Ação da BM&FBovespa já incorpora um cenário ruim, dizem analistas
Deutsche Bank acredita que os preços dos papéis estão em um “nível atraente de entrada”
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2011 às 08h36.
São Paulo – A forte queda das ações da BM&FBovespa (BVMF3) desde o pico atingido em 2010, de 15,62 reais, revela a forte aversão ao risco dos investidores com o mercado brasileiro, mas também um “nível atraente de entrada”, afirma o Deutsche Bank em relatório. Os papéis terminaram a sessão de quinta-feira cotados a 9,01 reais, ou seja, 42,3% abaixo do teto.
Segundo os analistas Mario Pierry e Tito Labarta, a queda das ações em relação ao máximo atingido reflete o crescimento da interferência regulatória do governo, menores volumes e os temores de uma maior competição.
“Nós acreditamos que essa venda recente criou um nível atraente de entrada, pois o preço da ação já antecipa um recuo de 15% no volume médio diário negociado na Bovespa (para R$ 5,3 bi) e de 45% na BM&F (para 1,5 mi de contratos)”, dizem.
Os analistas ainda calculam que as ações são negociadas a 11 vezes o preço sobre o lucro esperado para 2011, perto do mínimo histórico de 9 vezes, e muito a abaixo da média histórica de 18 vezes. A recomendação de compra foi reiterada. O preço-alvo é de 16 reais, um potencial de valorização de 77,5%.
São Paulo – A forte queda das ações da BM&FBovespa (BVMF3) desde o pico atingido em 2010, de 15,62 reais, revela a forte aversão ao risco dos investidores com o mercado brasileiro, mas também um “nível atraente de entrada”, afirma o Deutsche Bank em relatório. Os papéis terminaram a sessão de quinta-feira cotados a 9,01 reais, ou seja, 42,3% abaixo do teto.
Segundo os analistas Mario Pierry e Tito Labarta, a queda das ações em relação ao máximo atingido reflete o crescimento da interferência regulatória do governo, menores volumes e os temores de uma maior competição.
“Nós acreditamos que essa venda recente criou um nível atraente de entrada, pois o preço da ação já antecipa um recuo de 15% no volume médio diário negociado na Bovespa (para R$ 5,3 bi) e de 45% na BM&F (para 1,5 mi de contratos)”, dizem.
Os analistas ainda calculam que as ações são negociadas a 11 vezes o preço sobre o lucro esperado para 2011, perto do mínimo histórico de 9 vezes, e muito a abaixo da média histórica de 18 vezes. A recomendação de compra foi reiterada. O preço-alvo é de 16 reais, um potencial de valorização de 77,5%.