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10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

Tentativas governamentais para acalmar os mercados impulsionam as altas nas principais bolsas da Europa e nos futuros de Wall Street

O grupo EBX, controlado pelo bilionário Eike Batista, deve fechar acordos para converter três petroleiros em 2011 (Daniela Dacorso)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 09h17.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Agenda: saem IPC da Fipe e dados de atividade nos EUA. Os investidores estarão atentos à divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do município de São Paulo, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, e aos dados da indústria dos Estados Unidos. No calendário corporativo brasileiro, a Braskem divulga resultados pela manhã. Nos Estados Unidos, FedEx e Nike apresentam seus balanços. Na Europa, não está prevista divulgação de números que possam ter impacto nos mercados.

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2 - Mercados: aposta em reunião do G-7 sobre Japão puxa bolsas. As bolsas europeias e os futuros americanos sobem com aposta de que a reunião do Grupo dos Sete, amanhã, ajudará a acalmar o mercado sobre o impacto da crise nuclear no Japão. O iene sobe pelo quinto dia com a expectativa de repatriação de recursos e especulações de que o governo japonês adiará intervenções no câmbio. O dólar subiu nos dois últimos dias contra o real. O Índice de Preços ao Consumidor do município de São Paulo desacelerou mais do que o esperado até o dia 15 de março, para 0,3%. Dados de atividade saem hoje nos Estados Unidos.

3 – Otimismo sobre Japão reduz perdas nas bolsas da Ásia. A maior parte das bolsas da Ásia fechou em queda, mas a expectativa de que o Japão consiga resfriar os reatores da usina nuclear Daichii, em Fukushima, fez com que alguns mercados saíssem das mínimas para encerrar perto da estabilidade. A Bolsa de Tóquio fechou em queda pela terceira vez nas últimas quatro sessões. O índice Nikkei 225 perdeu 131,05 pontos, ou 1,4%, e fechou aos 8.962,67 pontos, depois de ter fechado em alta de 5,7% na quarta-feira.

4 – BC do Japão injeta mais US$ 63 bilhões para acalmar os mercados. O Banco Central do Japão (BOJ, na sigla em inglês) injetou 5 trilhões de ienes (US$ 63 bilhões) na economia em mais uma medida para proteger o sistema bancário do país, principalmente após a moeda local (iene) ter atingido seu maior nível frente ao dólar desde a Segunda Guerra Mundial, cotada a 76,25 ienes por cada unidade de dólar.

5 – G7 vai tentar acalmar mercados em meio à crise no Japão. Os líderes financeiros das maiores economias do mundo (G7) terão uma reunião na sexta-feira sobre formas de acalmar os mercados globais em meio à crise no Japão. A ameaça de desastre nuclear após um terremoto e um tsunami atingirem o país abateu o humor nos mercados internacionais, derrubando ações e outros ativos de risco.

6 – Ganho do real mostra que IOF prendeu dinheiro japonês no Brasil. O Imposto sobre Operações Financeiras, que foi triplicado no ano passado para afastar o capital estrangeiro, pode estar desencorajando investidores japoneses de tirar dinheiro do Brasil após o terremoto da semana passada, de acordo com negócios no mercado de câmbio. O Brasil é o quarto maior mercado externo para investidores individuais japoneses, logo atrás da Austrália.

7 – Mercado está preocupado com aceleração da economia. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), um termômetro mensal do ritmo da economia, acelerou em janeiro, registrando alta de 0,71% em comparação com dezembro. O resultado surpreendeu o mercado e renovou as preocupações sobre o ritmo da economia e seu impacto na taxa de inflação, bem como as dúvidas sobre os impactos das medidas de aperto no crédito no controle do nível de atividade. Em dezembro, o IBC-Br havia crescido apenas 0,10% em relação ao mês anterior.

8 – Exclusivo: Maria Fernanda Coelho pode deixar a Caixa. Voltaram circular rumores no Palácio do Planalto dando conta que a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, estaria para deixar o cargo em breve. Sua sucessora seria Clarice Coppetti, vice-presidente de TI do banco. Mas se depender da presidente Dilma Rousseff, Maria Fernanda fica onde está. Além de gostar do desempenho dela, Dilma avalia que o motivo do desgaste da executiva – a compra de parte do então encrencado Banco Panamericano pela Caixa em 2010 – não foi sua culpa.

9 – EBX deve fechar acordos para converter três petroleiros em 2011. O grupo EBX, controlado pelo bilionário Eike Batista, planeja fechar acordos este ano para converter três navios petroleiros em embarcações de produção e armazenamento de óleo. A empresa está em curso com o desenvolvimento de campos de petróleo na América do Sul. O primeiro contrato deve ser fechado até o final do mês e dois outros devem sair no segundo semestre deste ano, disse hoje em Cingapura, Anna Kac, gerente-executiva de engenharia da OSX Brasil, subsidiária do EBX para serviços de petróleo e embarcações, segundo noticiou a Bloomberg.

10 – Alimentos mantêm queda e inflação em SP desacelera. A inflação ao consumidor em São Paulo desacelerou em meados do mês, devido a menores variações de uma série de produtos. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,36 por cento na segunda quadrissemana de março, ante 0,44% na primeira, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira.

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