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5 fatos impactantes que resumem a semana do mercado

Ibovespa fechou a semana com queda acumulada de 0,59%, aos 55.572 pontos

As especulações sobre as eleições continuam mexendo com a Bovespa (Palácio do Planalto/Facebook)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2014 às 08h24.

São Paulo – A semana foi movimentada na bolsa brasileira, com o Ibovespa encerrando o período com uma queda acumulada de 0,59%, aos 55.572 pontos.

No acumulado de 2014, o principal índice da Bovespa registra uma valorização de 8%. Veja a seguir quais foram os fatos mais impactantes da semana.

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A cobiçada da semana

As ações da Marisa encerraram a semana com uma valorização acumulada de 20,4% após rumores sobre aquisições. De acordo com O Estado de S. Paulo, a varejista não está sendo apenas cobiçada pela Lojas Renner. André Esteves estaria interessado em juntar a Leader, um de seus maiores investimentos de private equity, com a rede dos Goldfarb, afirma a coluna de Sonia Racy.

Na última segunda-feira, a Lojas Renner disse que os rumores sobre uma eventual fusão da companhia com a Marisa Lojas "não têm procedência", e que não há "qualquer espécie" de negociação entre as ambas. A revista Veja publicou que as duas companhias estariam em conversas. A negativa da Lojas Renner ocorreu depois de pedido de esclarecimentos feito à empresa pela BM&FBovespa.

Semana difícil às teles

A semana foi negativa às companhias do setor de telecomunicações na Bovespa . As ações ordinárias da TIM recuaram 10,5% desde a última segunda-feira. As ações preferenciais de Oi e Telefônica perderam 4,9% e 7,7%, respectivamente.

O mercado repercutiu na terça-feira a notícia de que a Telefónica apresentou uma oferta ao grupo francês Vivendi para comprar sua filial no Brasil, a Global Village Telecom (GVT), através de uma operação avaliada em cerca de 20 bilhões de reais.

O prazo dado à Vivendi para que aceite a oferta termina em 3 de setembro e, caso seja concretizada a operação, representaria a integração da GVT à Telefônica Brasil.

A oferta tem como objetivo criar uma "plataforma única" no mercado de telefonia nacional. "Uma combinação entre a Vivo e a GVT criaria o maior operador de telecomunicações no maior mercado da América Latina, proporcionando uma plataforma única para geração de sinergias e criação de valor", diz o comunicado divulgado à imprensa pela direção da Telefônica.

Eleições

As especulações sobre as eleições continuam mexendo com a Bovespa. Os papéis de estatais voltaram a recuar forte no último pregão da semana. As ações ordinárias do Banco do Brasil, por exemplo, registravam perdas de 3%, enquanto as preferenciais da Petrobras perdiam 4%.

A presidente Dilma Rousseff, do PT, se manteve na liderança com 38% das intenções de voto em uma nova pesquisa divulgada na quinta-feira pelo Ibope para as eleições presidenciais de outubro, contra 23% do candidato Aécio Neves, do PSDB e senador pelo estado de Minas Gerais.

O ex-governador do estado de Pernambuco e candidato do PSB, Eduardo Campos, o terceiro colocado na preferência dos eleitores, teve 9% das intenções de voto, quando na última pesquisa conseguiu 8%, enquanto o pastor evangélico Everaldo Pereira, do PSC, se manteve com 3%.

Em eventual segundo turno entre os dois melhores colocados na pesquisa, Dilma e Aécio, a candidata do PT venceria com 42%, um ponto percentual a mais do que tinha em julho, contra 36% do senador mineiro, que entre ganhou três pontos entre julho e agosto.

Combustível às ações

Mesmo com a forte queda na sexta-feira, as ações preferenciais da Petrobras encerraram a semana com ganhos de 1,6%. A estatal esteve em destaque na quarta-feira, quando disparou na Bolsa.

A alta veio após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar à Reuters que haverá reajuste nos preços da gasolina em 2014, mas sem sinalizar quando isso aconteceria.

"Todos os anos tem correção do preço da gasolina, uns mais outros menos, todos os anos tem correção. Não teve nenhum ano que não teve aumento da gasolina, essa é a regra", afirmou Mantega.

Rupert Murdoch

As ações da Time Warner terminaram a semana com uma queda de 12%. A forte queda foi reflexo da notícia de que a 21st Century Fox retirou a oferta de 80 bilhões de dólares para comprar a empresa.

Em comunicado enviado ao mercado, o Rupert Murdoch, presidente-executivo da 21st Century Fox afirmou que a aproximação com a companhia sempre foi amigável e a proposta tinha mérito estratégico significativo e convincente raciocínio financeiro.

“Entretanto, a direção da Time Warner e seu Conselho recusaram-se a engajar conosco para explorar uma oferta que era altamente convincente", acrescentou.

Juntas, 21st Century Fox e a Time Warner se tornariam um colosso com uma série de redes de televisão e canais como Fox, Fox News, FX, TNT e TBS. Ainda contaria com o canal por assinatura HBO Premium e estúdios de cinema, como a 20th Century Fox e Warner Bros.

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