Mercados

10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

O alívio no temor de recessão e crise nuclear no Japão, a terceira maior economia do mundo, ajuda a valorizar as bolsas de valores ao redor do mundo

Vale supera Rio Tinto no mercado de dívida com cobre e níquel (Agência Vale)

Vale supera Rio Tinto no mercado de dívida com cobre e níquel (Agência Vale)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2011 às 09h07.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Agenda: prévia do IGP-M e balança comercial da Europa. Em dia de poucos indicadores, os investidores estarão atentos à divulgação da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de março, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e aos dados de conta corrente e balança comercial da zona do euro. No calendário corporativo, não está prevista a divulgação de balanços no Brasil, na Europa ou nos Estados Unidos que possam ter impacto nos mercados.

2 – Mercados: Iene despenca com G-7 e petróleo sobe com Líbia. O iene despencou após atuação dos países do Grupo dos Sete para frear a valorização da moeda japonesa causada pelo terremoto. O alívio no temor de recessão e crise nuclear na terceira maior economia do mundo ajuda a valorizar as bolsas. O petróleo e o ouro sobem após a Organização das Nações Unidas aprovar intervenção militar na Líbia e com a escalada do conflito no Bahrein. No Brasil, hoje sai indicador de inflação. Os juros subiram ontem com a alta das commodities, que prossegue hoje, e o dólar reagiu com a expectativa de medidas.

3 – Ásia: bolsas terminam a jornada em alta; Tóquio sobe 2,7%. Com a redução dos temores sobre a crise nuclear no Japão, os mercados da Ásia se recuperaram nesta sexta-feira. Também pesaram a alta em Wall Street e a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião. Uma modesta amenização da emergência nuclear também ajudou o índice Nikkei 225 a ganhar 244,08 pontos, ou 2,7%, para fechar aos 9.206,75 pontos.

4 – G7 acalma mercados, mas decisão da ONU afeta petróleo. A decisão dos líderes financeiros do G7 de intervir conjuntamente no mercado cambial, a fim de controlar o iene e acalmar investidores nervosos com a situação nuclear japonesa, repercutia positivamente nas principais praças financeiras internacionais nesta sexta-feira, enquanto a autorização da ONU de uma zona de exclusão áerea sobre a Líbia e de "todas as medidas necessárias" elevava o petróleo.

5 – Japão planeja emitir US$ 124 bi em bônus por terremoto. O governo japonês está planejando emitir mais de 10 trilhões de ienes, ou 124 bilhões de dólares, em bônus emergenciais para financiar os gastos com as vítimas de desastres depois do devastador terremoto da semana passada, informou o jornal Sankei na sexta-feira (horário local).

6 – Tombini vê riscos com Oriente Médio e terremoto no Japão. O presidente do Banco Central Alexandre Tombini disse que as incertezas originadas com o terremoto no Japão e a instabilidade política no Oriente Médio são “fatos novos” que precisam ser levados em conta pelo Comitê de Política Monetária. O tremor de 9 graus seguido de tsunami que devastaram algumas cidades japonesas este mês tem um efeito incerto nos preços das commodities, cadeia fornecedora e taxas de câmbio, disse Tombini num pronunciamento a banqueiros ontem em São Paulo.

7 – Vale supera Rio Tinto no mercado de dívida com cobre e níquel. A maior produtora mundial de minério de ferro está batendo a rival Rio Tinto no mercado de dívida. A mineradora brasileira duplicou a produção de cobre e níquel, o que ajudou a reduzir sua dívida em relação ao lucro. O avanço de 2,8%, no mês até 16 de março, nos títulos em dólar da Vale com vencimento em 2019 se compara a um ganho de 2,2% para os títulos da Rio Tinto, e a uma alta de 2,1% nos papéis de empresas globais de metal, mineração e aço acompanhados pelo Bank of America Merrill Lynch.

8 – CCR tem lucro de R$ 671,7 mi em 2010, queda de 5,2%. A empresa de concessões rodoviárias CCR teve lucro líquido de 671,7 milhões de reais em 2010, queda de 5,2% na comparação com 2009, apesar do aumento superior a 20% da receita e de alta expressiva da geração de caixa. Segundo a CCR, a queda no lucro "deveu-se principalmente ao aumento em despesas financeiras, consequência do maior estoque da dívida e ajuste da provisão de manutenção, além da maior da taxa de amortização".

9 – Hypermarcas aprova emissão de R$ 400 milhões em debêntures. A Hypermarcas aprovou a emissão de 400 milhões de reais em debêntures, segundo comunicado enviado na noite de ontem (17) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com a companhia, serão emitidas 400 debêntures com valor nominal unitário de 1 milhão de reais que serão divididas em duas séries, cada uma com 200 debêntures.

10 – Rossi Residencial pode comprar controle da Even, diz jornal. A Even, construtora focada no mercado residencial com receita anualizada de R$ 1,7 bilhão em 2010 e valor de mercado de R$ 1,9 bilhão, está em fase avançada de negociações para a venda do controle. O nome mais cotado para adquirir a companhia é a Rossi Residencial, segundo informa hoje o Valor Econômico. A união das duas empresas forma a quarta maior incorporadora em valor de mercado, avaliada em R$ 5,5 bilhões, atrás de PDG, MRV e Cyrela. A receita líquida anualizada até setembro das duas companhias soma R$ 4 bilhões, atrás apenas de Cyrela (R$ 4,7 bilhões) e muito perto da PDG (R$ 4,1 bilhões).

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