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3 fatores por trás do salto de até 10% da Gol nesta segunda

Ações da companhia aérea ganharam 32 centavos na máxima da sessão e já avançam mais de 40% apenas no mês de março

Avião da Gol: ações da empresa dispararam hoje na Bolsa (Divulgação)

Anderson Figo

Publicado em 28 de março de 2016 às 17h22.

São Paulo - As ações da Gol ( GOLL4 ) têm um mês azul na BM&FBovespa . Os papéis chegaram a decolar até 10,3% apenas nesta segunda-feira (28), considerando a cotação máxima no dia, o que levou o ganho acumulado em março para mais de 40%.

Apesar do alto grau de endividamento da companhia e do cenário de deterioração da economia brasileira , que reduziu a demanda por voos, ainda há pontos positivos que sustentam a valorização das ações da Gol na Bolsa .

Confira abaixo três fatores listados por EXAME.com que ajudaram os papéis da empresa a deslanchar nesta sessão.

Assessoria financeira

A Gol informou hoje que contratou a assessoria financeira PJT Partners, que vai aconselhar a companhia aérea na tomada de medidas para fortalecer sua estrutura de capital, liquidez e perfil de seu endividamento .

Ainda segundo a Gol, a PJT também vai assessorar a empresa referente a alternativas para sua dívida sem garantia colocada no exterior.

Em nota, a companhia disse que a contratação "é consistente com as medidas de otimização de sua malha aérea, alteração no cronograma de entrega de novas aeronaves, e racionalização da sua capacidade, de modo a ajustar a oferta de voos à demanda e ao atual cenário do setor".

Recomendação elevada

O JP Morgan elevou nesta segunda-feira sua recomendação para as ações da Gol de underperfom (desempenho abaixo da média do mercado) para neutra.

Os analistas Fernando Abdalla e Carlos Louro elogiaram as recentes medidas adotadas pela companhia para melhorar seu balanço e disseram que o risco de uma possível falência diminuiu.

"A recente apreciação do real deve levar a companhia a uma melhor geração de caixa", disseram. Os analistas do banco elevaram a projeção de margem ebit (relação percentual entre receita líquida e o lucro antes de juros e impostos) para 2016 a 2%.

"Toda variação de 5% nos preços dos combustíveis deve levar a uma alteração de cerca de 150 pontos-base em nossa estimativa de margem ebit, enquanto uma mudança de 5% na taxa de câmbio levaria a uma alteração de cerca de 130 pontos-base na margem operacional da Gol", afirmou o JP.

Depreciação do dólar

O dólar caiu 1,51% nesta segunda-feira, para R$ 3,626 na venda. A depreciação da moeda americana tende a beneficiar a Gol, uma vez que mais da metade do custo operacional da companhia aérea é em dólar.

Boa parte do endividamento da empresa também é em moeda americana, por isso a queda do dólar ajuda a Gol. A receita da companhia em dólar representa apenas uma pequena parte do total.

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Apesar do alto grau de endividamento da companhia e do cenário de deterioração da economia brasileira , que reduziu a demanda por voos, ainda há pontos positivos que sustentam a valorização das ações da Gol na Bolsa .

Confira abaixo três fatores listados por EXAME.com que ajudaram os papéis da empresa a deslanchar nesta sessão.

Assessoria financeira

A Gol informou hoje que contratou a assessoria financeira PJT Partners, que vai aconselhar a companhia aérea na tomada de medidas para fortalecer sua estrutura de capital, liquidez e perfil de seu endividamento .

Ainda segundo a Gol, a PJT também vai assessorar a empresa referente a alternativas para sua dívida sem garantia colocada no exterior.

Em nota, a companhia disse que a contratação "é consistente com as medidas de otimização de sua malha aérea, alteração no cronograma de entrega de novas aeronaves, e racionalização da sua capacidade, de modo a ajustar a oferta de voos à demanda e ao atual cenário do setor".

Recomendação elevada

O JP Morgan elevou nesta segunda-feira sua recomendação para as ações da Gol de underperfom (desempenho abaixo da média do mercado) para neutra.

Os analistas Fernando Abdalla e Carlos Louro elogiaram as recentes medidas adotadas pela companhia para melhorar seu balanço e disseram que o risco de uma possível falência diminuiu.

"A recente apreciação do real deve levar a companhia a uma melhor geração de caixa", disseram. Os analistas do banco elevaram a projeção de margem ebit (relação percentual entre receita líquida e o lucro antes de juros e impostos) para 2016 a 2%.

"Toda variação de 5% nos preços dos combustíveis deve levar a uma alteração de cerca de 150 pontos-base em nossa estimativa de margem ebit, enquanto uma mudança de 5% na taxa de câmbio levaria a uma alteração de cerca de 130 pontos-base na margem operacional da Gol", afirmou o JP.

Depreciação do dólar

O dólar caiu 1,51% nesta segunda-feira, para R$ 3,626 na venda. A depreciação da moeda americana tende a beneficiar a Gol, uma vez que mais da metade do custo operacional da companhia aérea é em dólar.

Boa parte do endividamento da empresa também é em moeda americana, por isso a queda do dólar ajuda a Gol. A receita da companhia em dólar representa apenas uma pequena parte do total.

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