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Revisão da Moody's vai rebaixar dívida de 87 bancos da UE; JPMorgan prevê escalada na crise do euro

David Ebersman, vice-presidente financeiro do Facebook, discutiu a circulação pública de ações com banqueiros do Vale do Silício (Justin Sullivan/Getty Images)

David Ebersman, vice-presidente financeiro do Facebook, discutiu a circulação pública de ações com banqueiros do Vale do Silício (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 08h31.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Revisão da Moody's vai rebaixar dívida de 87 bancos da UE. A agência de classificação de risco Moody's informou que está revisando dívidas de 87 bancos europeus para possível rebaixamento. A agência diz que, com a crise no bloco, os governos da região estão tendo dificuldades para dar suporte aos bancos em questão.

2 - Mercado europeu é pressionado por preocupação com ratings. Com pressões sobre as autoridades para resolverem a crise da dívida, as ações dos bancos recuavam 0,50%, após alta de 5,7% no último pregão. O jornal francês La Tribune noticiou que a Standard & Poor's pode mudar para negativa a perspectiva da nota de crédito da França, enquanto a Moody's disse que pode rebaixar a dívida subordinada de 87 bancos de 15 países por temer que os governos estejam muito sem dinheiro para salvá-los.

3 - Sobe custo de seguro da dívida soberana europeia. Por volta das 6h30 (de Brasília), o spread (prêmio) dos swaps de default de crédito (CDS) de cinco anos da Alemanha subia 2 pontos-base, para 113 pontos-base, a 3 pontos-base do recorde de 116 pontos-base atingido no dia 25, segundo dados da Markit. O spread dos CDS de cinco anos da França aumentava 5 pontos-base, para 240 pontos-base.

4 - JPMorgan prevê escalada na crise do euro. O cenário do banco mostra que a economia do euro entrará em recessão, o que tornará difícil o cumprimento de metas fiscais e a implementação de reformas estruturais.

5 - Inflação medida pelo IGP-M desacelera pouco. A inflação medida pelo IGP-M desacelerou levemente. O indicador subiu 0,50% em novembro, após avançar 0,53% em outubro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE-Projeções (entre 0,40% e 0,55%), mas foi superior à mediana das projeções (0,46%).


6 - Copom realiza última reunião do ano para ajustar Selic. O Banco Central fará uma avaliação das variáveis que possam influenciar a inflação, sem prejuízo do crescimento, e definirá a taxa que vai vigorar nos próximos 45 dias. A expectativa dos analistas financeiros da iniciativa privada é de redução da taxa Selic para 11% ao ano, próxima dos 10,75% do fim de 2010.

7 - Japão: taxa de desemprego sobe a 4,5% em outubro. Em outubro havia 2,88 milhões de desempregados no Japão, com queda de 13,8% em relação ao mesmo período de 2010, para uma população ativa que diminuiu 0,3%, totalizando 62,64 milhões de pessoas.

8 - Hering aposta na Colômbia em expansão internacional. "Fora do Brasil, a Colômbia é um dos principais mercados disponíveis, com muito potencial para expansão... Acreditamos que, no curto prazo, deve ser um dos principais mercados para a empresa", disse à Reuters na segunda-feira o diretor comercial da varejista têxtil, Ronaldo Loos.

9 - Bolsas asiáticas seguem em alta; Hong Kong ganha mais 1,2%. As esperanças de que os políticos irão tomar atitudes para conter a crise do euro e as medidas adotadas por Pequim para apoiar a indústria estimularam as compras. Bolsa de Tóquio sobe 2,3% com plano para Europa.

10 - Fitch rebaixa a perspectiva do rating americano de estável para negativa. “A economia americana continua uma das mais produtivas no mundo, refletida em níveis de receitas por pessoa que são substancialmente maiores que os outros grandes pares AAA”, afirma a agência em uma nota assinada pelo analista David Riley.

Bônus: Facebook deve lançar IPO de US$ 10 bilhões entre abril e junho de 2012. Segundo matéria do Wall Street Journal com fontes próximas a negociação, a rede social irá entrar na bolsa de valores no primeiro semestre do ano que vem.

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