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Abertura de Mercado: BCs precisam dar um horizonte sobre inflação e juros

Jefferson Laatus vê investidores preocupados com a falta de direcionamento sobre política monetária das principais economias do mundo

Jerome Powell, presidente do Fed, o banco central dos Estados Unidos | Foto: Andrew Harrer/Bloomberg (Andrew Harrer/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2021 às 09h17.

Última atualização em 19 de maio de 2021 às 11h27.

As principais bolsas do mundo recuam nesta quarta-feira, 19, enquanto investidores aguardam pela ata da última reunião do Fomc, que será divulgada às 15h de Brasília. O motivo da queda, mais uma vez, deriva de temores sobre a inflação americana. A expectativa é de que o documente traga alguma sinalização de como o Federal Reserve, (Fed, banco central dos Estados Unidos) tem avaliado os recentes índices de preços.

Embora o presidente do Fed, Jerome Powell, venha mantendo o discurso expansionista, de que a economia ainda estaria longe de uma recuperação completa, investidores temem que um aperto monetário seja necessário para segurar a alta da inflação.

"O mercado não acredita que dá para ser paciente com a movimentação de inflação que está acontecendo", comenta Jefferson Laatus, estrategista-chefe e sócio-proprietário do Grupo Laatus em Abertura de Mercado desta quarta.

Ele ainda chama atenção para o relatório divulgado ontem pela Organização das Nações Unidas (ONU), que revela que o consumo global já está 10% superior ao período pré-pandemia. "Isso gera pressão inflacionária. Então, o mercadoquer um direcionamento dos bancos centrais para pode se posicionar em cima disso. O mercado gosta de horizonte e os bancos centrais estão segurando muito esse horizonte, o que estressa bastante os investidores", afirma.

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