São Paulo – Veja o que você precisa saber nesta segunda-feira.

1. Petrobras foi espionada por agência dos EUA

A Petrobras, uma das maiores empresas do Brasil, foi espionada pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A denúncia foi feita em reportagem veiculada no "Fantástico" da TV Globo, neste domingo. As informações vieram de documentos vazados pelo ex-analista da NSA, Edward Snowden. Além da Petrobras, aparecem listados como alvos o Google, a diplomacia francesa e a rede Swift, que regula transações financeiras internacionais.

2. Economistas elevam previsão de Selic a 9,75% neste ano

O Boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central mostra que economistas de instituições financeiras elevaram a perspectiva para a Selic neste ano a 9,75%, ante 9,5% na semana anterior. Para 2014, a projeção para a taxa básica de juros permaneceu em 9,75%.

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi elevada a 2,35%, ante 2,32% na pesquisa anterior. Em relação à inflação, os economistas reduziram ligeiramente a projeção para o IPCA em 2013 a 5,82%, ante 5,83%.

3. Vodafone pode falhar em comprar Kabel Deutschland

A Vodafone pode não conseguir a aprovação de 75% dos acionistas necessária para fechar a compra da Kabel Deutschland, a maior operadora a cabo da Alemanha. A Vodafone negociou o pagamento de 7,7 bilhões de euros (10,13 bilhões de dólares) pela Kabel Deutschland em junho, com um prêmio próximo de 40% sobre o fechamento do papel antes de seu interesse pelo negócio ter surgido pela primeira vez.

4. Participação de Eike na OGX cai a 50,16%, diz petroleira

A petroleira OGX informou na sexta-feira, em comunicado ao mercado, que o controlador Eike Batista detém atualmente 50,16% do capital social total da empresa e que no momento não pretende se desfazer de mais ações. Eike vendeu cerca de 7% do capital social da empresa desde 28 de agosto, em um processo que, segundo a empresa, visa o aperfeiçoamento da sua estrutura de capital.

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5. Audi tem alta de 10% nas vendas em agosto

A Audi, marca premium da Volkswagen, afirmou ter vendido mais de um milhão de veículos nos primeiros oito meses do ano. A venda representa um aumento de 7,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, impulsionada por um salto de 20% nos volumes na China.

6. Ações da Fiat sobem, CEO deixa de ir ao salão de Frankfurt

Nesta segunda-feira, operadores especulavam sobre um negócio como a possível razão para o presidente-executivo Sergio Marchionne não ir ao salão do automóvel de Frankfurt. Um operador em Milão disse que a ausência foi vista como uma surpresa dada a importância do evento – e que Marchionne poderia estar envolvido em negociações com um fundo para obter um acordo sobre a compra da participação na Chrysler que a Fiat ainda não detém.

7. IPC-S acelera alta para 0,25% na 1ª quadrissemana do mês

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou para uma alta de 0,25% na primeira quadrissemana de setembro. Em agosto, a alta havia sido de 0,20%. O destaque ficou para o grupo Alimentação, que atingiu avanço de 0,30% ante alta de 0,17% na apuração anterior.

8. Meta oficial da China para o PIB de 2014 pode cair a 7%

O governo da China pode diminuir a sua meta oficial de crescimento do PIB para 7% em 2014 e em 2015, segundo o pesquisador do Ministério das Finanças, Jia Kang.

Já os dados de inflação moderada divulgados hoje ampliaram a série de dados de agosto que sugerem que a economia da China pode estar deixando para trás a desaceleração, impulsionada por medidas de apoio e sinais de melhora na demanda por exportação.

9. Bolsas asiáticas fecham em alta com China

Nesta segunda-feira, os mercados de ações da Ásia fecharam em alta, após a divulgação de resultados positivos de indicadores da China. Em Sydney, as ações avançaram depois que a eleição federal australiana resultou no primeiro governo conservador do país em seis anos.

10. Brasil enviará missão para debater dívida bruta com FMI

O governo brasileiro vai enviar uma missão técnica a Washington nos próximos dias para aprofundar a discussão com o FMI sobre a proposta de mudança no conceito da dívida bruta. Pelos critérios do FMI, a dívida bruta do setor público brasileira era equivalente a 68% do PIB no fim do ano passado, ante dado calculado pelo Banco Central de 58,7%.

Com Estadão Conteúdo e Reuters