São Paulo - Veja o que você precisa saber.
1- Valor de mercado das imobiliárias desaba no Brasil. As empresas do setor imobiliário têm sofrido na Bolsa nos últimos anos. A PDG é a que mais se desvalorizou desde 2013. Segundo um levantamento realizado pela consultoria Economatica, a companhia perdeu 3,296 bilhões de reais em valor de mercado no período.
2- Carrefour mira Brasil para IPO. O Carrefour mantém o plano de oferecer ações da filial brasileira ao mercado. Se houver condições favoráveis na economia, a operação pode acontecer em 2015.
3- Vendas do Carrefour no Brasil sobem 10,4% no 4º tri. O Carrefour reportou firme aumento das vendas da filial brasileira no quarto trimestre de 2014. De acordo com o balanço divulgado nesta manhã de sexta-feira, as vendas subiram 10,4% ante igual período de 2013 no conceito de mesmas lojas e com câmbio constante.
5- Fabricante de chips TSMC prevê expansão da produção na China. A fornecedora de chips da Apple TSMC divulgou lucro líquido recorde e disse que a proliferação de smartphones de baixo custo e com mais chips na China pode permitir que a companhia expanda sua produção no maior mercado de aparelhos do mundo.
6- Brasil tem 879 transações de fusões e aquisições em 2014. O mercado de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) brasileiro registrou um total de 879 transações no ano de 2014, número 8,25% acima dos 812 negócios realizados em 2013, segundo relatório divulgado há pouco pelaPwC.
7- Raízen suspende atividades em usina por escassez de cana. A Raízen, maior produtora de açúcar e etanol do Brasil que suspenderá as atividades da usina Bom Retiro, no interior paulista, por dois anos, devido à escassez de cana de açúcar para moagem, em meio ao tempo seco que prejudicou o desenvolvimento das lavouras desde 2014.
8- Light inaugura subestação para atender até 240 mil no Rio. A Light inaugurou uma subestação no bairro de Paciência, no Rio de Janeiro. O projeto demandou investimento de R$ 21 milhões e atenderá 240 mil pessoas.
9- Credit Suisse prevê manutenção do ritmo de fusões em 2015. O mercado brasileiro de compra e venda de participações de empresas deve manter neste ano o ritmo de 2014, apesar da estagnação da economia, apoiado principalmente pelo maior apetite de investidores estratégicos, disse um executivo do Credit Suisse.
10- Debate sobre quanto vale a BlackBerry é retomado. Quanto a BlackBerry Ltd. vale realmente? A velha pergunta está de volta. A fabricante de aparelhos móveis recebeu uma injeção de ânimo quando a Reuters, citando documentos e uma fonte não identificada, informou que a Samsung Electronics Co. se aproximou da empresa com uma oferta inicial de compra de US$ 13,35 a US$ 15,49 por ação.
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1. Bovespa
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1/22 (Germano Lüders/EXAME.com)
São Paulo – Em outubro o
Ibovespa encerrou em alta pela quarta vez no ano, mas o resultado do índice em 2013, até agora, segue em terreno negativo. Muitos papéis negociados na
Bolsa estão abaixo de seu valor patrimonial. Levantamento realizado pela Ativa Corretora mostra quais empresas estão negociando abaixo de seu valor patrimonial.
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2. 1. Eletrobras – ELET3
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2/22 (Adriano Machado/Bloomberg)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,12x
variação do papel no ano: 0,94% A Eletrobras é uma das empresas que mais ganhou valor de mercado em outubro. A variação foi de 1,3 milhão de reais. Também foi no mês passado que a empresa informou que o BNDES estava está avaliando o plano de reestruturação das distribuidoras de energia do grupo.
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3. 2. Eletrobras – ELET6
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3/22 (Adriano Machado/Bloomberg)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,21x
variação do papel no ano: 16,49% A ação é um dos destaques para quem gosta de dividendos. Nos últimos cinco anos, ela foi uma das maiores pagadoras de dividendos da Bovespa. O rendimento sobre dividendos do papel (ELET6) em cinco anos foi de 6,4% (mediana), mas o retorno sobre dividendos mais o desempenho das ações teve uma queda de 22,5% no período.
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4. 3. MMX – MMXM3
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4/22 (Divulgação/MMX)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,23x
variação do papel no ano: -84,94% No primeiro dia de novembro, a MMX anunciou a venda da sua subsidiária MMX Chile. O negócio passou para a Cooper Mining, que pode pagar até 40 milhões de dólares pela aquisição da empresa.
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5. 4. Brookfield - BISA3
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5/22 (Germano Lüders)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,24x
variação do papel no ano: -67,25% A Brookfield teve que
prestar esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre um suposto envolvimento em pagamento de propina. Em comunicado, a Brookfield informou que dispõe de evidências que comprovam recolhimentos de ISS compatíveis com os critérios previstos na legislação aplicável, tendo sido vítima de extorsão.
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6. 5. Rossi – RSID3
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6/22 (Divulgação)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,41x
variação do papel no ano: -49,45% Em outubro, a
Fitch rebaixou o rating da Rossi, com perspectiva negativa. O rating nacional de longo prazo da incorporadora passou de A(bra) para BBB+(bra). O rebaixamento da nota reflete o enfraquecimento dos indicadores de crédito da Rossi e as pressões de refinanciamento da dívida corporativa a curto prazo, segundo a Fitch.
