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10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

Desemprego fica estável em maio; Moody's reavalia nota de risco do Brasil


	A  Moody's está avaliando a possibilidade de mudança na perspectiva do rating do Brasil
 (Reprodução)

A  Moody's está avaliando a possibilidade de mudança na perspectiva do rating do Brasil (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 10h13.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.

1- Desemprego fica estável em maio, em 5,8%. A taxa de desemprego em maio foi de 5,8%, mesmo nível registrado em abril e em maio de 2012, informou na manhã desta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). No mês passado, a população desocupada foi de 1,4 milhão de pessoas e a ocupada de 23 milhões. 

2- Moody's reavalia nota de risco do Brasil. O vice-presidente da Moody'’s, Mauro Leos, admitiu que a agência de classificação de risco está avaliando a possibilidade de mudança da perspectiva da nota de crédito do Brasil, e sinalizou que pode haver uma piora na perspectiva. 

3- Brasil vai retomar crescimento robusto, diz Tombini. O Brasil será capaz de superar a atual desaceleração econômica e retornará a um crescimento robusto, enquanto segue de olho nas saídas de capital, disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, segundo um diário alemão.

4- Banco Central decreta liquidação extrajudicial do Banco BVA. O Banco Central (BC) decretou, a liquidação extrajudicial no Banco BVA S.A., que estava sob intervenção desde 19 de outubro de 2012. Ela foi assinada pelo presidente do BC, Alexandre Tombini. 

5- Eike Batista desiste de OPA da CCX por condições do mercado. A piora das condições do mercado levou o empresário Eike Batista a desistir da oferta pública de ações da CCX, companhia de carvão do grupo EBX. Em fato relevante enviado ao mercado nesta quarta-feira, a CCX diz ter recebido comunicado de Eike, controlador da companhia, que menciona a desistência e o "cenário de crescente deterioramento das condições do mercado acionário brasileiro, inclusive quanto à CCX e demais companhias envolvidas na oferta". 


6- Ibovespa cai ao menor nível desde abril de 2009 após Fed. O principal índice brasileiro de ações caiu forte nesta quarta-feira, fechando no menor patamar desde abril de 2009, após o chairman do Federal Reserve dizer que o banco central dos EUA pode começar a reduzir seu programa de estímulos no fim de 2013. O Ibovespa perdeu 3,18 %, a 47.893 pontos, fechando perto da mínima intradiária, de 47.838 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,75 bilhões de reais. 

7- Dólar dispara a R$ 2,22 após Bernanke indicar menor estímulo. O dólar disparou ante o real e fechou em alta pela quarta sessão consecutiva, indo ao patamar de 2,22 reais pela primeira vez em mais de quatro anos e sem atuação do Banco Central, após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, sinalizar que pode reduzir o programa de estímulo da autoridade monetária norte-americana ainda neste ano.

8- PMIs da Alemanha apontam para estagnação no 2º trimestre. O setor privado alemão mostrou crescimento pelo segundo mês consecutivo em junho, mas os novos negócios caíram, mostrou a pesquisa Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, sugerindo que a maior economia da Europa não expandiu no segundo trimestre. 

9- Oi tem promessa de dividendos bilionários colocada em risco. A Oi SA corre o risco de descumprir a promessa de pagar R$ 2 bilhões em dividendos este ano. A maior operadora de telefonia fixa do país se comprometeu a pagar R$ 1 bilhão em agosto se encerrasse este trimestre com relação dívida líquida/Ebitda menor que 3, abaixo dos 3,05 registrados em março. Com o final de junho se aproximando, a empresa precisa de ajuda da Anatel, que tem de aprovar um acordo da companhia para vender suas torres de transmissão, o que poderia trazer aproximadamente R$ 1 bilhão aos cofres da Oi. 

10- China e Fed derrubam bolsas asiáticas. Os mercados de ações da Ásia fecharam em queda nesta quinta-feira, em meio a preocupações na região sobre o crescimento econômico da China e a possível redução do programa de compra de bônus do Federal Reserve, dos EUA. 

Com Agência Brasil, Bloomberg, Estadão Conteúdo, Reuters.

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