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A economia é a culpada pelo colapso do mercado chinês?

Há pouca evidência de que o cenário para a China tenha piorado tão dramaticamente nas últimas semanas

Investidor em Xangai, na China, em frente a painel que mostra recuo da bolsa (REUTERS/Aly Song)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 09h05.

Pequim/Xangai - O novo tombo dos mercados acionários chineses tem alimentado preocupações entre investidores globais sobre a saúde da segunda maior economia do mundo, mas há pouca evidência de que o cenário para a China tenha piorado tão dramaticamente nas últimas semanas.

A economia chinesa perdeu ímpeto constantemente em 2015 e economistas estão divididos sobre as expectativas em relação a quando ela começará a melhorar.

As vendas de automóveis e de imóveis estão mostrando sinais de vida, entretanto, e poucos preveem o tipo de "pouso forçado" que o recente tombo nos preços das ações pode sugerir.

"Creio que há pouca conexão entre a queda dos mercados acionários e a economia real", disse o economista do Standard Chartered Shen Lan.

"Na verdade, os indicadores econômicos em novembro já mostraram que a economia ganhou mais ímpeto."

A China liderou as preocupações dos investidores no começo de 2016, com uma queda de 10 por cento nas ações do país na última semana disparando uma ampla venda de ativos de maior risco.

Os principais índices acionários chineses caíram mais 5 por cento na segunda-feira.

A indústria e os investimentos, os dois motores do crescimento vertiginoso da China nas últimas três décadas, têm sofrido com uma prolongada desaceleração enquanto Pequim tenta guiar a economia para um caminho mais sustentável liderado pelo consumo doméstico.

O problema para as autoridades é que os consumidores não têm conseguido compensar rápido o suficiente a queda da demanda industrial.

"A economia provavelmente vai desacelerar mais em 2016 como resultado dos persistentes problemas de excesso de capacidade", escreveram analistas do OCBC Bank em sua perspectiva para o ano atual.

"No lado positivo, a transição para uma economia dirigida pelo consumo e serviços provavelmente vai servir de amortecedor para o crescimento da China. Portanto, esperamos que a China cresça cerca de 6,7 por cento em 2016."

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A economia chinesa perdeu ímpeto constantemente em 2015 e economistas estão divididos sobre as expectativas em relação a quando ela começará a melhorar.

As vendas de automóveis e de imóveis estão mostrando sinais de vida, entretanto, e poucos preveem o tipo de "pouso forçado" que o recente tombo nos preços das ações pode sugerir.

"Creio que há pouca conexão entre a queda dos mercados acionários e a economia real", disse o economista do Standard Chartered Shen Lan.

"Na verdade, os indicadores econômicos em novembro já mostraram que a economia ganhou mais ímpeto."

A China liderou as preocupações dos investidores no começo de 2016, com uma queda de 10 por cento nas ações do país na última semana disparando uma ampla venda de ativos de maior risco.

Os principais índices acionários chineses caíram mais 5 por cento na segunda-feira.

A indústria e os investimentos, os dois motores do crescimento vertiginoso da China nas últimas três décadas, têm sofrido com uma prolongada desaceleração enquanto Pequim tenta guiar a economia para um caminho mais sustentável liderado pelo consumo doméstico.

O problema para as autoridades é que os consumidores não têm conseguido compensar rápido o suficiente a queda da demanda industrial.

"A economia provavelmente vai desacelerar mais em 2016 como resultado dos persistentes problemas de excesso de capacidade", escreveram analistas do OCBC Bank em sua perspectiva para o ano atual.

"No lado positivo, a transição para uma economia dirigida pelo consumo e serviços provavelmente vai servir de amortecedor para o crescimento da China. Portanto, esperamos que a China cresça cerca de 6,7 por cento em 2016."

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