índice da bolsa nesta semana estão as ações ordinárias da Embraer ( EMBR3 ), com uma desvalorização de 4,5%. Nesta semana, investidores repercutiram a Paris Air Show, a maior feira de aviação do mundo, na qual a Embraer foi uma das participantes.

A ameaça de novos concorrentes da Embraer de Rússia, Japão e China na produção de jatos regionais não se fez presente no evento. Mesmo não sendo um competidor direto dos aviões da fabricante brasileira, parece ter sido o A320neo, da Airbus, aquele que mais provocou.

Até o início da tarde de quarta-feira na França (manhã no Brasil), a fabricante europeia aparecia como vitoriosa no salão de aeronáutica que acontece esta semana no aeroporto de Le Bourget, como amplamente previsto, com pedidos de dezenas de bilhões de dólares anunciados, a maioria deles para o A320neo, versão do seu campeão de vendas A320.

A Embraer caminha para registrar em 2011 um crescimento em sua carteira de pedidos de aviões comerciais após queda nos últimos três anos, apesar de ter anunciado menos encomendas do que alguns analistas esperavam no salão de aeronáutica Paris Air Show.

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