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8 ações para passar longe em 2013, segundo o J.P. Morgan

Ações sujeitas a intervenção federal, como Eletrobras e ALL, estão entre as que estão fora da preferência do banco americano

(Mario Vedder/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 14h48.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h13.

São Paulo - Apesar de estimar uma recuperação da bolsa brasileira em 2013, em conjunto com uma retomada da economia incentivada pelas medidas de estímulo, o J.P. Morgan listou os papéis que devem ser evitados em 2013. Ações expostas à intervenção federal, como Eletrobras e ALL, estão entre as renegadas. Marfrig, com problemas de alta alavancagem, e CSN, sofrendo com a fraca demanda global, também aparecem na lista. Clique nas fotos e veja as 8 ações para passar longe.
  • 2. ALL

    2 /10(Wikimedia Commons)

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    A ALL ( ALLL3 ), maior operadora logística da América Latina com foco em ferrovias, é uma das ações que o J.P. Morgan não confia para o próximo ano.  Os analistas acreditam que mesmo assumindo uma recuperação no ambiente macroeconômico e nos drivers específicos da empresa (como uma maior colheita na agricultura), novas intervenções do governo no setor (forçando as concessionárias a investir mais ou devolver alguns dos trechos não utilizados, por exemplo), pode pressionar a ação.  Variação no ano: -12,58%
    Recomendação: neutra
    Preço-alvo: 11,50 reais

  • 3. CSN

    3 /10

  • Também estão fora das preferências do banco as mineradoras e siderúrgicas, entre elas a CSN ( CSNA3 ). O excesso de capacidade e a intensificação da concorrência no Brasil devem manter o poder de precificação baixo para a empresa. Além disso, a perspectiva para os preços de minério de ferro é pessimista, já que a demanda global deve continuar fraca.
    Segundo os analistas, as ações parecem estar precificando um cenário otimista tanto em relação ao aço (preços), como para o minério de ferro (preços e volumes). Eles acreditam, no entanto, que no estado atual de excesso de capacidade de aço e intensificação da concorrência é pouco provável que haja qualquer espaço para aumentos de preços. Variação no ano: -22,40%
    Recomendação: abaixo da média
    Preço-alvo: 5 reais
  • 4. Eletrobras

    4 /10(Wilson Dias/Agência Brasil)

    Como a empresa mais afetada pela MP579, a Eletrobras está fora das preferências do J.P. Morgan. Segundo as previsões dos analistas, a medida afetaria negativamente 65% do Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização).  Nesta sexta-feira, uma nova MP publicada pelo governo federal melhorou um pouco a situação para a empresa. A medida permite que as empresas de transmissão de energia recebam indenizações por investimentos realizados até maio de 2000 e que não foram depreciados. O volume das indenizações ao segmento não foi informado, mas uma fonte a par do assunto disse que ficará em aproximadamente 10 bilhões de reais. Ainda assim, as ações da empresa ( ELET3 e ELET6 ) estão em queda desde 11 de setembro, quando a MP579 foi anunciada. As ações ordinárias, por exemplo, que eram negociadas perto de 20 reais antes do anúncio, hoje valem cerca de 10 reais.  Variação no ano:
    ELET3 – 56%
    ELET6 -63,3%
    Recomendação: abaixo da média para ambas
    Preço-alvo: ELET3 - 10 reais; ELET6 - 13 reais
  • 5. Marfrig

    5 /10(Gustavo Kahil/EXAME.com)

    A Marfrig ( MRFG3 ) também é uma das ações em que o J.P. Morgan não aposta. Segundo os analistas, sua alta alavancagem deve continuar impedido seu crescimento de ganhos. Eles acreditam, ainda, que há poucos catalisadores que podem fazer as ações da empresa superarem as outras do setor.  Variação no ano: +34%
    Recomendação: abaixo da média
    Preço-alvo: 10 reais
  • 6. Odontoprev

    6 /10(Divulgação)

    Competição acirrada e aumento de risco regulatório são os dois principais fatores que fazem com que a Odontoprev ( ODPV3 ) fique longe das apostas do J.P. Morgan.  Os analistas dizem estar cautelosos com a empresa visto que tem perdido participação de mercado e vem sofrendo pressões dos dentistas para aumentar os preços dos serviços prestados.  Variação no ano: +26%
    Recomendação: abaixo da média
    Preço-alvo: 12 reais

  • 7. Restoque

    7 /10(Divulgação)

    No setor varejista, a Restoque ( LLIS3 ) foi a escolhida para ficar longe. Dona de marcas de luxo como a Le Lis Blanc e a Rosa Chá, a empresa tem margens limitadas.  De acordo com a visão dos analistas, a perspectiva é de uma forte recuperação nas vendas de mesmas lojas em 2013, bem como um aumento de ganhos ao mesmo tempo que o ritmo de abertura de novas lojas desacelera.  Variação no ano: -2%
    Recomendação: abaixo da média
    Preço-alvo: 11 reais

  • 8. Rossi Residencial

    8 /10(Divulgação)

    Ao longo dos últimos quatro anos, a construtora Rossi (RSID3) tem sido negociada com desconto em relação aos seus pares, devido principalmente a decepções nos resultados.  Os analistas do J.P. Morgan não acreditam que a empresa vá se recuperar no curto prazo dado a muitas incertezas a respeito de suas práticas contábeis. Eles não veem, ainda, catalisadores positivos no curto prazo e acreditam que será preciso muito tempo para a empresa recuperar a confiança dos investidores. Variação no ano: -46%
    Recomendação: abaixo da média
  • 9. Weg

    9 /10(Germano Lüders/EXAME.com)

    Mesmo se a Weg ( WEGE3 ) crescer em linha com as expectativas de crescimento do Brasil, a empresa não é uma boa opção na opinião dos analistas do J.P. Morgan, já que há pouco espaço para expansão na margem.  Variação no ano: 46%
    Recomendação: abaixo da média
    Preço-alvo: 18 reais
  • 10. Veja agora as ações preferidas do J.P. Morgan no Brasil para 2013

    10 /10(Divulgação)

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