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7. 6. PDG Realty - PDGR3
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7/22 (EDUARDO MONTEIRO)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,48x
variação do papel no ano: -45,92% Em seu balanço trimestral, a empresa reportou vendas líquidas de 276 milhões de reais, inferiores aos 480 milhões de reais do trimestre anterior. Em seu balanço, a empresa afirma que, durante os primeiros nove meses do ano,
aumentou a dívida financeira líquida.
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8. 7. Oi – OIBR4
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8/22 (Marcelo Correa/EXAME)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,53x
variação do papel no ano: -49,88%
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9. 8. Gafisa – GFSA3
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9/22 (ALEXANDRE BATTIBUGLI / EXAME)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,54x
variação do papel no ano: -39,28% No terceiro trimestre, o
lucro da Gafisa mais que triplicou. A companhia teve lucro líquido de 15,8 milhões de reais, ante resultado de 4,8 milhões no terceiro trimestre do ano passado. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda) recuou 8% na mesma comparação, para cerca de 140 milhões de reais.
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10. 9. Oi – OIBR3
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10/22 (Divulgação)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,56x
variação do papel no ano: -52,77%
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11. 10. Marfrig – MRFG3
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11/22 (Divulgação)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,56x
variação do papel no ano: -48,47%
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12. 11. Eletropaulo – ELPL4
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12/22 (Divulgação/Facebook)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,60x
variação do papel no ano: -43,79% A distribuidora de energia divulgou resultados trimestrais superiores às expectativas de analistas. A Eletropaulo teve lucro líquido de 27 milhões de reais no terceiro trimestre – ante um lucro de 500 mil reais no mesmo período de 2012. Alguns analistas previam até prejuízo para a empresa no período.
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13. 12. Copel - CPLE6
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13/22 (Divulgação)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,64x
variação do papel no ano: -4,40% Em outubro, a Copel apresentou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) seu
plano de ação para o reequilíbrio financeiro e sustentabilidade econômica do segmento de distribuição. A estratégia prevê a redução de custos (pessoal, materiais, serviços e outros) de 6% ao ano, entre 2013 e 2017, com diminuição de 300 milhões de reais nos custos operacionais até 2015. Segundo o comunicado da companhia, a maior contribuição virá do programa de demissão voluntária.
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14. 13. Usiminas – USIM3
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14/22 (Domingos Peixoto/EXAME)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,67x
variação do papel no ano: -17,12% O balanço do terceiro trimestre da Usiminas trouxe o primeiro resultado positivo em sete trimestres. A Usiminas encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de 115 milhões de reais. O
volume de aço vendido, por sua vez, diminuiu no período a queda chegou a 10,5% ante o terceiro trimestre de 2012. Ante o trimestre imediatamente anterior o volume ficou estável.
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15. 14. Santander – SANB11
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15/22 (Leon Neal/AFP)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,68x
variação do papel no ano: 3,35% No terceiro trimestre, o
lucro do Santander caiu 6,8%, chegando a 1,407 bilhão de reais, em linha com a expectativa dos analistas.
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16. 15. BR Properties - BRPR3
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16/22 (Guilherme Costa/Divulgação)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,69x
variação do papel no ano: -31,68% O resultado da BR Properties, reportado no começo do mês, mostrou que a
empresa teve lucro trimestral dentro do esperado, mas com uma piora na renegociação de contratos, o que levou o mercado a piorar as perspectivas para a companhia.
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17. 16. Cesp - CESP6
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17/22 (CESP/Divulgação)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,69x
variação do papel no ano: 21,60% Em outubro, a Cesp foi uma das
empresas que mais perdeu valor de mercado, segundo levantamento realizado pela Economática. No último dia do mês, o valor de mercado da empresa era de 7,21 bilhões de reais – a perda no período foi de 182 milhões de reais.
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18. 17. Usiminas – USIM5
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18/22 (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,73x
variação do papel no ano: -1,80%
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19. 18. Petrobras – PETR3
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19/22 (Divulgação/Petrobras)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,73x
variação do papel no ano: -2,41% A Petrobras divulgou seu balanço em outubro, mas o que impulsionou mesmo a alta do papel em alguns dias foi a
expectativa de reajuste nos combustíveis. A ação está entre as
preferidas do mercado para o mês de novembro, junto com Vale e Itaú.
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20. 19. Petrobras – PETR4
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20/22 (REUTERS/Sergio Moraes)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,76x
variação do papel no ano: 4,62%
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21. 20. Gerdau – GOAU4
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21/22 (Miriam Fichtner/Pluf Fotos)
múltiplo preço / valor patrimonial: 0,86x
variação do papel no ano: 1,22%
A Gerdau teve um lucro acima do esperado no terceiro trimestre. O lucro líquido no período cresceu 57% sobre o resultado de igual período de 2012. O valor foi de 642 milhões de reais. Segundo a empresa, o desempenho foi impulsionado por maiores vendas e preços de aço no Brasil, mas contido pela fraqueza nas operações nos Estados Unidos.
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22. Veja agora as ações que valiam centavos
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22/22 (Getty Images)